O que estuda a nutrição esportiva

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Com o passar dos anos, notamos entre praticamente todas as competições esportivas a superação de marcas e quebra de recordes. Esse feito que é conquistado pelos atletas não é por acaso, ele é fruto do avanço em uma série de técnicas e estudos, principalmente os que envolvem a nutrição esportiva.

Área que podemos classificar como sendo relativamente nova — já que as primeiras publicações científicas datam de meados dos anos 30 —, a formação em nutrição esportiva atrai a atenção de muitos estudantes, principalmente aqueles que gostam de biologia e esportes.

Mas, você já sabe o que é nutrição esportiva e o que faz esse profissional? Continue a leitura e descubra!

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Nutrição esportiva é a parte da ciência que alinha conhecimentos de nutrição e educação física. Em outras palavras, é a área que tem como principal objetivo utilizar meios fisiológicos e bioquímicos para o aumento do desempenho físico em uma determinada atividade esportiva.

Esse campo de estudos surgiu primeiramente na Suécia, por volta de 1930, com o aprofundamento de análises sobre o metabolismo do carboidrato e da gordura em nosso corpo.

Entretanto, foi somente 35 anos depois que atletas e treinadores do mundo inteiro passaram a considerar com mais seriedade os efeitos de uma boa alimentação nos resultados obtidos.

Nesse contexto, historicamente falando, a primeira competição mundial em que a nutrição esportiva ganhou destaque foram os Jogos Olímpicos de Verão de 1968, sediados no México.

O que faz um nutricionista esportivo?

A função de um nutricionista esportivo é,basicamente, identificar as demandas energéticas e metabólicas que cada atividade física exige e associá-las aos nutrientes mais adequados para a sua reposição.

Tudo isso considerando ainda fatores individuais de cada atleta, tais como massa corporal, percentual de gordura, massa muscular, altura, pressão cardiovascular, entre outros.

Além disso, também são responsabilidades desse profissional:

  • receitar dietas personalizadas para os atletas, baseadas, principalmente, nas exigências do esporte e no perfil biológico do esportista;
  • identificar a carência de nutrientes na alimentação do atleta;
  • elaborar estratégias que envolvam práticas de alimentação para o aumento do desempenho no esporte, como horários específicos para comer, definição da quantidade de macro e micronutrientes, entre outros;
  • garantir um equilíbrio nutricional no corpo do atleta, elevando o seu desempenho em atividades físicas, sem comprometer a sua saúde fisiológica;
  • organizar a reposição energética do atleta de acordo com a carga horária diária de treinos, bem como receitar ingestão de proteínas para a recuperação muscular.
O que estuda a nutrição esportiva
O que estuda a nutrição esportiva

Como me tornar um nutricionista esportivo?

Para se tornar um nutricionista esportivo, o profissional precisa, primeiramente, ingressar em um curso superior de Nutrição e, posteriormente, procurar por especializações na área, que podem ser tanto lato sensu quanto stricto sensu.

Graduação em Nutrição

Formação que exige, em média, quatro anos e meio de estudos — ou nove semestres letivos, a depender da universidade —, a graduação em Nutrição precisa ser realizada em uma universidade reconhecida pelo MEC.

Vale lembrar que esse curso, mesmo sendo focado na ciência do alimento, é uma área abrangente, ou seja, o tema nutrição esportiva é estudado durante a graduação, contudo, não é aprofundado a ponto de oferecer bagagem suficiente ao estudante.

Pós-graduação em nutrição esportiva

A especialização nessa área é feita com o ingresso em um curso de pós-graduação, no qual o profissional terá a oportunidade de aumentar a complexidade dos estudos acerca da relação existente entre alimentação e desempenho no esporte.

Pós-graduação stricto sensu

Essa modalidade é mais conhecida no meio acadêmico por ser a responsável por titular estudantes como sendo mestres, após dois anos de pesquisa, e doutores, após quatro anos de pesquisa, no mínimo.

Pós-graduação lato sensu

Já a pós-graduação lato sensu tem um caráter menos acadêmico e mais profissional, voltada quase majoritariamente para quem deseja ingressar no mercado de trabalho.

Em relação à duração, a lato sensu é mais curta, variando de três meses a um ano, conforme o programa da instituição de ensino fornecedora do curso.

Onde estudar?

Há muitas universidades no país que oferecem o curso de Nutrição, entre elas podemos destacar:

  • Universidade Federal da Bahia (UFBA);
  • Universidade Federal do Ceará (UFC);
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
  • Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP);
  • Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
  • Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
  • Universidade Federal do Paraná (UFPR);
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
  • Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG);
  • Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP);
  • Universidade de São Paulo (USP);
  • Universidade de Brasília (UNB);
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Como é o mercado de trabalho?

O mercado de trabalho para esse profissional vem crescendo consideravelmente nos últimos anos, principalmente com o aumento da competitividade esportiva existente entre as equipes atléticas.

Desse modo, um nutricionista esportivo pode trabalhar com:

  • clubes que tenham equipes de esporte, tais como futebol, vôlei, handebol, basquete, natação, entre outras atividades;
  • clínicas especializadas em saúde esportiva;
  • consultorias, auxiliando, de forma particular, atletas e equipes específicas;
  • saúde pública, atuando em hospitais e centros de saúde públicos.

Nutrição esportiva: salário

O salário de um nutricionista esportivo pode variar consideravelmente conforme são os seus anos de experiência no mercado.

Contudo, a Federação Nacional dos Nutricionistas – FNN estipula uma remuneração mínima para esse profissional conforme a sua jornada de trabalho, que são de R$ 2.770,00 para 44 horas semanais de trabalho.

Sendo assim, após a leitura deste post, podemos afirmar com propriedade que a nutrição esportiva é uma ciência imprescindível para o aumento do rendimento de qualquer atleta. É importante frisar, ainda, que essa área é relativamente nova, ou seja, ainda há poucos profissionais capacitados disponíveis no mercado de trabalho.

Gostou de aprender um pouco mais sobre a área da Nutrição? Então, veja agora como os nutrientes e a saúde alimentar podem se relacionar com a Medicina!

Ter uma alimentação equilibrada e aliada à prática regular de exercícios físicos é uma das receitas para quem busca uma vida mais saudável. Mas é partir daí que surgem as dúvidas, como o que comer, quantas vezes fazer atividades físicas, que tipo de comida incluir no cardápio e como tomar suplementos, entre outras coisas. Todos esses questionamentos podem ser respondidos indo a um especialista da nutrição esportiva.

Esse é o profissional indicado para quem quer melhorar o desempenho físico e também busca equilibrar o consumo de nutrientes, como carboidratos, lipídios, gorduras e proteínas. Ele pode ser encontrado em clubes, academias, agremiações ou até em um consultório particular.

Quer saber mais sobre esse ramo? Neste texto, falaremos sobre a profissão, o mercado de trabalho na área e ainda como fazer para se formar nesse nicho. Continue a leitura e aprenda!

O que faz um profissional da nutrição esportiva?

Essa é a área que está relacionada tanto à Nutrição, quanto à Educação Física. Quem opta por seguir a carreira tem que aliar os conhecimentos em matérias como Fisiologia e Bioquímica à compreensão da necessidade nutricional dos praticantes das atividades físicas.

Uma alimentação equilibrada está diretamente ligada a um bom desempenho físico — uma vez que isso melhora a performance —, enquanto uma dieta errada pode reduzir as nossas possibilidades corporais. Ao contrário do que muitos pensam, a procura pela nutrição esportiva não deve ser feita apenas por atletas profissionais. As pessoas comuns, das mais diversas idades e que fazem alguma atividade de forma frequente, também devem ir atrás desse profissional.

Ele vai ficar atento, por exemplo, ao que é que essencial para acrescentar na alimentação e conseguir ter um bom desenvolvimento do exercício. Além disso, vai observar como está a hidratação e qual é a quantidade de água necessária para ingerir, assim como indicar a melhor estratégia específica para as mais diferentes situações.

Quando o atendimento é voltado totalmente para os esportistas profissionais, é comum a busca por uma equipe multidisciplinar, incluindo o serviço de psicólogos, diretor esportivo, fisioterapeuta e médicos de outras especialidades. Essa é uma importante tarefa, afinal, é preciso manter a ingestão adequada de proteínas, carboidratos, lipídios, líquidos, vitaminas e sais minerais, ajudando o atleta no cumprimento da meta e melhorando o seu desempenho.

Entre as principais funções do nutricionista esportivo, estão:

  • avaliar a composição corporal e verificar indicadores como o Índice de Massa Corpórea, assim como a proporção entre os variados componentes, como massa muscular, líquidos, pele, gordura, vísceras e ossos;
  • elaborar um tipo de alimentação específica para os treinamentos e competições, além de definir como, quanto e quando é preciso ingerir certos nutrientes para garantir o melhor resultado;
  • conseguir que a dieta cubra os gastos energéticos, mas que também promova a recuperação do organismo, seja de um atleta ou daqueles que vão regularmente à academia, por exemplo;
  • fazer planos para a hidratação — fundamental para o bom rendimento do corpo —, sempre levando em consideração o organismo do indivíduo, com suas taxas e ritmos específicos;
  • levar em conta o tipo de atividade realizada, as condições do atleta e o tipo de dieta disponível, entre outras questões, para prescrever as melhores opções;
  • verificar a necessidade da suplementação, que pode ser útil em alguns casos, mas respeitando as restrições de cada pessoa.

Como é o mercado de trabalho dessa carreira?

O cuidado com a saúde aumentou bastante nos últimos anos, e as pessoas estão tendo mais noção que se alimentar bem, além de fazer exercício físico, é essencial para manter uma vida saudável. Com isso, a procura por esse setor também teve uma alta, o que faz com que essa área esteja bastante concorrida.

Um outro fator responsável por esse crescimento é o uso da suplementação, que, em 2018, rendeu 2,24 bilhões de reais. O resultado disso foi um aumento de mais de 15% na nutrição esportiva no ano seguinte. Esses números são animadores, principalmente para quem quer seguir esse nicho.

Dessa forma, cresce o número de pessoas interessadas em uma consulta com o nutricionista e também o interesse de aprender sobre a área. Com isso, especializar-se é essencial para a busca do destaque no mercado.

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O ramo de atuação nessa área é amplo, podendo trabalhar em clubes, times esportivos, clínicas e até mesmo em um consultório para atendimento particular, sendo no setor público ou privado. A procura por servidores com essa aptidão é grande, tanto em instituições de saúde, em equipes esportivas ou em academias.

Em relação à remuneração, assim como as demais áreas, ela varia de acordo com o local. Segundo o site especializado no assunto Catho, a média no começo da carreira, no país é de R$ 2,000,00 — podendo chegar ao valor de R$ 6.000 para aqueles que tem mais de oito anos de experiência.

Outros fatores também têm que ser levados em conta, como a localização e o conhecimento. Trabalhar em estados mais movimentados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, traz possibilidades de ganhos maiores do que em outras regiões.

Como conseguir se formar na área?

Não existe uma graduação direta para trabalhar como nutricionista esportivo. Por isso, é preciso fazer uma faculdade de Nutrição ou ligada a saúde. A duração do curso é de, geralmente, quatro a cinco anos, e o aluno vai ter que estudar matérias como anatomia, bioquímica, histologia e genética, entre outras.

O último ano é dedicado ao estágio supervisionado obrigatório, no qual o estudante pode desenvolver seu trabalho em algum local de interesse, como uma clínica com atendimento esportivo.

Após formado, é fundamental fazer o registro no Conselho Regional de Nutricionistas da região em que mora. Para isso, é necessário apresentar o diploma e a documentação exigida, mas não é preciso realizar uma prova. O CRN é obrigatório para poder exercer a profissão no Brasil.

Para seguir na nutrição esportiva, o interessado tem que buscar uma especialização, como uma pós-graduação na área da saúde — que, geralmente, tem a duração de um a dois anos.

O curso vai tornar o aluno apto a desenvolver habilidades e competências para conseguir fazer uma avaliação nutricional em atletas profissionais, amadores ou em qualquer tipo de praticante de exercício físico, levando em consideração as particularidades de cada modalidade e também do organismo dos pacientes para prescrever uma alimentação personalizada.

Neste texto, vimos como é o trabalho na nutrição esportiva e também qual caminho percorrer para seguir a carreira. Independentemente de qual área seguir, é importante saber escolher a instituição que vai cursar, sempre prezando pela qualidade do corpo docente e do material didático.

Além disso, não se esqueça de manter-se atualizado com uma pós-graduação, por exemplo, e buscar mais conhecimento. Essa ação faz toda a diferença para o mercado de trabalho.

A graduação interessou você? Então, aproveite e leia o nosso artigo sobre o curso EAD de nutrição esportiva!

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