O que voce entende por zero absoluto

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Não existe um limite para a temperatura quando começamos a aquecer um material. Do estado sólido vai para o líquido, depois o gasoso, separa-se em moléculas, átomos, até chegar em uma nuvem de partículas eletrizadas, também chamada de plasma, encontrada no interior das estrelas, onde a temperatura é extremamente elevada. Contudo, há um limite para o resfriamento, é o zero absoluto! Situação em que a pressão é nula, a temperatura não pode diminuir mais e não se pode extrair mais nenhuma energia do material.

Zero absoluto é definido como a menor temperatura que um corpo pode estar no universo. É a temperatura na qual as moléculas do corpo tem energia cinética média nula (estão em repouso). Na teoria, seria o 0K (zero da escala Kelvin) ou -273,15º C, mas em laboratório, o máximo que se conseguiu foi de aproximadamente 0,000000000001K (ou 1 . 10-12 K).

Se o zero absoluto existisse no valor exato de 0, violaria o Princípio da Incerteza da mecânica quântica, que afirma a impossibilidade de medição, absolutamente precisa, da posição e velocidade simultaneamente. Isso aconteceria no caso do zero absoluto, pois seriam medidos a posição 0 e a velocidade 0 m/s, simultaneamente.

Outro exemplo de que o zero absoluto é inatingível pode ser notado no rendimento (η) de uma máquina de Carnot, dado pela equação:

η = 1 – Tfria /Tquente

onde, Tfria é a temperatura da fonte fria e Tquente a temperatura da fonte quente.

Se Tfria = 0K, ou seja, o zero absoluto, o rendimento será 100% (η = 1), situação em que a máquina térmica converte todo o calor em trabalho, algo impossível em um processo cíclico na termodinâmica.

A medida do zero absoluto foi obtida, em 1848, de uma proposta de Lord Kelvin (1824-1907) ao perceber que a pressão de um gás diminuía na razão de 1/273 do seu valor inicial, quando resfriado de 0ºC a -1ºC, com volume constante. Se no zero absoluto a pressão deve ser nula, pois sem energia cinética as moléculas estão em repouso, logo a temperatura também será, visto que ela registra o grau de agitação das moléculas.

É obtido o mesmo resultado ao manter a pressão constante e resfriar de 0ºC a -1ºC o corpo, onde o volume diminui na razão de 1/273 do valor inicial, chegando ao volume nulo no zero absoluto, o que é impossível.

Neste raciocínio, Kelvin concluiu, pela razão de 1/273 encontrada, que o zero absoluto seria a -273ºC, pois a razão está para a diferença de 1ºC.

São três os fenômenos notados em um corpo, quando próximo do zero absoluto:

supercondutividade: o corpo cria um campo magnético tão grande, que permite levitar um ímã;

superfluidez: devido a resistência mecânica ser quase nula, ele flui tão bem ao ponto de um líquido poder subir as paredes de um recipiente;

condensação de Bose-Einstein: o corpo vai se compactando, condensando, de uma forma que poderia se tornar um grande e único átomo. Observa-se este fenômeno nos processos de decaimento de temperaturas e mudanças de estado físico, em que o gás se torna líquido, o líquido se torna sólido, e, desta forma, o sólido tenderia a ter suas partículas cada vez mais unidas.

Referências bibliográficas:

HEWITT, Paul G., Física Conceitual – 9ª ed. – Bookman, 2008.

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-e-zero-absoluto/
http://www2.if.usp.br/~eletivos/posters_2006/painel02.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbef/v28n1/a13v28n1.pdf

As medidas de temperatura estão muito presentes em nosso cotidiano, seja nas informações meteorológicas, seja nas informações sobre o estado de saúde de uma pessoa, etc. Não há um limite máximo de temperatura calculado, mas, por outro lado, existe um limite mínimo de temperatura, que é o chamado zero absoluto. Esse termo diz respeito à mínima temperatura possível para qualquer substância e corresponde a -273,15 °C.

Temperatura é a medida do grau de agitação molecular de um corpo, portanto, um elemento que esteja no zero absoluto, possui sua agitação molecular nula. Em 2013, físicos da Universidade de Ludwig Maximilian, em Munique, conseguiram fazer com que um gás feito de átomos de potássio chegasse a uma temperatura equivalente à do zero absoluto.

A história da definição do Zero Absoluto teve início em 1699 com o físico francês Guillaume Amontons, que mostrou a relação diretamente proporcional para a pressão e a temperatura de um gás em volume constante. Essa descoberta levou-o, em 1703, a sugerir a existência de uma temperatura mínima em que a agitação das moléculas de um corpo qualquer cessasse. As ideias de Amontons não foram bem aceitas pela comunidade científica e foram rapidamente esquecidas. Cientistas importantes, como Benjamin Thompson, chegaram a declarar que a busca pelo zero absoluto era perca de tempo. Outros disseram que essa ideia era quimérica.

Somente no século XIX, em 1848, o britânico William Thomson, conhecido como Lorde Kelvin, propôs a criação de uma escala absoluta de temperatura em que haveria o zero absoluto. Por meio de experimentação, Kelvin percebeu que, no resfriamento de um gás com volume constante, de 0°C para -1°C, a pressão diminuía cerca de 1/273,15 do valor inicial. Como a relação entre pressão e temperatura é diretamente proporcional, a temperatura deveria também ser diminuída por um valor de 273,15°C até o movimento molecular cessar. Portanto, o valor assumido por Kelvin foi o de -273,15 °C, sendo esse o zero absoluto.

O estudo de corpos com temperaturas muito baixas possui aplicações importantes na área da Física. Os supercondutores, por exemplo, são elementos que apresentam potencialização de sua condutividade elétrica com a diminuição da temperatura. Podemos citar também os eletroímãs utilizados em aceleradores de partículas, que precisam operar a temperaturas em torno de – 271 °C, valor próximo ao zero absoluto.

O que voce entende por zero absoluto

A imagem acima mostra os valores do zero absoluto nas três escalas usuais: Celsius, Fahrenheit e Kelvin.

Numa escala progressiva, o zero absoluto seria a temperatura de menor energia possível. Teoricamente, seria a temperatura na qual a entropia atingiria seu valor mínimo que, segundo a interpretação clássica, a energia cinética e térmica mutuamente equivalem a zero. As leis da termodinâmica afirmam que o zero absoluto não pode ser alcançado utilizando-se apenas métodos termodinâmicos. Um sistema no zero absoluto ainda possui a menor quantidade de energia possível segundo a mecânica quântica - a energia cinética de seu estado menos energético não pode ser removida.[1]

O que voce entende por zero absoluto

Sendo assim, o zero absoluto Kelvin ficou localizado a -273,15 °C da escala Celsius, que tem como referencial o ponto de congelamento da água.[2][3] Isso equivale a -459,67 °F na escala Fahrenheit e 0 Ra na escala Rankine.[4][3] Cientistas já atingiram temperaturas muito próximas do zero absoluto, onde a matéria exibe efeitos quânticos como, por exemplo, a supercondutividade e a superfluidez.[5][6]

Temperatura absoluta, ou temperatura termodinâmica, é convencionalmente medida em Kelvins, que possui os mesmos incrementos da escala Celsius e é amplamente usada, ou em Rankine, que compartilha a mesma unidade da escala Fahrenheit e é raramente utilizada.[7]

Escala Zero absoluto Ponto de fusão da água Ponto de ebulição da água
Kelvin 0 K 273,15 K 373,15 K
Rankine 0 Ra 491,67 Ra 671,67 Ra
Celsius -273,15 ºC 0 ºC 100 ºC
Fahrenheit -459,67 ºF 32 ºF 212 ºF
Réaumur -218,52 ºRé 0 ºRé 80 ºRé

Em temperaturas próximas a 0 K, praticamente todo movimento molecular cessa e a variação da entropia é nula para qualquer processo adiabático, de modo que substâncias puras podem formar (idealmente) cristais perfeitos conforme T tende a 0. A terceira lei da termodinâmica de Max Planck afirma que a entropia de um cristal perfeito desaparece no zero absoluto. O teorema original do calor de Nernst faz a menos controversa afirmação que a variação na entropia para qualquer processo isotérmico tende a 0 conforme T também tende a 0:

lim T → 0 Δ S = 0 {\displaystyle \lim _{T\to 0}\Delta S=0}  

Isso implica que a entropia de um cristal perfeito simplesmente se aproxima de um valor constante.

O postulado de Nernst identifica a isoterma T = 0 como coincidente com a adiabata S = 0, embora outras isotermas e adiabatas sejam distintas. Já que duas adiabatas nunca se interceptam, somente a que representa S = 0 pode intersectar a isoterma T = 0. Consequentemente, nenhum processo adiabático que começa em uma temperatura diferente de zero pode levar ao zero absoluto.[8] Uma afirmação mais assertiva é de que é impossível atingir o zero absoluto por qualquer procedimento em um número finito de etapas.[9]

O calor específico e a entropia de um cristal puro são proporcionais a T3, enquanto que a entalpia é proporcional a T4. Essas grandezas diminuem quando T tende a 0, também se aproximando de 0. O calor específico tende a 0 em qualquer material no zero absoluto, não necessariamente em cristais, assim como o coeficiente de expansão térmica.

Segundo a relação entre a variação da energia livre de Gibbs, da entalpia e da entropia:

Δ G = Δ H − T Δ S {\displaystyle \Delta G=\Delta H-T\Delta S\,}  

quando T diminui, ΔG e ΔH se aproximam. Como em processos espontâneos ΔG < 0, quando T = 0, ΔH < 0 e o processo é exotérmico. Isto confirma que o estado mais estável de um sistema é o que envolve a maior liberação de calor. [8]

Existem muitas maneiras experimentais de definir o zero absoluto, uma delas é utilizando um termômetro de gás a volume constante.[10] Esse termômetro utiliza um bulbo cheio de gás (como o hélio por exemplo), com volume bem definido, acoplado a um manômetro por meio de um tubo capilar. O manômetro contém uma substância (como mercúrio por exemplo) e uma de suas extremidades está ligada ao bulbo com gás e a outra extremidade está aberta à pressão atmosférica. A pressão interna do gás no bulbo é dada pela expressão:

p = p 0 + ρ g h {\displaystyle p=p_{0}+\rho gh}  

Onde p0 é a pressão atmosférica, ρ é a densidade do mercúrio, g é a constante gravitacional e h é o desnível entre os dois ramos de cada extremidade do manômetro.

Para medir uma temperatura usando esse termômetro, coloca-se o bulbo em contato térmico com a substância cuja temperatura se deseja medir, como por exemplo, a água em um recipiente com o bulbo imerso. Como o volume é constante e obtém-se o valor da pressão do gás por meio da expressão acima, podemos achar a temperatura por meio da equação de estado dos gases ideais.

Para definir a escala de temperatura do zero absoluto, faz-se medidas de duas temperaturas bem definidas, a temperatura da água no estado de fusão e no estado de vaporização.

Definimos as pressões correspondentes por Pf0 e Pv0 para uma massa M0. Fazemos a mesma medida para uma quantidade de massa menor M1, obtemos os valores Pf1 < Pf0 e Pv1 < Pv0. Fazendo novamente a medida com uma massa M2 temos Pf2 < Pf1 e Pv2 < Pv1 e assim sucessivamente até tornarmos o gás o mais rarefeito possível.

Colocando esses dados num gráfico obtém-se uma reta que, se for extrapolada (idealmente repetindo o experimento com diferentes gases), percebe-se que a medida que o gás fica mais rarefeito (menos quantidade de matéria) a razão Pv/Pf aproxima-se de um valor constante à medida que a quantidade de matéria tende a 0, ou seja:

 

Razão entre a temperatura de fusão e temperatura de vaporização em função da quantidade de matéria

lim M → 0 ( P v P f ) = lim M → 0 ( n R T v V n R T f V ) = lim M → 0 ( T v T f ) ≃ 1 , 3661 {\displaystyle \lim _{M\to 0}\left({\frac {Pv}{Pf}}\right)=\lim _{M\to 0}\left({\frac {\frac {nRTv}{V}}{\frac {nRTf}{V}}}\right)=\lim _{M\to 0}\left({\frac {Tv}{Tf}}\right)\simeq 1,3661}  

Para concluir a definição dessa escala termométrica definimos a diferença entre Tf e Tg como sendo 100 K (100 graus Kelvin) correspondendo com a diferença adotada para a escala Celsius.

Desse modo podemos isolar a temperatura Tf por meio das duas expressões acima, resultando em:

T v = 100 + T f {\displaystyle Tv=100+Tf}  

T v T f = 1 , 3661 {\displaystyle {\frac {Tv}{Tf}}=1,3661}  

100 + T f T f = 1 , 3661 {\displaystyle {\frac {100+Tf}{Tf}}=1,3661}  

100 T f + 1 = 1 , 3661 {\displaystyle {\frac {100}{Tf}}+1=1,3661}  

100 T f = 0 , 3661 {\displaystyle {\frac {100}{Tf}}=0,3661}  

T f = 100 0 , 3661 {\displaystyle Tf={\frac {100}{0,3661}}}  

T f ≃ 273 , 15 K {\displaystyle Tf\simeq 273,15K}  

Logo a relação entre as duas escalas fica dada pela fórmula:

T ( {\displaystyle T(}  o C ) = T − T f = T − 273 , 15 {\displaystyle C)=T-Tf=T-273,15}  

Para descobrir o valor do zero absoluto na escala célsius tomamos T = 0

T c = 0 − 273 , 15 = − 273 , 15 ∘ C {\displaystyle Tc=0-273,15=-273,15^{\circ }C}  

 

Boyle foi o primeiro a ter a ideia do zero absoluto.

Robert Boyle foi o pioneiro da ideia de um zero absoluto. Sua obra de 1665, New Experiments and Observations touching Cold, articulou a disputa conhecida como primum frigidum.[11] O conceito era bem conhecido por Naturalistas da época. Alguns afirmavam que uma temperatura mínima ocorria na terra (um dos chamados "quatro elementos"), outros no ar ou até na água. Mas todos concordavam que "Há algum corpo que é por sua própria natureza tão frio e que na sua companhia todos os outros corpos adquirem tal qualidade.".[12]

Limite para o "grau de frieza"

A questão sobre a existência ou não de um limite para o nível de frieza, e, se sim, onde deve ser colocado o zero, foi primeiro pensada pelo médico francês Guillaume Amontons em 1702, relacionada com as melhorias feitas no termômetro de ar. No seu instrumento, a temperatura era indicada pela altura na qual uma coluna de mercúrio era sustentada por uma certa massa de ar, o volume' ou "mola", variava com o calor a qual era submetido. Amontons portanto argumentou que o zero absoluto deveria ser a temperatura na qual o volume de ar era reduzido a nada. De acordo com a escala por ele utilizada, o ponto de ebulição da água era +73 e o ponto de fusão do gelo +51, portanto o zero de sua escala seria equivalente a cerca de -240 °C.[13] Essa aproximação do valor moderno adotado de -273,15 °C para o zero no termômetro de ar foi melhorada em 1779 por Johann Heinrich Lambert, que observou -270 °C como o "frio máximo".[14]

Valores desta ordem para o zero absoluto não foram, entretanto, universalmente adotados nesse período. Pierre-Simon Laplace e Antoine Lavoisier, no seu tratado de 1780 sobre calor, chegaram a valores variando entre 1 500 a 3 000 graus abaixo do ponto de congelamento da água. John Dalton em Novo Sistema de Filosofia Química apresentou dez cálculos desse valor, e finalmente adotou -3 000 °C como o zero natural da temperatura.

Depois de James Prescott Joule ter determinado o equivalente mecânico do calor, Lorde Kelvin abordou o problema de um ponto de vista completamente diferente, e em 1848 inventou uma escala de temperatura absoluta que não dependia das propriedades da substância e era baseada somente nas leis fundamentais da termodinâmica. Ele baseou-se no princípio de que sua escala fosse construída com o zero em -273,15 °C, quase a mesma temperatura do zero no termômetro de ar.[15]

 

A rápida expansão dos gases que deixam a Nebulosa do Bumerangue, a cinco mil anos luz da Terra, é a causa da menor temperatura já observada fora de um laboratório: 1 K.

O zero absoluto não pode ser atingido, porém é possível chegar a temperaturas muito próximas dele através do uso de refrigeradores criogênicos e desmagnetização adiabática nuclear. O uso de resfriamento a laser já produziu temperaturas na ordem de bilhonésimos de Kelvin.[16] Em temperaturas extremamente baixas, nas vizinhanças do zero absoluto, a matéria exibe muitas propriedades extraordinárias, incluindo a supercondutividade (quando a matéria não exibe resistência elétrica), a superfluidez (quando a viscosidade de um fluido é zero) e a Condensação de Bose-Einstein.

A temperatura média do universo atualmente é de aproximadamente 2,73 K, baseada nas medições Radiação cósmica de fundo em micro-ondas[17][18] Em maio de 2005, a Agência Espacial Europeia propôs uma pesquisa no espaço a fim de atingir temperaturas na ordem de femtoKelvins.[19]

Recordes

Até 2005 a temperatura mais baixa obtida para um condensado Bose-Einstein era de 450 pK, ou 0,00000000045 K, obtida por Wolfgang Ketterle e colegas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.[20] A mais baixa temperatura já obtida foi de 100 pK, durante uma experiência de ordenação magnética nuclear em 1999 no Laboratório de Baixas Temperaturas da Universidade de Tecnologia de Helsinque.[21]

Em 2012 foram feitos experimentos onde foi possível ultrapassar o zero absoluto, uma coisa que até então se acreditava ser impossível. Para chegar a esse resultado, cientistas da Universidade Ludwig Maximilian, na Alemanha, criaram um gás quântico com átomos de potássio alinhados de maneira específica com a ajuda de lasers e campos magnéticos. Assim, quando os campos magnéticos foram rapidamente ajustados, os átomos passaram de um estado de baixa energia para um estado com o mais alto nível de energia possível. Essa transição, aliada ao fato de que os átomos continuaram em ordem graças ao feixe laser, fez com que a temperatura do gás ultrapassasse alguns bilionésimos de graus abaixo da temperatura de zero absoluto (-273,15° C). O físico teórico Achim Rosch, da Universidade de Colônia, na Alemanha, calcula que, em um sistema como esse, os átomos abaixo do zero absoluto passam a flutuar em vez de serem puxados pela gravidade. Outra peculiaridade desse gás é que ele passa a se comportar de maneira semelhante à da energia escura, força que ainda é considerada como um dos mistérios ainda não resolvidos da física e que tem papel fundamental na expansão do universo, já que desafia a gravidade que tenta fazer o universo voltar para o seu centro.[22][23]

Em 2021, uma equipa de físicos do University of Bremen’s Center for Applied Space Technology and Microgravity, atingiu um novo recorde para a temperatura mais fria já registada num ambiente de laboratório: 38 picokelvins, ou seja, 10-12 Kelvin[24].

Devido à definição formal de temperatura em termodinâmica, temperaturas abaixo do zero absoluto são possíveis, mas correspondem a temperaturas mais quentes do que temperaturas positivas. [25][26][27]

  • Energia cinética
  • Energia térmica

  1. ASIMOV, Isaac. Escolha a Catástrofe. Tradução de Amarilis Eugênia Miazzi Pereira Lima. São Paulo: Círculo do Livro, 1979.
  2. «Unit of thermodynamic temperature (kelvin)». Bureau International des Poids et Mesures. 13 de Março de 2010 1967. pp. Seção 2.1.1.5. Consultado em 31 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 26 de setembro de 2007  Verifique data em: |data= (ajuda)
  3. a b Arora, C. P. (2001). Thermodynamics. [S.l.]: Tata McGraw-Hill. p. Tabela 2.4 página 43. ISBN 0-07-462014-2 
  4. Zielinski, Sarah (1 de Janeiro de 2008). «Absolute Zero». Smithsonian Institution. Consultado em 31 de dezembro de 2012. Arquivado do original em 1 de abril de 2013 
  5. ASIMOV, Isaac. Escolha a Catástrofe. Tradução de Amarilis Eugênia Miazzi Pereira Lima. São Paulo: Círculo do Livro, 1979.
  6. BRYSON, Bill. Breve História de Quase Tudo. Tradução de Ivo Korytowski. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
  7. Escala Rankine
  8. a b Cullen. Thermodynamics and an Introduction to Thermostatistics. [S.l.: s.n.] pp. 189–190 
  9. guggenheim. Termodinâmica - Tratamento Promovido de Químicos e Físicos. [S.l.: s.n.] p. 157 
  10. Nussenzveig, Moysés (2002). Curso de Física Básica Volume 2. [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-212-0299-8 
  11. The Stanford Dictionary of Anglicised Words and Phrases By John Frederick Stanford. [S.l.: s.n.] 
  12. Boyle, Robert (1665). New Experiments and Observations touching Cold. [S.l.: s.n.] 
  13. Cardwell, D.S.L. (1971). From Watt to Clausius: The Rise of Thermodynamics in the Early Industrial Age. Heinemann. ISBN 0-435-54150-1. , pp18-19
  14. Lambert, Johann Heinrich (1779). Pirometria. Berlim: [s.n.] OCLC 165756016 
  15. «Frio». Encyclopædia Britannica Décima primeira ed. The LoveToKnow Wiki. 1911 
  16. Catchpole, Heather (4 de setembro de 200). «Cosmos Online – Verging on absolute zero»  Verifique data em: |data= (ajuda)
  17. Karl S. Kruszelnicki (25 de setembro de 2003). «Coldest Place in the Universe 1». Australian Broadcasting Corporation 
  18. «What's the temperature of space?». The Straight Dope. 3 de agosto de 2004 
  19. «Scientific Perspectives for ESA's Future Programme in Life and Physical sciences in Space» (PDF). esf.org. Consultado em 31 de dezembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 7 de outubro de 2006 
  20. «physicsworld.com homepage». physicsweb.org (em inglês). Consultado em 27 de setembro de 2017 
  21. «World record in low temperatures». Consultado em 31 de dezembro de 2012. Cópia arquivada em 18 de junho de 2009  |deadurl= e |urlmorta= redundantes (ajuda)
  22. Merali, Zeeya. «Quantum gas goes below absolute zero». Nature (em inglês). doi:10.1038/nature.2013.12146 
  23. «Absolute zero is no longer absolute zero». The Verge 
  24. «Absolute Zero? A New Record Was Set for the Coldest Temperature Ever Recorded» 
  25. Atkins, Peter W. (25 de março de 2010). The Laws of Thermodynamics: A Very Short Introduction. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 89–95. ISBN 9780199572199. OCLC 467748903 
  26. Ramsey, Norman (1 de julho de 1956). «Thermodynamics and Statistical Mechanics at Negative Absolute Temperatures». Physical Review. 103 (1): 20–28. Bibcode:1956PhRv..103...20R. doi:10.1103/PhysRev.103.20 
  27. Tremblay, André-Marie (18 de novembro de 1975). «Comment on: Negative Kelvin temperatures: some anomalies and a speculation» (PDF). American Journal of Physics. 44 (10): 994–995. Bibcode:1976AmJPh..44..994T. doi:10.1119/1.10248 

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