O que causa a herpes


A herpes é uma doença infectocontagiosa, causada pelo vírus herpes simplex (HSV). Ele provoca o aparecimento de bolhas e feridas na boca, especificamente nos lábios.

As bolhas podem causar ainda formigamento, coceira ou dor na região afetada.

Tipos de Herpes

Existem dois tipos de herpes simples, divididos em tipo I e tipo II. Ambos podem acometer a região da boca e genital, mas podem, também, atingir outras partes da pele do corpo.

Todo mundo já teve algum contato com o vírus da Herpes alguma vez na vida, mas na maioria dos casos ele permanece incubado e só aparece quando o organismo se encontra desprotegido.

É comum o aparecimento em algumas situações como pequenas infecções, como gripe ou resfriado, períodos de intenso estresse, presença de doenças do sistema imune, como HIV ou lúpus. Além disso, é possível o aparecimento no tratamento com antibióticos e exposição excessiva ao sol.

Contudo, existem pessoas que podem entrar em contato com o vírus, ficar infectados e nunca manifestar sintomas.

Principais sintomas e contágio

É possível identificar a doença, cerca de 48 horas antes da aparição das bolhas. Geralmente o paciente sente dor, formigamento, coceira e vermelhidão.

Após essa sensação, as bolhas podem erupcionar e causar dor e até febre para algumas pessoas.

O contágio da Herpes acontece através da saliva, beijos ou contato com objetos contaminados. Por isso, é comum a aparição da Herpes muitas vezes na infância.

O vírus quando entra em nosso organismo, percorre a corrente sanguínea e se instala em terminações nervosas, principalmente nos gânglios. Quando há o enfraquecimento do sistema imune, ele surge com os sintomas já citados.

Como evitar o contágio?

Doenças de fácil contaminação como a Herpes, precisam de uma atenção redobrada nos cuidados diários. Mas, como evitar o contágio? Vamos lá:

  • Evitar o compartilhamento de objetos pessoais como toalhas, copos e talheres;
  • Evitar beijar pessoas com feridas na boca;
  • Higienizar sempre as mãos;
  • Evitar utilizar batom de outras pessoas.

Estas são algumas recomendações para evitar o contágio, mas o principal é evitar o contato salivar.

Para os portadores é importante a higienização das mãos constantemente. Além disso, ao se expor ao sol, o ideal é utilizar o filtro solar labial, para evitar que a doença surja com frequência.

Prevenção

Outro ponto muito importante é a alimentação. Manter uma alimentação saudável, com alimentos ricos em nutrientes e também a regulação da Vitamina D, auxilia no controle dos níveis de força do sistema imunológico.

A prática regular de exercícios físicos atua como aliada da alimentação, já que além de melhorar o metabolismo, prevenir doenças cardiovasculares, ainda ajuda no aumento da imunidade.

É bom evitar alimentos ricos em arginina, como leite, iogurte, bacon, presunto, nozes e castanhas, por exemplo, já que esse aminoácido pode acelerar a replicação viral.

Outra dica é a suplementação de lisina, um aminoácido que pode ser encontrado na alimentação, mas que, em doses mais concentradas, é eficaz no controle da doença e diminuição dos sintomas.

Portanto, é de extrema importância o controle e a visita regular ao médico para verificar os exames sanguíneos.

Tratamentos 

Não existe vacina ou tratamentos para a cura da Herpes. Ela atua de forma parecida com o HIV e HPV, por exemplo. São doenças contagiosas que nunca sairão do organismo, mas é possível controlar as crises.

Geralmente quando as feridas estão erupcionadas algumas pomadas e remédios orais são indicados, como o Aciclovir. Eles ajudam a aliviar os sintomas, em poucos dias as bolhas estouram e formam  a casquinha para cicatrização.

Diferença de Herpes Labial e Herpes Genital

O Herpes genital é considerado o tipo II, ele possui os mesmo sintomas da herpes labial, entretanto atinge os órgãos genitais.

A Herpes Genital é quatro vezes mais recorrente que a labial, por isso é importante ter cuidado no momento das relações sexuais. É imprescindível, o uso do preservativo e cuidados na relação.

Os sintomas são os mesmos, entretanto em algumas pessoas pode causar dores musculares nas regiões ao redor da vagina ou pênis.

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Por Rafaélla Mantovani em 23/02/2022

A herpes é uma doença viral que se manifesta através de pequenas bolhas agrupadas na pele ou na genitália. Quando é ocasionada pelo vírus herpes simplex 1 (HSV-1), surge nos lábios. Qualquer indivíduo, de todas as idades, está sujeito ao contágio.

Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que, em 2016, cerca de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos no mundo já tiveram infecção por HSV-1. Esse número representa 67% da população mundial dessa faixa etária.

O que causa herpes labial

Nós entramos em contato com o HSV-1 através de gotículas de saliva, pelo beijo e ao colocar objetos contaminados na boca.

O dermatologista Egon Daxbacher, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que, ao invadir no corpo, o vírus se instala nos nervos e nos gânglios — as glândulas do sistema linfático. “Ele tem a capacidade de se esconder do sistema de defesa do organismo”, ensina.

Mas o HSV-1 só dá as caras quando a imunidade está baixa. Então, se o indivíduo infectado fica doente, estressado ou passa muito tempo exposto ao sol sem proteção, o resultado pode ser a herpes.

Os sintomas da herpes labial

Como contamos, o quadro é caracterizado pelo agrupamento de pequenas bolhas de água nos lábios. Antes de elas despontarem, o paciente sente coceira e formigamento.

“Ocorre uma leve inflamação. Quando as bolhas se rompem, normalmente se forma uma ferida na boca”, informa Daxbacher. Esse processo causa bastante desconforto para comer e beber.

Para diferenciar a herpes de outras enfermidades que também provocam bolhas na boca, é preciso consultar o médico. Há casos específicos de afta que podem ser confundidas com herpes.

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Diagnóstico de herpes na boca

O especialista mais indicado para detectar a herpes labial é o dermatologista. “O diagnóstico pode ser clínico, feito só com avaliação física numa consulta, ou através de biópsia, se houver dúvida”, explica o especialista.

“Mas na maioria das vezes não é preciso realizar exames complementares”, relata o médico.

Herpes labial tem cura? Como funciona o tratamento?

Os sintomas da herpes se manifestam por cerca de uma semana e, depois, somem. Entretanto, como o vírus fica escondido no corpo, novos episódios podem ocorrer quando a imunidade sofre outro abalo. O uso adequado de certos antivirais pode reduzir a reincidência de novas crises, mas não há uma cura definitiva para a herpes labial.

Ao começar a manifestar sinais do problema, o ideal é falar rapidamente com um médico. O tratamento precoce reduz o tempo e a intensidade dos sintomas. Cremes, pomadas e remédios orais podem entrar nessa estratégia, a depender de cada caso. O remédio aciclovir está entre os mais receitados para esse fim.

Complicações da herpes

Pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como grávidas, recém-nascidos e pacientes imunossuprimidos (como aqueles em tratamento de câncer), podem apresentar complicações se houver recidivas – ou seja, o reaparecimento da chateação.

Nesses casos, os sinais da infecção demoram mais para desaparecer e podem se espalhar pelo organismo. Outro motivo para tratar corretamente na primeira aparição.

Prevenção e como evitar proliferação

Para prevenir a herpes labial, não entre em contato com infectados, não leve as mãos à boca (sobretudo se não estiverem higienizadas) e não compartilhe copos e talheres.

“Para quem sofre com recorrências, recomenda-se usar protetor labial com filtro solar e evitar a exposição direta ao sol”, conclui Daxbacher. Além disso, a prática de sexo oral deve ser interrompida enquanto a doença estiver ativa.

Causada por um vírus, o herpes simplex 1 (HSV), essa infecção recorrente começa com um formigamento nos lábios e segue com uma coceira até que, finalmente, eclodem as bolhas. Por fim, elas se transformam em feridas.

Estima-se que cerca de 90% da população mundial tenha o vírus do herpes alojado no organismo. Mas apenas de 10 a 15% manifesta os sintomas. Por quê? Brechas na imunidade.

A transmissão é feita por gotículas de saliva, beijo, objetos contaminados levados à boca e por aí vai. Por isso, é bem comum que o primeiro contato com o HSV aconteça ainda na infância.

O inimigo invade o corpo, percorre a mucosa da boca e se instala em terminações nervosas, especialmente nos gânglios. Ele costuma ficar por ali sem causar incômodo. O ataque acontece quando as defesas do indivíduo estão enfraquecidas – em função de estresse, muita exposição ao sol ou quando o organismo está debilitado por gripe e resfriado, por exemplo.

Nesse momento, o herpes simplex sai do gânglio e refaz o percurso até alcançar a epiderme, camada mais superficial da pele, onde deflagra uma ferida. A doença desaparece à medida que a imunidade se restabelece: seu ciclo costuma durar de cinco a 12 dias.

Uma variação do herpes simplex 1, o tipo 2 é responsável pelo aparecimento de lesões na região da vulva, pênis, ânus, nádegas e virilha. Para evitá-las, a recomendação é usar preservativos durante as relações sexuais. Até porque as feridas potencializam o risco de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como aids.

Ambos os tipos têm uma característica em comum: uma vez que penetram no organismo, nunca são eliminados. O fundamental, portanto, é manter as defesas do corpo em dia e controlar os eventuais sintomas quanto antes.

Sinais e sintomas

– Formigamento na pele

– Coceira

– Ardor

– Dor

– Vermelhidão

– Bolhas

– Feridas

Fatores de risco para a eclosão das feridas

– Exposição ao sol

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– Alterações hormonais, como as do período menstrual

– Infecções como gripes e resfriados

– Consumo de itens ricos no aminoácido arginina, entre elas nozes, amêndoas e chocolates

– Estresse

A prevenção

Como o responsável pelas lesões nos lábios é um vírus altamente contagioso, é bom tentar se manter longe dele, evitando compartilhar copos, talheres e itens de maquiagem. Se notar sinais da doença na pessoa ao lado, mantenha distância para escapar das gotículas de saliva contaminadas.

Algumas atitudes contribuem para evitar o aparecimento das feridas labiais. Uma das principais é ter cuidado ao se expor ao sol. Os raios ultravioleta fragilizam as nossas defesas, além de ressecar os lábios, que ficam mais vulneráveis.

O uso de protetor labial e corporal ajuda, mas não impede por completo que o herpes ataque. Para quem convive com crises periódicas, é prudente valorizar a sombra.

A alimentação também influencia na prevenção. É que a arginina, uma substância presente em nozes, amêndoas, chocolate e uva, costuma atiçar o vírus. Pelo mesmo motivo, suplementos à base desse aminoácido, muito difundidos em academias de ginástica para fortalecer os músculos, são um perigo para quem é suscetível.

Estudos apontam a associação entre alterações emocionais e as crises de herpes. Veja: o estresse crônico é capaz de minguar nossas defesas, abrindo espaço para o vírus se manifestar. Por isso é tão importante domar a tensão diária.

O diagnóstico

Em geral, a simples observação das características físicas da infecção por herpes é suficiente para chegar ao diagnóstico. Até porque, como o vírus propicia episódios recorrentes e os gatilhos são conhecidos do paciente, fica mais fácil identificar o problema.

Se o médico achar necessário, pode solicitar um exame de cultura de uma amostra retirada da área afetada para confirmar a presença do vírus. Outra forma de checar se ele é o responsável pelas feridas é por meio de uma análise sanguínea do paciente. Se o resultado der positivo, não resta mais dúvida sobre o agente por trás dos sintomas.

O tratamento

Não existe uma cura para herpes, mas a doença é autolimitada – ou seja, desaparece à medida que o sistema imune do indivíduo se recupera. De qualquer jeito, durante as crises infecciosas, o objetivo principal é diminuir o desconforto na área afetada. Assim, aplicar gelo sobre as lesões ajuda, porque a temperatura fria alivia a dor e auxilia na recuperação.

Para reduzir a concentração de herpes simplex no corpo e, consequentemente, a frequência de lesões e a intensidade das manifestações futuras, o médico às vezes lança mão de remédios antivirais. O ideal é iniciar o uso da pomada ao menor sinal do herpes, de preferência ainda na fase do formigamento e coceira. Essa tática abrevia a crise e minimiza a disseminação da enfermidade – quando as bolhas e feridas irrompem, o vírus se torna mais contagioso.

Lavar bem as mãos é fundamental para evitar a propagação do vírus a outras partes do rosto, como nariz e olhos. E nem pense em furar as bolhas. Isso só servirá para intensificar a dor, espalhar o herpes e retardar a cicatrização.

Estudos recentes apontam um novo tratamento capaz de impedir a recorrência dos ataques do herpes simplex. O medicamento em forma de cápsulas tem como princípio ativo o cloridrato de lisina, cuja atuação impede a multiplicação do vírus dentro das células.

Lisina é um aminoácido naturalmente obtido com a ingestão de alimentos como leite, carnes, feijão, legumes e frutas. Só que o remédio aumenta em 20 vezes a concentração dessa molécula no corpo, potencializando seu efeito protetor contra o herpes. Em resumo, ele encurta o período de sintomas e reduz a ocorrência das crises.