Comparar tesouro selic e cdb

Comparar tesouro selic e cdb

O investimento em renda fixa pode ser uma escolha tanto para proteger quanto para ajudar a rentabilizar a carteira fora da poupança. Entre as principais ofertas disponíveis no mercado, é comum que investidores fiquem em dúvida entre os títulos negociados no Tesouro Direto ou o CDB. 

Ambas as alternativas possuem pontos positivos e outros que merecem atenção, sendo indicados para momentos e objetivos distintos. Saber analisá-los, portanto, é fundamental para tomar uma decisão consciente para a sua carteira. 

Se você quiser entender o que considerar para decidir entre os dois, nós, da Genial Investimentos, separamos as informações mais relevantes. Confira! 

Como funciona o investimento em títulos do Tesouro? 

Ao falar em investimentos em títulos públicos, é preciso ter atenção com uma questão de nomenclatura. Muitas vezes, fala-se em investir em Tesouro Direto, mas essa é uma imprecisão. Na verdade, o Tesouro Direto é uma plataforma de negociação de títulos do Tesouro Nacional. 

Assim, o investimento em si é feito em um dos diversos títulos do Tesouro Nacional. Trata-se de aplicações de renda fixa cuja emissão é feita pelo Governo. O investimento pode ser realizado pela internet. 

Com eles, é possível alcançar resultados específicos — como ter um rendimento acima da poupança ou proteger seu dinheiro da inflação. Saiba mais! 

Rentabilidade 

Em relação ao retorno, há diferentes tipos de títulos públicos negociados no Tesouro Direto. Veja quais são eles e suas características: 

  • Tesouro Prefixado (LTN): rende de acordo com uma taxa fixa de juros, que é conhecida no momento de investimento no título; 
  • Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F): a diferença para o primeiro é que realiza pagamentos semestrais, em vez de deixar o resgate apenas para o vencimento; 
  • Tesouro Selic (LFT): o rendimento acompanha 100% da Selic, que é a taxa básica de juros da economia; 
  • Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal): é um título híbrido que acompanha o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e tem ainda uma taxa fixa; 
  • Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B): é o título híbrido que oferece pagamento semestral de juros. 

Investimento mínimo 

Um dos motivos para a criação da plataforma do Tesouro Direto foi trazer mais acessibilidade para pessoas físicas que desejavam investir nos títulos públicos. Por isso, o aporte mínimo inicial dessas aplicações costuma ser um dos menores de toda a renda fixa. 

É possível começar a investir a partir de R$ 30,00. Contudo, você deve conhecer o aporte mínimo de cada título. Isso porque é uma fração do valor total. Assim, podem ser valores diferentes — alguns, próximos de R$ 100,00. 

Prazo 

O vencimento dos títulos do Tesouro costuma variar com seu tipo. Os títulos híbridos ou do Tesouro IPCA+ são de longo prazo e costumam ter vencimento em algumas décadas. Os demais variam de 2 a 5 anos, em média. 

Quanto à liquidez, todos têm liquidez diária e podem ser resgatadas quando for desejado. No entanto, podem ocorrer perdas no Tesouro Prefixado e no Tesouro IPCA+, pois os títulos serão negociados pelo preço de mercado no momento desejado. 

Segurança 

Como os títulos são emitidos pelo Tesouro Nacional, eles têm segurança oferecida pelo Governo Federal, que é considerado um bom pagador. 

Na prática, investir por meio do Tesouro Direto não tem outras garantias, mas isso não é considerado necessário. Se em determinado momento o Governo não fosse capaz de pagar os investidores de títulos públicos, significaria que todo o sistema financeiro estaria comprometido. 

Reduzindo o risco de crédito, que está associado ao emissor, os riscos principais do Tesouro são o de mercado e o de liquidez. O risco de mercado existe diante das flutuações nas taxas de mercado — apenas em casos de resgate antecipado. No vencimento, é garantido o combinado inicial. 

Em relação ao risco de liquidez, ele envolve as condições de resgate. Como você já viu, os títulos possuem liquidez diária. Logo, não há impedimentos para o investidor ter acesso ao dinheiro que aplicou. 

No geral, o investimento em títulos do Tesouro é considerado muito seguro. Ele pode atender tanto quem busca algo conservador, quanto quem está interessado em fazer o dinheiro render e diversificar a carteira. 

Tributação 

O investimento em títulos do Tesouro é tributado pelo Imposto de Renda. A alíquota depende do tempo de aplicação e varia com a chamada tabela regressiva de IR. Veja quais são as faixas de tributação: 

  • até 180 dias: 22,5%; 
  • de 181 a 360 dias: 20%; 
  • de 361 a 720 dias: 17,5%;
  • acima de 720 dias: 15%. 

Em qualquer que seja a situação, o valor é descontado pela própria instituição financeira onde você realiza o investimento, como a corretora de valores. Então, no momento do resgate, o montante obtido é o total líquido. 

Como funciona o investimento em CDB? 

O CDB é a sigla para certificado de depósito bancário. Diferentemente do Tesouro, que é oferecido pelo Governo, ele é uma solução disponibilizada pelos bancos. As instituições o utilizam como meio para obter recursos e, assim, viabilizar uma série de projetos e operações. 

É possível encontrar diversos CDBs de bancos diferentes distribuídos por uma corretora de valores. A seguir, confira as principais informações sobre ele! 

Rentabilidade 

O CDB segue a mesma regra comum ao investir em renda fixa quando o assunto é rentabilidade: o retorno pode ser prefixado, pós-fixado ou híbrido. 

A diferença é que o CDB pós-fixado costuma render um percentual do certificado de depósitos interbancários (CDI). Alguns títulos rendem acima de 100% — normalmente, estão associados a bancos e instituições menores e com maior risco de crédito. 

Investimento mínimo 

É comum encontrar uma grande variedade de CDBs disponíveis no mercado e cada um costuma exigir um aporte mínimo inicial. Em relação aos títulos do Tesouro, muitos CDBs costumam exigir um valor um pouco maior. 

Em geral, quanto melhores forem as condições, maior tende a ser a aplicação mínima inicial, podendo chegar a R$ 5 mil ou mais. Em relação a aplicações mais simples, com liquidez diária, os valores são menores. 

Prazo 

Há diferentes CDBs no mercado e, com isso, os prazos também são distintos. É bastante comum encontrar certificados com prazo de 24 a 36 meses, mas o período varia com as alternativas disponíveis. 

Em relação à liquidez, existem CDBs com a possibilidade de resgate diário e outros que são limitados ao vencimento. É importante conferir as informações antes de investir. 

Segurança 

Enquanto o Tesouro Direto é garantido pelo Governo brasileiro, o CDB é garantido pelo emissor e conta com a segurança adicional do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Ele arca com até R$ 250 mil por CPF e instituição, em um limite de R$ 1 milhão que é renovável a cada 4 anos. 

Na prática, quer dizer que, se houver qualquer problema com o banco emissor do título, o FGC paga o investidor até esse valor da cobertura. Isso ajuda a mitigar o chamado risco de crédito, que pode ser mais intenso no caso de emissores com menor capacidade de pagamento. 

Assim como os títulos do Tesouro, os CDBs também apresentam risco de mercado ou de liquidez. Eles variam de acordo com as condições apresentadas. 

Tributação 

A tributação dos CDBs é idêntica ao que acontece com os títulos públicos. Portanto, um período maior de investimento permite obter uma alíquota menor de imposto, com limite de 15% para a menor cobrança. 

Quais as diferenças entre CDB e CDI? 

As siglas do mercado financeiro podem causar algumas dúvidas e, por isso, é importante conhecer a diferença entre CDB e CDI. Enquanto o primeiro é o investimento em si, o segundo é um indicador de mercado. 

Como você viu, CDI é a sigla para certificado de depósito interbancário. Ele existe porque os bancos tomam empréstimos entre si para cumprir as regras do Banco Central. Os empréstimos apresentam uma taxa, que é um pouco menor que a Selic e que a acompanha — a taxa CDI. 

Trazendo o indicador para quem decide investir em renda fixa, o CDI indica o rendimento do investimento realizado no certificado de depósito bancário do tipo pós-fixado. 

Imagine um CDB que rende 100% do CDI. Então, você emprestará seu dinheiro para o banco e, como retorno, receberá 100% da taxa usada por essas instituições nos empréstimos. 

Portanto, apesar de as siglas serem parecidas e estarem relacionadas, elas são diferentes. Entre os bancos, o CDI representa os empréstimos realizados e a taxa paga. Para os investidores, é uma taxa usada para definir os juros do certificado de depósito bancário. 

É melhor investir pelo Tesouro Direto ou em CDB? 

Na hora de escolher qual investimento fará parte da sua carteira, entre títulos negociados no Tesouro Direto ou CDB, é preciso considerar características como segurança, liquidez e rentabilidade. Embora eles sejam parecidos em alguns pontos, há distinções consideráveis. 

Em termos de segurança, os títulos do Tesouro são garantidos pelo Governo, instituição que apresenta risco muito menor do que qualquer empresa privada. Já o certificado de depósito bancário é garantido de maneira limitada (R$ 250 mil) pelo FGC. 

Naturalmente, o Tesouro apresenta vantagem nesse quesito. Se você tiver um prejuízo acima do limite garantido pelo FGC, poderá perder dinheiro. Contudo, a segurança a mais se reflete em potenciais de rentabilidade menores. 

Isso porque títulos de CDB podem apresentar rendimentos maiores. Em especial, se forem de instituições menores, que querem atrair investidores com taxas mais altas. 

Outro aspecto a ser considerado é a liquidez. Os CDBs com boa rentabilidade costumam oferecer liquidez somente na data de vencimento. Ou seja, você precisa esperar um prazo maior para fazer o resgate. Enquanto isso, os títulos do Tesouro apresentam liquidez diária. 

Assim, é preciso considerar seus objetivos. A depender do investimento feito e dos seus interesses, esperar muito tempo para movimentar seu dinheiro pode estar fora das suas pretensões. 

Considere, ainda, que existe a possibilidade de investir nas duas alternativas e até em títulos com formas diferentes de rentabilidade. Você pode escolher aplicar no Tesouro Selic e em um CDB prefixado, por exemplo. Dependendo das condições isso pode ajudar na diversificação de carteira. 

Para quem os investimentos são indicados? 

Para decidir entre um título negociado no Tesouro Direto ou o CDB, é importante saber que um não é, necessariamente, melhor que o outro. Essa é uma avaliação que depende da consideração de outros fatores, incluindo características específicas de cada investidor. 

Portanto, o primeiro passo é identificar qual é o seu perfil de investidor, entre conservador, moderado ou arrojado. Um investidor que tenha uma tolerância um pouco maior ao risco pode escolher um CDB com rentabilidade e risco maiores, por exemplo. 

Em seguida, é preciso definir seus objetivos financeiros. Se a intenção for investir sua reserva de emergência, o Tesouro Selic pode ser o caminho adequado por ter liquidez diária. Já se quiser diversificar a carteira e o prazo não for um problema, o CDB pode trazer maior potencial de ganhos. 

Também é crucial comparar as condições apresentadas por cada aplicação de renda fixa e entender o que faz sentido para as suas necessidades. Não menos importante, as condições do mercado podem afetar o desempenho. 

Se a taxa de juros estiver em queda, por exemplo, os investimentos pós-fixados podem perder potencial de retorno até o vencimento. Então, é preciso considerar a conjuntura econômica e as expectativas quanto aos resultados. 

Qual a importância de uma boa corretora de valores? 

Para investir em títulos do Tesouro, em CDB ou em ambos, é importante contar com o apoio e com a estrutura de uma instituição financeira de qualidade. Então, encontrar uma boa corretora de valores deve estar entre as suas prioridades. 

Após abrir uma conta, você poderá acessar a plataforma de investimentos e escolher os títulos que deseja. A instituição fica responsável por fazer essa intermediação, garantindo que você possa adquirir e vender títulos e certificados de acordo com a sua estratégia. 

Na Genial Investimentos, você poderá investir tanto em títulos públicos quanto em CDBs e outras escolhas da renda fixa e variável. Assim, é viável compor a sua carteira de maneira completa e com toda a infraestrutura. 

Além disso, você terá acesso ao nosso time de assessores de investimento, que são certificados para atuar no mercado. Como consequência, poderá conhecer a fundo cada alternativa, tirar dúvidas e definir o que é melhor para a sua estratégia de investimento. 

Por fim, vale lembrar: decidir entre os títulos que são negociados no Tesouro Direto ou o CDB depende de uma avaliação completa. Ambos podem ser possibilidades para quem pretende lucrar investindo em renda fixa. Analise cada um para verificar o que faz sentido para você! 

Na Genial Investimentos você tem diversas opções de CDB ou títulos públicos do Tesouro Direto. Então, abra sua conta e venha ser genial!