Show Resguardo pós-parto não é lenda! Pense em quantas alterações aconteceram… Só para ter uma ideia, o útero da mulher foi do tamanho de um pêssego para o de uma melancia na gravidez. O puerpério, resguardo ou quarentena pós-parto é necessário, e como o próprio nome já diz, é preciso respeitar quarenta dias. A mãe pode fazer atividades da rotina, mas deve lembrar alguns cuidados. Clique para comprar este body de amamentação.Lembre-se também que o que foi indicado para outra mulher pode não ser o indicado para você, porque é preciso avaliar em caso de cicatriz de cesariana ou laceração em parto normal. Os cuidados gerais são: Pode:– Canja de galinha?Pode, é um prato famosamente indicado por ser rico em carboidratos e proteína, então está valendo. É importante ter uma alimentação balanceada para ter energia e ajudar a voltar ao peso anterior. – Água e outros líquidos:Com poder de hidratação (água de coco, isotônico, frutas com alto teor hídrico como melancia e maça, chás e sucos naturais) ajudam na produção do leite materno, pois o leite tem bastante água na sua composição. – Tomar banho e lavar o cabelo logo depois do parto:Pode, e nos demais dias da quarentena também. Proibir o banho é um mito sem fundamento científico. – Exercício físico:Exercícios pesados devem ser evitados por 45 dias em caso de parto normal, e em geral é possível começar exercícios leves 30 dias após o parto normal e dois meses após a cesariana. Mas faça uma avaliação com o seu médico da sua cicatriz da cesárea ou caso tenha tido laceração no parto normal. Clique para comprar esta cinta pós-parto.– Cinta pós-parto:Elas ajudam a colocar os órgãos no lugar e minimizar a sensação de órgãos soltos após a gravidez, deixando a mãe mais segura para fazer atividades do dia a dia. Melhoram a postura que na gravidez é alterada para suportar o peso da barriga, e contribuem para comprimir a diástase (esse afastamento dos músculos do abdômen que ocorre para o bebê crescer na barriga). Para cuidar da cicatrização da cesárea, o ideal é fechar e comprimir a região do corte, e nisso a cinta pós-parto também contribui. Alguns médicos indicam esperar 48h após o parto para já começar a usá-las. Não pode:– Evite ao máximo levantar ou carregar peso:Este lembrete vai principalmente se você, como eu, já tem um filho mais velho quando o novo chegou. Minhas filhas e eu– Dirigir:É preciso esperar 30 dias para voltar a dirigir, pois é possível que prejudique a cicatriz da cesárea ou do períneo em caso de laceração ou episiotomia. Se você não sente nenhum incômodo, pode dirigir a partir de duas semanas. – Não use medicamentos contraindicados para o período da amamentação:Saiba quais você pode tomar no caso de dor de cabeça e outros problemas cotidianos. Mas se você sentir dores, coceira ou febre na região do corte da cesárea ou vaginal, avise o médico imediatamente. – Relações sexuais:O indicado é respeitar um intervalo de 30 dias sem penetração. A mulher poder sentir desconforto durante a penetração, porque a lubrificação da área está mais baixa. Mas ela também pode sentir menos vontade, porque o estrogênio está em baixa nesse período. Essa baixa é normal, e acontece porque a prolactina está em alta, o que é essencial porque ela é responsável pela amamentação. Além disso, o parceiro precisa saber também que é muito normal a atenção da mãe estar mais focada no bebê. Gostou? Continue lendo tudo sobre maternidade clicando aqui!
Após o nascimento do bebê, há uma série de mudanças na rotina familiar. Nesse período de adaptação, a alimentação merece ainda mais atenção e a dieta pós-parto é fundamental para fornecer os nutrientes necessários para a saúde da mãe e do bebê na amamentação. Esse também é um período de recuperação e resguardo, sendo assim, é necessário montar um cardápio que abranja as necessidades calóricas e nutricionais da mãe. Por isso, veja o que comer na dieta pós-parto: Índice — neste artigo você vai encontrar: Após o parto, é necessário tomar alguns cuidados na alimentação. O leite materno sofre influências pela alimentação da mãe, então, alguns produtos devem ser evitados e outros priorizados. Seja parto normal ou cesárea, algumas restrições e novos hábitos podem ser adotados para que esse período seja mais tranquilo e saudável. É sempre importante buscar ajuda nutricional para esclarecer dúvidas e receber orientações em relação ao cardápio, mas algumas dicas podem ajudar e esclarecer dúvidas: CesáreaApós a cirurgia de cesárea, alguns cuidados devem ser tomados. Nas primeiras 24 horas, a alimentação será feita por meio de soro e água, no hospital. Depois disso, é introduzida na dieta pós-parto a alimentação com sólidos, gradualmente. Mas algumas restrições na alimentação são necessárias para que o período pós-parto seja mais tranquilo e saudável:
É importante manter uma alimentação variada e saudável, dividida em até 6 pequenas refeições diárias. Como a amamentação pode gerar um gasto calórico de cerca de 750 kcal, pode ser que o(a) nutricionista oriente para um cardápio reforçado, que aumente em até 400 kcal por dia — os valores podem variar conforme a quantidade de mamadas que o bebê necessita, metabolismo da mãe e rotina. NormalO parto normal tem uma recuperação mais rápida, com alta em 48 horas no geral. Os cuidados na alimentação são similares ao parto de cesárea, com restrição ao álcool e altas doses de cafeína e açúcar, alimentos embutidos ou industrializados e alimentos que possam causar alergia na mãe ou com histórico de intolerância na família. A dieta da mãe pode causar cólica no bebê? Como evitar?Sim, a alimentação da mãe pode influenciar no surgimento de cólicas no bebê. Mas ela também é um sintoma comum e que costuma surgir nos primeiros meses de vida, devido ao bebê estar com o estômago e intestino em processo de maturação, sendo assim sensível a alguns alimentos. Leia também: Colidis (colikids): funciona para tratar a cólica do bebê? | MS A orientação médica e nutricional é importante para esclarecer as dúvidas. Além disso, a mãe também deve observar se após o aleitamento o bebê apresenta algum desconforto. Caso a criança apresente choro constante após mamar, e isso se repita algumas vezes, pode-se reduzir ou retirar os alimentos que foram consumidos na última refeição, assim tentando identificar quais alimentos causam a cólica. Ou seja, a ideia é buscar padrões na alimentação que podem estar causando as cólicas. Se o bebê costuma sentir dores após mamar de manhã, pode ser que o leite, o café ou algum outro alimento dessa refeição seja o causador. Alimentos que merecem atençãoNão há estudos comprovando que alimentos específicos causam ou aumentam cólicas, mas há relatos de mães que consumiram alguns alimentos e após a amamentação o bebê apresentou algum tipo de desconforto ou cólica.
É necessário controlar a quantidade de ingestão desses alimentos, evitando o excesso. Para que não sejam transmitidas grandes quantidades de algumas substâncias para o bebê através do leite materno. Leguminosas (soja, ervilha, lentilha), feijões e carne vermelha têm alguns nutrientes de difícil absorção, que podem necessitar de maior fermentação na digestão. A proteína do leite de vaca, que foi consumido pela mãe, pode gerar reações adversas na criança, pois o estômago ainda não está preparado para recebê-la. Por outro lado, a cafeína consumida em excesso, pode ser a causa da agitação e agravamento da cólica no recém-nascido, além de interferir negativamente no ciclo do sono de mãe e bebê. Alguns vegetais (brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, repolho, couve e aspargos) são ricos em enxofre e o consumo em excesso pode causar desconforto estomacal na mãe e no bebê. Pode comer arroz no pós-parto?O consumo de arroz é seguro no pós-partoSim, não há restrição específica para o grão de arroz — o cuidado que pode ser tomado é não ingerir em excesso o arroz ou qualquer outro alimento, já o excesso pode trazer desconforto estomacal para mãe e bebê. É importante buscar orientação médica e nutricional, e prezar por alimentos naturais e refeições variadas, consumindo uma alimentação saudável e balanceada. Opção de cardápio pós-parto: o que comer no resguardo?A dieta pós-parto é feita para auxiliar a mãe no primeiro mês e para suprir as necessidades energéticas da mãe e bebê. O cardápio pode ser montado conforme a preferência da mãe, mas com base em alimentos nutritivos. Nesse período, o acompanhamento de um (a) nutricionista é essencial para receber orientações, esclarecer dúvidas e adequar hábitos alimentares. É importante prezar por alimentos naturais como carnes magras, ovo, legumes, frutas e hortaliças, pois eles contêm cálcio, ferro e minerais. Esses componentes são importantes na recuperação pós-parto e vão fornecer nutrientes ao bebê por meio da amamentação. Em síntese, uma alimentação variada e sem excessos, acompanhada da ingestão de água, e feita a cada 3 horas fornece os nutrientes necessários. Vale ressaltar que beber água é importante, porque influencia na produção de leite. Confira abaixo dois exemplos de cardápios que podem atender ao gasto calórico da mãe neste período. Opção 1A primeira opção totaliza em média 1800 calorias, mas é apenas uma sugestão para ser adaptada. Lembre de sempre conversar com profissionais nutricionistas que acompanham o pós-parto, bem como nunca iniciar uma dieta ou mudança alimentar sem auxílio profissional. Café da manhã
Lanche da manhã
Almoço
Lanche da tarde Jantar
Ceia
Lanche da madrugada (após amamentação) Outra opção que pode ser sugerida e adaptada para a rotina do pós-parto é esta, que tem em média 1950 calorias: Café da manhã
Lanche da manhã
Almoço
Lanche da tarde Jantar
Ceia Lanche da madrugada (após amamentação)
Consumir uma alimentação saudável é importante durante toda a vida, entretanto, o cuidado especial com a dieta pós-parto garante saúde para mãe e bebê. Veja mais dicas de alimentação e saúde no Minuto Saudável! |