Disfunção erétil o que é

Cerca de metade dos portugueses com mais de 50 anos apresentam algum grau de disfunção erétil. Esta condição, a que vulgarmente se chama impotência, é definida como a incapacidade persistente em obter e/ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.

A sua prevalência aumenta à medida que a idade avança: afeta 30% dos homens entre os 40 a 49 anos, 50% quando têm entre 50 e 59 anos e 75% dos que têm mais de 60 anos e menos de 69, explica Rui Borges, urologista do Hospital Lusíadas Porto.

No entanto, quando devidamente acompanhados e tratados, os homens que sofrem de disfunção erétil conseguem retomar uma vida sexual satisfatória, refere o urologista. É por isso que devem ser incentivados a recorrer a um especialista.

Causas da disfunção erétil

A ereção falha quando um estímulo sexual (físico ou mental) não obtém uma resposta integrada do cérebro, dos nervos, dos vasos sanguíneos e das hormonas. Nessa situação, não há um aumento do sangue no pénis, como deveria. Isto pode ocorrer devido a causas psicogénicas, orgânicas ou mistas:

As causas psicogénicas decorrem de problemas no emprego, de stresse marital, da ansiedade de performance, de problemas financeiros, de depressão, entre outras.

As causas orgânicas para a disfunção erétil podem estar relacionadas com:

  • Doenças cardiovasculares;
  • Hipertensão arterial e alguns medicamentos usados para o seu tratamento;
  • Diabetes;
  • Colesterol elevado;
  • Tabagismo;
  • Algumas doenças neurológicas, como a doença de Parkinson;
  • Esclerose múltipla;
  • Acidentes vasculares cerebrais (AVC);
  • Alcoolismo crónico;
  • Consumo de drogas ilícitas;
  • Alguns medicamentos usados no tratamento de depressão;
  • Uso de anti-histamínicos;
  • Pós-operatório de cirurgia radical pélvica para tratamento do cancro da próstata ou do cancro colorretal.

Tratamentos

Antes de iniciar um tratamento específico, deve ajustar-se o estilo de vida, cessando o consumo de tabaco e de álcool (se for caso disso), seguir um regime alimentar saudável e fazer exercício físico de forma regular. Com estas mudanças, 30% dos homens regista melhorias da disfunção erétil. Se for necessário avançar para um tratamento, existem três linhas de abordagem:

1. Na primeira linha são utilizados fármacos orais. Os fármacos relaxam o músculo liso dentro dos corpos cavernosos, o que permite o preenchimento do pénis com sangue. Contudo, para provocar a ereção é necessário um estímulo sexual.

2. Para o homem que não quer ou não pode optar pelos fármacos orais ou para quem os fármacos orais não foram eficazes, existem outras opções:

a) Uso do aparelho de vácuo, um cilindro de plástico que é colocado sobre o pénis e que o mantém rígido por efeito de sucção e pela colocação de um anel constritor na base peniana;

b) Administração intracavernosa ou intrauretral de medicamentos vasodilatadores.

3. A colocação de uma prótese peniana é a última linha de tratamento.

Erros frequentes 

  • Ter vergonha é o erro mais frequente. O homem prefere falar com um amigo ou procurar um tratamento na internet em vez de consultar um médico.
  • Recear que a masculinidade esteja diminuída e temer que não voltará a recuperá-la.
  • Desvalorizar o problema porque não quer admitir que tem disfunção erétil e entende que a situação é passageira.

Saiba ainda que...

A disfunção erétil funciona como um sinal de alarme para a doença arterial, uma vez que se sabe hoje que esta doença pode preceder em cerca de 3 a 5 anos um evento cardiovascular como o acidente vascular cerebral (AVC) ou o enfarte agudo do miocárdio.

A disfunção erétil, também conhecida popularmente como impotência masculina, é a dificuldade para ter ou manter uma ereção que permita ter relação sexual satisfatória, em pelo menos 50% das tentativas.

Este problema pode acontecer em homens de qualquer idade e muitas vezes está relacionada com hábitos, como consumo de drogas, cigarro e estresse excessivo. Apesar da disfunção muitas vezes ser relacionada com o envelhecimento, muitos dos homens que possuem idade mais avançada nunca tiveram problemas de ereção e, por isso, a idade é apenas considerada um fator de risco, não sendo necessariamente uma causa.

Para fazer o diagnóstico da disfunção erétil é muito importante consultar um urologista, que irá avaliar o histórico de saúde do homem e pedir alguns exames. Depois de confirmado o diagnóstico, é iniciado o tratamento que pode variar de um homem para o outro, mas que geralmente inclui o uso de alguns medicamentos, como a Sildenafila ou o Alprostadil, além de acompanhamento psicológico, por exemplo.

Disfunção erétil o que é

Principais sintomas

O principal sintoma indicativo de disfunção erétil é a dificuldade para ter ou manter uma ereção. No entanto, também podem surgir outros sintomas como:

  • Ereção menos rígida e mais flácida;
  • Maior necessidade de concentração e tempo para conseguir a ereção;
  • Redução do interesse sexual;
  • Ejaculação rápida ou precoce.

Além disso, existem casos em que o homem consegue ter uma ereção, mas não durante a relação sexual e, por isso, embora consiga ter ereção pode significar que sofre de disfunção erétil.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico deve ser feito pelo médico urologista baseado nos sinais e sintomas apresentados pela pessoa. Além disso, no momento da avaliação, o médico deve levar em consideração história clínica, sexual e psicológica para que possa chegar à conclusão diagnóstica. Além disso, pode ser solicitada a realização de exames laboratoriais com o objetivo de verificar se a disfunção erétil pode estar relacionada com alterações hormonais.

Principais causas de disfunção erétil

Algumas das causas mais comuns que levam a problemas de disfunção erétil incluem:

  • Uso de drogas;
  • Alcoolismo;
  • Obesidade;
  • Uso excessivo de certos medicamentos como anti-hipertensivos, antidepressivos e antipsicóticos por exemplo;
  • Problemas psicológicos como depressão, traumas, medo, insatisfação ou diminuição da líbido;

Além disso, algumas doenças crônicas, como insuficiência renal ou diabetes, também podem afetar a circulação sanguínea e facilitar o aparecimento de disfunção erétil. Confira uma lista das principais causas e o por quê de causarem disfunção erétil.

Como é feito o tratamento

A disfunção erétil pode ser tratada de diferentes formas, pois o tratamento depende da causa, no entanto, algumas das opções de tratamento mais usadas incluem:

  • Remédios como sildenafil, tadalafil ou vardenafil;
  • Terapia de reposição com hormônios em cápsulas, adesivos ou injeções que aumentam os níveis de testosterona e facilitam a testosterona;
  • Uso de aparelhos de vácuo que favorecem a ereção e são especialmente aconselhados para homens que não podem fazer o tratamento com remédios;
  • Cirurgia para implantação de próteses penianas que são usadas apenas em último recurso apenas quando todos os restantes tratamentos não tiveram sucesso.

Além dos tratamentos referidos, o aconselhamento com um psicologo ou psiquiatra e a terapia de casal são também muito importantes, pois ajudam tratar outros problemas, medos e inseguranças que possam existir e que estejam também contribuindo para o problema. A psicoterapia também é indicada nestes casos para ajudar a tratar o estresse, ansiedade e a depressão. Saiba mais sobre o tratamento da disfunção erétil.

Veja ainda os exercícios que se podem fazer para ajudar a tratar a disfunção erétil:

Uso excessivo de certos remédios, depressão, tabagismo, alcoolismo, traumas, diminuição da líbido ou doenças hormonais são algumas das causas que podem levar ao surgimento de disfunção erétil, um problema que impede o homem de ter uma relação sexual satisfatória.

A disfunção erétil é a dificuldade, ou incapacidade, para ter ou manter uma ereção, em pelo menos 50% das tentativas para ter um contato sexual. Em alguns casos, o que pode acontecer é que a ereção não é suficientemente rígida para que possa haver penetração.

Disfunção erétil o que é

As principais causas já identificadas para este tipo de problema incluem:

1. Uso prolongado de remédios

Alguns remédios utilizados para tratar problemas crônicos, como pressão alta ou depressão, podem ter um efeito colateral a longo prazo que leva ao desenvolvimento de disfunção erétil. Alguns dos casos mais frequentes acontecem com o uso prolongado de antidepressivos, anti-hipertensivos ou antipsicóticos, mas outros também podem causar esse problema.

Assim, caso se esteja utilizando algum medicamento por muito tempo, o melhor é consultar a bula para identificar se pode ter esse efeito ou, então, consultar o médico que o receitou.

2. Consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou cigarro

Além de afetar negativamente todo o corpo, a dependência de bebidas alcoólicas ou cigarro, também afeta a região genital, dificultando a circulação do sangue que é necessário para iniciar e manter a ereção.

Assim, homens que fumam ou que consomem bebidas alcoólicas em excesso, ao longo dos anos podem apresentar uma maior dificuldade para ter uma ereção, podendo acabar por desenvolver disfunção erétil.

3. Problemas hormonais

Problemas que causam alterações hormonais, como hipotireoidismo ou diabetes, por exemplo, podem afetar todo o metabolismo e funcionamento sexual do corpo, contribuindo para a disfunção erétil. Entenda melhor como a diabetes pode afetar a capacidade sexual.

Além disso, existem casos em que o corpo do homem tem maior dificuldade para produzir hormônios sexuais, como a testosterona, que diminuem a libido e podem causar dificuldade para ter uma ereção.

4. Depressão e outra doenças psicológicas

As doença psicológicas, como a depressão ou os transtornos de ansiedade causam muitas vezes sentimentos negativos como medo, ansiedade, nervosismo e insatisfação, que acabam deixando o homem pouco confortável no momento do contato íntimo.

Disfunção erétil o que é

5. Uso de drogas

Uma boa parte das drogas, assim como o álcool ou o cigarro, também causam disfunção erétil ao longo prazo, não apenas devido à diminuição da circulação para a região genital, mas também devido às alterações psicológicas que causam, levando ao distanciamento do mundo real.

Algumas das drogas que são mais frequentemente relacionadas à disfunção eréctil incluem a cocaína, a maconha ou a heroína, por exemplo. Veja outros efeitos negativos da droga no corpo.

6. Excesso de peso ou obesidade

O excesso de peso pode causar disfunção erétil de duas formas diferentes. Primeiro, aumenta o risco de ter doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, que dificultam a circulação do sangue e impedem uma ereção satisfatória e, depois, também diminui a produção do hormônio testosterona, que é o principal responsável pela libido no homem.

Assim, a perda de peso e a prática regular de exercício físico é uma ótima forma de combater a disfunção erétil, especialmente quando se está acima do peso ideal. Veja como calcular facilmente qual o seu peso ideal.

7. Alterações no órgão sexual

Embora seja mais raro, o desenvolvimento de disfunção erétil também pode surgir devido a pequenas deformidades no pênis, como fibrose, cistos ou alterações anatômicas, que dificultam a passagem do sangue.

Por isso, se não existe nenhuma outra causa que possa justificar a disfunção, é aconselhado consultar um urologista para avaliar a anatomia do órgão sexual.

8. Doenças neurológicas

Vários problemas neurológicos apresentam um risco muito elevado de causar disfunção erétil no homem. Isso porque, problemas nos nervos podem dificultar a comunicação do cérebro com o órgão sexual, dificultando a ereção.

Algum problemas neurológicos que parecem estar relacionados com o aparecimento da disfunção erétil incluem Alzheimer, Parkinson, tumores cerebrais ou esclerose múltipla, por exemplo.

O que fazer em caso de disfunção erétil

Quando existem sintomas como dificuldade para ter ou manter uma ereção, ereção flácida, redução do tamanho do órgão sexual ou dificuldade em manter contato íntimo em algumas posições sexuais é recomendado consultar o médico, para que este possa identificar a causa da disfunção erétil e iniciar o tratamento mais adequado.

A disfunção pode ser tratada de diferentes formas que dependem da causa do problema, podendo ser recomendada a toma de remédios como Viagra ou Cialis, terapia com hormônios, uso de aparelhos de vácuo ou cirurgia para colocação de próteses no pênis.

Assista o vídeo seguinte e saiba mais sobre a disfunção erétil e veja também as dicas de uma fisioterapeuta e sexóloga para evitar esta situação e melhorar a performance sexual: