O inglês tornou-se uma língua global como resultado de dois fatores principais: a extensão do poder colonial britânico, que teve seu ápice no final do século XIX, e a hegemonia dos Estados Unidos como poder econômico no século XX. Para se impor como língua global, um idioma deve adquirir um papel especial reconhecido no mundo todo. Esse papel é evidente nos países em que o inglês é falado como primeira língua por grandes contingentes da população: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e vários países caribenhos. Mas é preciso que outras nações ao redor do mundo deem a uma língua papel e funções especiais para que ela se torne língua global, seja proclamando o idioma uma das línguas oficiais do país, seja dando-lhe primazia no ensino local de línguas estrangeiras. No caso do inglês, o idioma tem estatuto de língua oficial em mais de setenta países, a maior parte dos quais tem em comum o fato de serem ex-colônias da Inglaterra. Nesses locais, a língua inglesa é usada como meio de comunicação em um ou mais setores: na administração governamental, na educação, no sistema judiciário ou nos meios de comunicação de massa. O inglês é também o idioma mais ensinado como língua estrangeira ao redor do mundo e a principal língua de comunicação em vários domínios, como, por exemplo, a aviação, o intercâmbio científico e as novas tecnologias de informação e comunicação. A situação hegemônica do inglês, entretanto, vem sendo desafiada, em certa medida, pelo crescimento de outras línguas, tanto em questão de posição estratégica no mundo quanto de número de falantes, não necessariamente falantes nativos. O mandarim e o espanhol, especialmente, têm importância suficiente para influenciar políticas nacionais em alguns países. Estima-se que, na atualidade, um quarto da população mundial (mais de 1,5 bilhão de pessoas) possua algum conhecimento de inglês dos quais 500 milhões sejam altamente proficientes no uso do idioma. Dada a sua condição de língua global, não é de se admirar que o número de falantes não-nativos de inglês já tenha ultrapassado em muito o contingente daqueles que falam o idioma como primeira língua e que, no primeiro grupo, o número dos que aprendem o inglês como língua estrangeira tenda a se expandir, enquanto a língua for mantida em evidência. Na verdade, a importância global das línguas – e o inglês não é exceção – deixou de ser definida pelo número de seus falantes nativos; hoje, o contingente de falantes que usam um idioma como segunda língua ou língua estrangeira passou a ser um fator mais significativo. Marisa Grigoletto Venha conosco e conheça um pouco dessa longa história! Créditos: autoria desconhecida. Nos dias de hoje é imprescindível saber se comunicar em uma segunda língua. Esse fato vem de encontro à necessidade de comunicação de vários setores, como a diplomacia, trabalho, formação e viagens entre países que falam diferentes idiomas. O inglês atualmente é uma língua global, apesar de não ser a mais falada no mundo (ela fica em terceiro lugar atrás do mandarim e do espanhol). Por isso, muitos países têm investido fortemente no ensino do inglês, segundo dados da English Live EF. São para as pessoas que a dominam que surgem as melhores vagas de colocação em empresas e possibilidades de imersão em culturas diferentes. Mas para entender a sua importância nos dias atuais, é necessário revisitar a história desta língua, entendendo seu contexto e circundada com vários fatores políticos, sociogeográficos e religiosos. A história da língua inglesa e sua formação começou a ganhar força no período conhecido como baixa idade média. GARANTA A SUA!SUMÁRIO1 Origem da língua inglesa
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