O que por na agua para matar dengue

O que por na agua para matar dengue

Recentemente vem se consolidando no Brasil o conceito de saneamento ambiental como um conceito abrangente, que pressupõe atividades relacionadas à abastecimento público de água potável, coleta e tratamento de esgotos, coleta e disposição finais de resíduos sólidos, drenagem urbana e controle de vetores de reservatórios.A prática, no entanto, tem ainda sido bem diferente tanto nas companhias estaduais de saneamento como nos serviços municipais, as atividades restringem-se ao que se convencionou chamar de saneamento básico, ou seja, abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos.(ÁGUA E VIDA).

Ainda hoje, temos praticamente o mesmo quadro de atividades de saneamento com a agravante ploriferação de surtos epidemicos pela ocorrência de procriação de larvas de mosquito, como por exemplo, o Aedes Aegypti ou Aedes Albopictus, transmissores do vírus Flaviviridae causador da dengue.

No Brasil, circulam os tipos 1, 2 e 3. O vírus 3 está presente desde dezembro de 2000 (foi isolado em janeiro de 2001, no Rio). O dengue pode ser transmitido por duas espécies de mosquitos (Aëdes aegypti e Aëdes albopictus), que picam durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica durante a noite.

Os transmissores de dengue, principalmente o Aëdes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis etc) em qualquer coleção de água limpa (caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas). As bromélias, que acumulam água na parte central (aquário), também podem servir como criadouros. A transmissão do dengue é mais comum em cidades. Também pode ocorrer em áreas rurais, mas é incomum em locais com altitudes superiores a 1200 metros.

O Aëdes aegypti, atualmente, está presente em cerca de 3600 municípios brasileiros. O único modo possível de evitar a introdução de um novo tipo do vírus do dengue é a eliminação dos transmissores. O Aëdes aegypti também pode transmitir a febre amarela.

Sendo assim o problema da procriação deste mosquito está diretamente ligado ao combate da dengue. Uma das maneiras para controlar as larvas do mosquito, que habitam os depósitos de água, é o seu tratamento com inseticidas; esta prática além de onerosa pode ser tóxica ao homem e animais domésticos e criticada em termos ecológicos. Além disso, existem constatações de resistência com as larvas desta espécie, devido provavelmente ao uso abusivo desses inseticidas.

Tendo em vista a possibilidade da utilização de substâncias que normalmente já são empregadas no dia-a-dia das donas-de-casa, tal como a água sanitária, formulada com base no hipoclorito de sódio, foi realizado o ensaio visando a avaliar o efeito da mesma sobre as larvas dessa espécie. Conforme o relato dos especialistas "os ensaios consistiram na diluição de água sanitária (hipoclorito de sódio) em água tratada (água de torneira) com pH em torno de 6,7.

A principal conclusão a que se chegou é que a dosagem de 2 mililitros (aproximadamente 2 colheres de café) de água sanitária, para cada litro de água tratada, é suficiente para matar larvas de Aedes aegypti durante 20 dias. É importante ressaltar que as larvas morrem após 24 horas de contato com a solução". "Até hoje, a população não sabia exatamente o tempo de duração do efeito da água sanitária. O resultado da pesquisa mostra um fato inédito com relação à eficácia prolongada desse produto", conta Octavio Nakano, professor do Departamento de Entomologia da USP. (AGUAONLINE).

Nossos objetivos.

Obter método e equipamento de produção contínua "in loco' de hipoclorito de sódio que ofereça alternativa aos métodos convencionais de tratamento de espelhos d'água e lagos artificiais presentes nas cidades auxiliando demais processos no "Combate a Dengue" livrando estes da ploriferação da larva do mosquito Aedes Aegypti ou Aedes Albopictus, transmissores do vírus Flaviviridae causador da dengue.

E objetivos secundários poderemos citar; a balneabiliade destes espelhos d'água, que inevitavelmente transforman-se em piscinas de verão para pessoas carentes. O embelezamento das praças livrando-as de mau cheiro e aspecto sujo. A possibilidade de desalinização de água, nas cidades litorâneas, aproveitando a proximidade com o mar, tornando, de acordo com os avanços em pesquisa, água salgada em água potável.


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Está comprovado cientificamente que o produto hipoclorito de sódio, mais conhecido comercialmente como água sanitária,  ajuda a combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Você sabia que a água sanitária (hipoclorito de sódio com concentração de cloro ativo entre 2,0% e 2,5%) mata as larvas do mosquito transmissor da dengue, chinkungunya e zika vírus?  O poder do cloro no combate de possíveis criadouros do Aedes aegypti já foi comprovado cientificamente.

Estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) a pedido da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), em 2008, mostrou que o hipoclorito de sódio é 100% eficaz na eliminação de larvas do mosquito Aedes aegypti. O produto impede o desenvolvimento das larvas, que acabam morrendo, e tem atuação semelhante ao grupo dos inseticidas modernos denominados IGRs (inibidores do crescimento de insetos), quase inócuos aos mamíferos, mas muito eficazes em alguns tipos de insetos.

O hipoclorito de sódio, ou água sanitária, deve ser utilizado na higienização das casas para eliminar as larvas combatendo a proliferação do Aedes. Esse é um hábito a ser incorporado na rotina das famílias.

Como não existe por ora vacina ou tratamento específico contra o vírus da Zika, a prevenção é a melhor maneira de combater o mosquito e evitar epidemias e outras doenças, como as causadas pela água contaminada das enchentes, como hepatites do tipo A e E, gastroenterites e leptospirose. Basta adicionar uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água e usar esta solução para lavar as áreas e objetos afetados pela inundação.

Dicas práticas:

Ralos. Despeje solução de água sanitária na proporção de uma colher de sopa por litro de água em ralos de pias, banheiros e cozinha. Atenção: Faça a limpeza das pias e dos ralos à noite, antes de dormir, para que a água sanitária possa agir por mais tempo.

Plantas. Essa mesma solução (água sanitária na proporção de uma colher de sopa por litro de água) também pode ser usada para a rega de plantas, particularmente  que acumulam água entre as folhas, como as bromélias. Esta solução não faz mal às plantas e evitará o desenvolvimento da larva do mosquito.

Vaso sanitário. Coloque o equivalente a duas colheres de hipoclorito de sódio por litro de água no vaso sanitário, nos ralos do banheiro, cozinha e a área de serviço. Esse é um cuidado que se deve ter antes de viajar, quando a casa fica fechada por algum tempo.

Piscina. É importante manter a piscina tratada, mesmo que não esteja sendo usada. Com o tempo, o cloro pode evaporar, e a piscina se tornar um foco da larva do mosquito. Durante o inverno, por exemplo, é comum deixar a piscina coberta. Nesse caso, não deixe acumular água de chuva na lona de cobertura, pois pode ser um foco do mosquito.

Caixas d’água.  A limpeza deve ser feita a cada seis meses. Feche a entrada de água e esvazie a caixa quase toda. Deixe sobrar água suficiente para lavar, com uma escova, as paredes e o fundo da caixa. Não use produtos de limpeza nessa etapa. Enxágue bem e esvazie toda a água suja, dando repetidas descargas no vaso sanitário. Depois de limpa, encha a caixa novamente e adicione um litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água. Espere duas horas e esvazie novamente a caixa, abrindo todas as torneiras, para limpar os canos da casa, até sair água limpa. Depois, encha com água potável e tampe.

Fonte: Abiclor

Com a chegada da época mais quente do ano e com suas frequentes pancadas de chuva, os mosquitos do gênero Aedes, que são vetores de transmissão da Dengue, Chikungunya e Zika, aceleram seu ciclo reprodutivo. Pensando nisso, vamos dar algumas dicas de cuidados com a sua caixa d’água para evitar a proliferação dos mosquitos do gênero Aedes.

Existem duas principais espécies do gênero Aedes que são de grande preocupação para a saúde pública, por serem transmissores de uma série de doenças:o Aedes aegypti e o Aedes albopictus.

O que por na agua para matar dengue

Aedes aegypti – Atenção ao detalhe do formato de lira no dorso

Este é o mosquito que conhecemos amplamente por transmitir a dengue, mas também é o vetor de transmissão da chikungunya, e zika. OAedes aegypti é extremamente adaptado ao ambiente urbano e tem uma morfologia bem característica por ser menor que os mosquitos comuns, com uma coloração preta  e com pequenos riscos brancos.

As fêmeas A. aegypti preferem o sangue humano como fonte de proteína ao de qualquer outro animal vertebrado.

O que por na agua para matar dengue

Aedes albopictus – Atenção na lista branca longitudinal no dorso

Este é considerado um vetor secundário, principalmente do vírus da dengue, apresentando características morfológicas muito semelhantes à do Aedes aegypti.  No Brasil, ainda não há nenhum registro de exemplares adultos infectados com o vírus da dengue.Mas em países asiáticos, é o responsável por alguns surtos da doença em regiões onde o A. aegypti não é encontrado. Estes têm uma preferência maior por áreas cobertas por vegetação (exofílico) e não apresentou preferência de alimentar de sangue humano ou de qualquer outro animal de sangue quente (mais generalista).

O vírus tanto da dengue quanto zika e da chikungunya é transmitido às pessoas através das picadas de mosquitos infectados da espécie Aedes.

O que por na agua para matar dengue

 Imagem adaptada CDC:  Ciclo de do Aedes aegypti e o Aedes albopictus

Os mosquitos são infectados quando picam uma pessoa infectada pelo vírus. Os mosquitos infectados podem espalhar o vírus para outras pessoas através de picadas. Uma vez que a fêmea é portadora do vírus, há uma grande probabilidade da sua prole nasça infectada (transmissão vertical).

  • Manter seus Reservatórios, caixas d’água, cisternas e poços fechados e vedados;
  • Utilizar uma tela caso seu seus Reservatórios, caixas d’água, cisternas ou poços não tenham tampa própria;
  •  Dosagem de Biocida (cloração):  O Ministério da Saúde reconhece que a solução de hipoclorito de sódio na água é eficaz na eliminação de larvas do mosquito Aedes Aegypti. Realizar a manutenção da concentração de solução biocida adequada nos sistemas de água ajuda a eliminar as larvas do mosquito.

Importante: A solução de hipoclorito de sódio na água teve seu mecanismo de ação averiguado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) sobre a ação do cloro e seus derivados. O estudo mostrou que o produto impede o desenvolvimento das larvas do mosquito, que acabam morrendo.

Ressaltamos que tanto a Dosagem de Biocida (cloração) quanto a Limpeza de Caixas d’água e Reservatórios são importantes também para controlar outros vetores de transmissão de doenças provocadas por bactérias patogênicas (como o grupo dos coliformes) e bactérias oportunistas (como a Legionella e a Mycobacterium), além de controlar o desenvolvimento de biofilmes nos sistemas de água.  Além disso, ainda recomendamos a realização periódica de Análises de água para certificar que água está dentro dos parâmetros ideais de consumo e livres de microrganismos.

Vale salientar que para a prevenção eficaz da proliferação dos mosquitos do gênero Aedes é preciso eliminar qualquer tipo de água armazenada que pode se tornar um possível criadouro, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção entre outros recipientes que possam acumular água.

Também recomenda-se a utilização de repelentes e inseticidas, seguindo as instruções do rótulo. Além disso, a utilização de mosquiteiros proporciona boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês e trabalhadores noturnos.

Precisando realizar a sua higienização e limpeza de caixa d’água semestral? A Microambiental, a partir de tecnologias inovadoras e de ponta, elabora a limpeza de caixas d’água e higienização de reservatórios, de forma rápida e a nossa tecnologia garante a retirada do Biofilme e não compromete o revestimento do seu reservatório.