"Canção do exílio" (Portuguese pronunciation: [kɐ̃ˈsɐ̃w dw eˈzilju], Exile song) is a poem written by the Brazilian Romantic author Gonçalves Dias in 1843, when he was in Portugal studying Law at the University of Coimbra. The poem is a famous example of the first phase of Brazilian Romanticism, which was characterized by strong nationalism and patriotism.
The poem first appeared in Dias' book Primeiros Cantos (First Chants), published in 1846. It was influenced by and loosely based on Johann Wolfgang von Goethe's ballad Mignon, and some verses of the ballad are used as the poem's epigraph. "Canção do exílio" is one of the most famous poems of Brazilian literature, being referenced and/or parodied by many other Brazilian authors. The lines "Nossos bosques têm mais vida,/Nossa vida mais amores" are even used in the national anthem of Brazil. The poem begins with an excerpt of Johann Wolfgang von Goethe's ballad Mignon as epigraph: "Kennst du das Land, wo die Zitronen blühen, Im dunkeln Laub die Gold-Orangen glühen, Kennst du es wohl? – Dahin, dahin! Möcht' ich... ziehn."Freely translated into English as: "Do you know the land where the lemon trees bloom, And the golden oranges glitter in the dark foliage, Do you know it? – There, there! I would like to... go."
The following is a list of the most famous parodies, reimaginings and citations of the poem, by other Brazilian authors.
"Canção do Exílio" é uma poesia romântica do escritor brasileiro Gonçalves Dias (1823–1864). A composição foi criada em julho de 1843, quando o autor se encontrava em Coimbra e ressalta o patriotismo e o saudosismo em relação à sua terra natal. Introduzida na obra lírica Primeiros cantos, de 1846. Foi produzida no primeiro momento do Romantismo no Brasil, época na qual se vivia uma forte onda de nacionalismo, que se devia ao recente rompimento do Brasil colônia com Portugal. O poeta trata, neste sentido, de demonstrar aversão aos valores portugueses e ressaltar os valores naturais do Brasil.
Há uma presença de dêixis espacial, quanto aos dêiticos com referência aos elementos lugares citados no texto: ''aqui'' (Portugal) e ''minha terra'' ou ''lá'' (Brasil, mais especificamente sua terra natal: o Maranhão, cuja ave-símbolo é o Sabiá-da-praia — Mimus gilvus — e onde se encontra a Mata dos Cocais — vegetação transicional entre o Cerrado, a Floresta Amazônica e a Caatinga, rica em espécies de palmeiras).
Apesar de ser um texto de profunda glorificação à pátria, o poema possui total ausência de adjetivos qualificativos. São os advérbios “lá, cá, aqui” que nos localizam geograficamente no poema. Formalmente, o poema apresenta redondilhas maiores (sete sílabas em cada verso) e rimas oxítonas (lá, cá sabiá), com a exceção da segunda estrofe. O poema foi reciclado no Hino Nacional Brasileiro (no trecho "Nossos bosques têm mais vida; Nossa vida (em teu seio) mais amores", do segundo parágrafo da segunda parte) e na Canção Militar do Expedicionário (no trecho "Por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra; Sem que volte para lá", da segunda estrofe).
A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Canção do exílio
|