Como se da o fluxo de matéria na natureza

Como se da o fluxo de matéria na natureza

Entende-se, por fluxo de matéria e/ou energia, o "caminho" percorrido pela matéria, também chamada de biomassa, ou pela energia ao longo de um ecossistema.

O que é o fluxo de energia no ecossistema?

O fluxo de energia em um ecossistema é sempre unidirecional, e a cada nível trófico, menor é a energia disponível para o nível seguinte. ... Eles utilizam essa energia para produzir substâncias orgânicas através do processo de fotossíntese, e a energia fica armazenada na forma de energia potencial química.

Porque se diz que o fluxo de energia é unidirecional?

A quantidade de energia que flui em uma cadeia alimentar diminui à medida que passa de um nível trófico para outro. ... O fluxo de energia é unidirecional, pois a energia disponível para um determinado nível trófico não retorna ao nível trófico anterior.

O que é o fluxo da matéria na natureza?

O FLUXO DE MATÉRIA na natureza é CÍCLICO, pois nos ecossistemas, os elementos químicos que constituem as moléculas que formam os seres vivos circulam entre os diversos níveis tróficos formando um ciclo de nutrientes. ... Um conceito importante a ser conhecido também é o da TEIA ALIMENTAR.

Qual é o papel da luz nos ecossistemas?

A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. ... Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.

Qual é a forma do fluxo da matéria na natureza?

O FLUXO DE MATÉRIA na natureza é CÍCLICO, pois nos ecossistemas, os elementos químicos que constituem as moléculas que formam os seres vivos circulam entre os diversos níveis tróficos formando um ciclo de nutrientes. ... Um conceito importante a ser conhecido também é o da TEIA ALIMENTAR.

Qual é o fluxo de energia?

  • O fluxo de energia é unidirecional e decrescente. São representações gráficas de alguns parâmetros observados em uma cadeia alimentar. Os decompositores não são representados. Energia: representa a energia (em calorias) disponível para o próximo nível tórfico.

Como funciona a energia nos ecossistemas?

  • Nos ecossistemas a ENERGIA segue um FLUXO UNIDIRECIONAL e a cada nível trófico a quantidade energia que é repassada para o próximo nível da cadeia alimentar é diminuída. A diminuição da energia de um nível trófico para o outro ocorre pela sua degradação durante a respiração e sua utilização nos processos metabólicos.

Qual a fonte de energia externa que os ecossistemas não conseguem manter-se?

  • A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se.

Qual é o fluxo de energia e a cadeia alimentar?

  • Fluxo de energia e a cadeia alimentar - Mundo Educação O fluxo de energia em um ecossistema é sempre unidirecional, e a cada nível trófico, menor é a energia disponível para o nível seguinte. Ouvir: Fluxo de energia. Fluxo de energia e a cadeia alimentar

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Os ecossistemas são sistemas abertos caracterizados pelas entradas e saídas de energia. Este fluxo de energia é fundamental para o funcionamento e manutenção dos ecossistemas e é expresso como a quantidade de energia que flui entre os organismos de uma comunidade biológica. A principal fonte de energia é proveniente do sol. Os organismos fotossintetizantes, como as plantas e algas, transformam esta energia solar em energia química, utilizando-a na síntese de matéria orgânica através do processo de fotossíntese. Estes organismos são denominados autotróficos (produzem seu próprio alimento). Algumas bactérias autotróficas realizam a quimiossíntese, processo no qual ocorre produção de matéria orgânica sem utilização de energia luminosa.

Parte desta energia fixada como energia química na matéria orgânica pelos autotróficos (organismos produtores dos ecossistemas) é liberada para o meio na forma de calor através do processo de respiração celular. A energia que não é eliminada fica armazenada nestes organismos, levando ao aumento de sua biomassa. Os animais não conseguem sintetizar matéria orgânica, por isso são denominados heterotróficos e obtêm seu alimento por meio do consumo de outros organismos. Assim, quando se alimentam dos vegetais (produtores) estão ingerindo a energia química armazenada nos compostos orgânicos e são chamados de consumidores primários (herbívoros).

Como se da o fluxo de matéria na natureza

O fluxo de energia parte dos organismos produtores (parte inferior da pirâmide) para os consumidores (níveis superiores). Quanto maior o nível em que se encontra o ser vivo, menos energia está disponível. Ilustração: alinabel / Shutterstock.com

Os consumidores primários também liberam energia na forma de calor e estocam a outra parte. Outros animais, chamados de consumidores secundários, alimentam-se dos consumidores primários e assim recebem a energia armazenada. Os consumidores secundários servirão de alimento para os consumidores terciários e assim por diante. Esta passagem de energia por organismos que consomem e são consumidos é denominada cadeia alimentar e cada posição ocupada pelos organismos ao longo desta cadeia recebe o nome de nível trófico.

Assim, os produtores, que formam a bases das cadeias alimentares, ocupam o 1º nível trófico, os consumidores primários ocupam o 2º nível, os consumidores secundários o 3º nível e assim sucessivamente. O nível trófico que uma espécie ocupa diz respeito a sua função em determinada cadeia, por isso a mesma espécie pode ocupar diferentes níveis tróficos dependendo da cadeia considerada.

Os organismos decompositores são responsáveis pela decomposição da matéria orgânica, liberando sais minerais e outros elementos no meio para serem utilizados novamente. Ocupam o último nível da transferência de energia e podem atuar em qualquer nível da cadeia alimentar, pois decompõem a matéria orgânica dos organismos produtores e consumidores mortos, podendo receber a energia de todos os níveis tróficos. Por isso muitas vezes os decompositores não são representados nas cadeias alimentares ou são representados em um nível paralelo aos demais níveis. É importante destacar que na representação de uma cadeia alimentar a direção da seta sempre aponta para o nível trófico que recebe a energia.

A quantidade de energia que flui em uma cadeia alimentar diminui à medida que passa de um nível trófico para outro. Isso acontece porque os organismos de cada nível trófico utilizam parte da energia assimilada em suas atividades metabólicas, com consequente liberação de energia na forma de calor. Deste modo, a energia disponível para os consumidores primários é sempre maior do que a disponível para os consumidores secundários e assim por diante. O fluxo de energia é unidirecional, pois a energia disponível para um determinado nível trófico não retorna ao nível trófico anterior.

Define-se como produtividade primária bruta (PPB) o total de biomassa produzida pelos produtores a partir da assimilação de energia solar em uma determinada área e período de tempo. Como parte desta energia é utilizada pelos organismos, a outra parte é a que fica disponível para os consumidores primários, denominada produtividade primária liquida (PPL). Portanto, a PPL corresponde à PPB menos o que foi gasto na respiração dos produtores.

Referências:

Begon, M.; Townsend, C. R.; Harper, J. L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. Porto Alegre: Artmed, 2007. 740p.

Sabemos que o Sol é fundamental para a existência de vida na Terra. É ele que proporciona uma temperatura agradável ao nosso planeta e fornece energia para os organismos fotossintetizantes. Sem esses organismos, o oxigênio liberado no processo de fotossíntese não existiria e, consequentemente, os seres que necessitam dessa substância para sobreviver também não. Além disso, a falta desses organismos causaria a morte de toda uma cadeia alimentar.

Os organismos fotossintetizantes existentes captam cerca de 2% de toda a energia solar que chega ao planeta. Eles utilizam essa energia para produzir substâncias orgânicas através do processo de fotossíntese, e a energia fica armazenada na forma de energia potencial química. Parte dessas substâncias orgânicas produzidas é utilizada por esses seres para a realização do processo de respiração e a outra parte fica armazenada.

Quando um consumidor primário alimenta-se dos seres fotossintetizantes, a energia potencial química armazenada nos compostos orgânicos é transferida para ele. Os consumidores, então, utilizam a matéria orgânica ingerida para a produção de energia, que, por sua vez, é usada para a realização de alguns processos importantes para a sua sobrevivência. Outra parte das substâncias ingeridas é perdida nas fezes e urina. Ao servirem de alimento para outro organismo, os consumidores primários transferem sua energia para esse consumidor secundário e assim por diante.

Podemos perceber que a energia é passada para cada organismo da cadeia alimentar de forma unidirecional, seguindo sempre o sentido produtor → decompositor. É importante frisar que, a cada nível trófico, menos energia é passada. Normalmente, apenas 5% a 20% da energia é passada para o próximo nível trófico, sendo esse fenômeno chamado de eficiência ecológica. Diante dessa baixa quantidade de energia transferível, uma cadeia alimentar dificilmente possui mais de cinco níveis tróficos.

A energia pode ser representada através das chamadas pirâmides ecológicas. Uma pirâmide de energia mostra a quantidade de energia química potencial que está disponível em cada um dos níveis tróficos de uma cadeia alimentar. A base da pirâmide sempre é representada pelos organismos produtores seguidos dos consumidores. Esse tipo de pirâmide, assim como os outros, não demonstram os decompositores de um ecossistema.