Redação enviada em 25/01/2012 A internet vem sendo uma importante ferramenta na vida social e profissional de uma pessoa. Hoje em dia está quase impossível viver sem acessá-la. Quem não tem um PC procura “Lan Houser”. Logo [vírgula] o acesso à internet é tão benéfico quanto maléfico. Benéfico quanto à abrangência de conhecimento em nível mundial. Pois em segundos se pode saber de coisas que estão ocorrendo a milhares de quilômetros. A oportunidade de conhecer pessoas novas por redes sociais, mesmo que as oportunidades de conhecê-las pessoalmente sejam mínimas, pela internet podem-se conhecer lugares onde possa planejar férias, viagens. Restaurantes para um jantar, um museu para visitar. São muitos os benefícios que a internet pode proporcionar, além dos cursos de formação que se pode obter pela internet em sua própria casa. Os malefícios da internet estão em muitas pessoas se isolarem de suas vidas sociais, trocando o convívio ao lado da família e amigos por amigos virtuais que nem conhecem, troca o divertimento, laser [lazer] social por jogos online. Ficar horas a fio em frente ao PC tem sido a opção de muitas pessoas. Talvez [vírgula] por tédio ou estresse. Mas [vírgula]o mal que isso pode vir a provocar é fazer com que as pessoas fiquem menos tolerantes. Principalmente as crianças e adolescentes que acabam se tonando [tornando] adultos nada simpáticos, popularmente falando: Tornam-se pessoas de “pavio curto”. Não ter o convívio com algumas decepções, enfrentando situações um tanto constrangedoras que outros provocam acaba fazendo com que o individuo não aprenda a amadurecer. É esse o mal que a internet provoca. Põe as pessoas em um mundo totalmente novo onde não há problema com ninguém, nem com nada. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) Crianças e adolescentes devem ser monitorados por seus pais, no que estão fazendo e vendo. Com quem estão falando. Adultos devem se conscientizar do que é bom para si. Afinal, excesso de informação não faz nenhum mal. Mas [vírgula] como essas informações são armazenadas e que tipo de informações são captadas. O convívio virtual com outras pessoas também não é ruim, falam de temas que interessa de coisas que gosta. Desde que não confie, já que não sabe quem está do outro lado.
Comentários do corretor Elma, Você apresentou seu ponto de vista acerca do tema proposto. No entanto, faltou um melhor trabalho com os recursos argumentativos ( fatos, dados, exemplos, citção, ironia, retrospectivas históricas etc.) que retirasse seu texto do senso comum. No mais, cuidado com períodos longos e atente-se às regras de uso da vírgula. Competências avaliadas
Por Professora Dani Bressan Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua sobre o tema A cultura dos jovens sobre a influência da internet. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista, respeitando os direitos humanos. Assim como os livros expandiram nossa capacidade cerebral, as tecnologias atuais podem gerar o efeito contrário. A vida no século XXI pode não ser maravilhosa como sugerem as propagandas de telefones celulares, graças aos consideráveis impactos sociais provocados pela onipresença das novas tecnologias de comunicação e informação. Dois filmes recentes tratam do tema: Disconnect (de 2012, dirigido por Henry Alex Rubin) e Men, Women & Children (de 2014, dirigido por Jason Reitman). As duas obras adoçam seu olhar crítico com uma visão humanista. O grande tema é a vida contemporânea, marcada pelo consumo de bens e estilos, e povoada pelas doenças da sociedade moderna: bullying, identidades roubadas, comunicações mediadas e relações fragilizadas. No centro dos dramas estão a internet e as mídias sociais. Maior o acesso a informações, menor nossa capacidade de atenção, e menor nossa capacidade de análise. E nossa paciência sofre com o processo. Não faltam exemplos: alunos lacrimejam e bocejam depois de 20 minutos de aula; leitores parecem querer textos cada vez mais curtos, fúteis e ilustrados; executivos saltam furiosamente sobre diagnósticos e análise e tomam decisões na velocidade do som; projetos são iniciados e rapidamente esquecidos; reuniões iniciam sem pauta e terminam sem rumo. Hipnotizados por tablets e smart phones, vivemos em uma sociedade assolada pelo transtorno do déficit de atenção e pela impaciência crônica. Os efeitos são preocupantes. A impaciência em crianças prejudica a educação e cerceia o seu potencial. Nos adultos, reduz a criatividade, freia a roda que gera o desenvolvimento do capital intelectual e a inovação e coloca em risco o crescimento econômico futuro.
82% dos jovens e crianças que acessam internet navegam por celular todo diaEngana-se quem acha que os jovens “não saem dos joguinhos” enquanto estão navegando. De acordo com os dados, a principal atividade feita por eles é acessar redes sociais (73%). O Facebook é a rede preferida e conta com o perfil de oito em cada 10 jovens entrevistados (eram 43% em 2012). Segundo os dados, 43% das crianças entre 9 e 10 anos que acessam a internet tem um perfil em alguma rede social. Entre a faixa de 11 a 12 anos, o número sobe para 68% e entre 13 e 14 vai para 88%. Quanto mais alta a classe social, maior o número de jovens com perfil nas redes sociais (85% nas classes A e B e 69% na classe D e E). Fazer trabalhos escolares é a segunda atividade mais feita na internet, com 68% dos jovens admitindo que usam a rede para ajudar na escola. Pesquisas em geral e uso de mensagens instantâneas ocuparam o segundo e terceiro lugar, respectivamente. Metade dos jovens disse que ouve música ou vê vídeos. Pouco mais de 40% posta fotos e vídeos em redes sociais (43%), joga sozinho (42%) ou baixa aplicativos gratuitos (41%). Especialistas alertam sobre riscos de fotos íntimas de jovens na internetO compartilhamento de fotos íntimas em sites e aplicativos de smartphone, como o WhatsApp se tornou um perigo para muitos jovens que às vezes, não têm a noção do risco dessa exposição. Sonora: “Ele não vazou as fotos direto, primeiro ele ameaçou colocar as fotos na internet, foi quando eu contei para a minha irmã que me ajudou a contar para os meus pais. Quando eu contei foi um alívio porque quem realmente me interessava, quem precisava saber, sabe.” Essa é Ana, uma jovem que teve fotos íntimas compartilhadas. Esse é apenas um trecho do depoimento que faz parte de uma campanha de conscientização da ONG Safernet. A organização há sete anos tem um serviço de denúncias online e ajuda pessoas em todo o país. Em 2014, o maior número de casos recebidos pelo serviço envolveram vazamento de imagens íntimas — 224 casos foram de sexting, que ocorre quando pessoas tem mensagens ou fotos com conotação sexual compartilhadas. Houve um aumento de 120% comparado com 2013, quando foram registrados 101 casos.
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Redação sobre o uso da internet pelos jovens
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