Quem estuda a origem das palavras

Sendo assim, um estudo muito necessário e importante dentro da linguística. Além de ser muito interessante, a etimologia pode demonstrar origens comuns das palavras, semelhanças entre línguas diferentes, além de facilitar a nossa compreensão de palavras novas para nós, caso conheçamos a sua raiz.

Qual a origem das palavras que usamos?

“Toda nossa história começou no latim. Em 200 a.C., os romanos estavam na Lusitânia e deram origem à nossa língua portuguesa, atualmente a terceira língua mais falada no ocidente. ... Nossas palavras, na verdade, vêm do latim vulgar, do latim do povo. Por exemplo, 'arena' e 'areia' têm o mesmos sentido.

Qual é a origem da palavra?

Etimologia é o estudo gramatical da origem e história das palavras, de onde surgiram e como evoluiram ao longo dos anos. Do grego etumología, a etimologia se preocupa em encontrar os chamados étimos (vocábulos que originam outros) das palavras.

Como se chama o estudo da origem das palavras?

As línguas, como as civilizações, têm história. Isso quer dizer que são processos sujeitos a transformações. Desse enfoque se ocupa a gramática histórica e, em particular, a etimologia, que é o estudo da origem das palavras.

Qual é a origem de abajur?

Sua história começa no século XVI no centro de Paris, em cujas ruas ocorreu sua primeira aparição pública. As primeiras luminárias públicas em Milão foram financiadas por receitas da Loto, data de 1784. Estas foram luminárias contendo uma lâmpada de petróleo.

Qual é a ciência que estuda o origem das palavras?

As línguas, como as civilizações, têm história. ... Desse enfoque se ocupa a gramática histórica e, em particular, a etimologia, que é o estudo da origem das palavras.

Qual é a origem das palavras de língua portuguesa?

As palavras que constituem o nosso patrimônio léxico podem ser de origem latina, de formação vernácula ou de importação estrangeira. A maioria das palavras da língua portuguesa são provenientes do latim vulgar, isto é, o latim falado pelo povo, que os romanos introduziram na Lusitânia, duzentos anos antes de Cristo.

Qual a origem da palavra site?

Significado de Site Etimologia (origem da palavra site). Do latim situs.

Qual a origem da palavra você?

Sua origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência vossa mercê, que se transformou sucessivamente em , vosmecê, vancê e você. Vossa mercê (mercê significa graça, concessão) era um tratamento dado a pessoas às quais não era possível se dirigir pelo pronome tu.

Qual a origem das palavras?

  • Graças à etimologia, a ciência que estuda a origem das palavras, podemos saber como e quando se começaram a usar certas palavras e o porquê de estes significados perdurarem até os dias de hoje. À seguir, apresento a vocês uma lista de palavras cujas origens podem surpreender – tanto por sua originalidade como por sua história.

Qual a origem das formas linguísticas?

  • A partir deste estudo minucioso, podemos descobrir as origens das formas linguísticas, como os significados foram se modificando, quais eram as regras de escrita que iam também se modificando, dentre muitas outras informações.

Qual a origem da palavra AMOR NA LÍNGUA PORTUGUESA?

  • Na língua portuguesa, a palavra amor permaneceu com a mesma grafia do latim: amor . Originalmente, o termo latino... Do latim religio , que significa “louvor e reverência aos deuses”. Os etimologistas discutem bastante a respeito sobre a real origem... Do grego ethos, que significa “caráter”, “costume” ou “modo de ser”.

Qual a origem da palavra trabalho?

  • A palavra trabalho vem do latim tripalium , termo formado pela junção dos elementos tri , que significa “três”, e palum , que quer dizer... Do latim, amare , amor . Na língua portuguesa, a palavra amor permaneceu com a mesma grafia do latim: amor . Originalmente, o termo latino... Do latim religio , que significa “louvor e reverência aos deuses”.

A etimologia — do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (relato, estudo, descrição) — define o significado dos vocábulos por meio de seus elementos mórficos. Em outras palavras, é o campo da linguística que estuda a história e origem das palavras.

Tem dúvidas sobre a composição das palavras e a criação de regras ao longo da história? Leia este artigo e saiba mais sobre o assunto. 

Qual é o conceito de etimologia?

Tão importante quanto conhecer uma palavra é ter consciência da evolução do seu significado desde sua origem. 

O estudo da etimologia nos leva a entender o verdadeiro sentido de um vocábulo e as semelhanças existentes entre as línguas. 

Além disso, facilita a compreensão, pois passamos a entender melhor, por exemplo, o porquê da grafia de uma palavra ser escrita com S ou com C.

Os vocábulos nascem, desenvolvem-se, passam por diversas transições. Durante esse período, são analisados constantemente. Os etimologistas estudam todos os aspectos de uma palavra, isto é, acompanham todas as suas fases.

Para conhecermos a raiz do significado de uma palavra, é preciso fazer o estudo da etimologia dentro da linguística — o que demanda empenho e dedicação.

Como estudar etimologia?

Estudar  etimologia não é uma tarefa simples, pois requer conhecimento prévio em diversas línguas.

Na língua portuguesa, por exemplo, contamos com numerosos vocábulos de origem latina, grega, inglesa, etc., exigindo uma especialização muito grande para o estudo. 

No entanto, é possível estudar as palavras de uma única origem, por exemplo, o que facilita o trabalho. Veja alguns exemplos:

  • coração: do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
  • espelho: do latim especulum, vinda de “specere”, que significa olhar;
  • livro: do latim liber, “livro, papel, pergaminho”, originalmente “parte interna da casca das árvores”, do Indo-Europeu leubh-, “descascar, retirar uma camada”.

Toda palavra tem sua raiz e, para estudar esses aspectos a partir de seu início, é necessário atentar-se à origem em todo o mundo, evitando falsas etimologias.

O que são falsas etimologias?

Como já mencionado, a etimologia é um ramo de estudo no qual é essencial conhecimento prévio, porém algumas pessoas usam da imaginação e da suposição para substituir a pesquisa, formando assim falsas etimologias. Veja a seguir alguns exemplos:

  • cadáver: vem do latim cadere (tombar, cair para não mais levantar), contudo, algumas pessoas atribuíram a sua origem às primeiras sílabas da frase: “CAro DAta VERmibus” (Carne dada aos vermes).
  • forró: é a redução do vocábulo forrobodó, todavia, existe uma falsa versão de que forró teria sido originado a partir da expressão inglesa “for all”.

Diversas páginas da internet trazem informações errôneas acerca do estudo da etimologia, por esse motivo, é importante buscar sempre fontes confiáveis.

Conclusão

Saber de onde as palavras vêm também é uma maneira de conhecer nossa identidade, pois, por meio da origem dos vocábulos, identificamos o legado cultural do lugar que vivemos e passamos a compreender melhor  nossa própria história. 

Portanto, a etimologia é essencial para melhorar o conhecimento e compreensão da língua. 

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O que o estudo da Etimologia revela sobre a nossa própria identidade

Azulejo e algodão são árabes. Carimbo e caçula, angolanos. Arara era brasileira antes mesmo de existir o Brasil. Vinagre é francês, caqui é japonês, besouro é espanhol e folclore é inglês. Se houve uma coisa que os alunos do 8º ano aprenderam em 2016 nas aulas da professora de Língua Portuguesa Juliana Jurisberg, foi que as palavras viajam.

O aprendizado se deu graças ao Projeto de Etimologia, que conduziu os 8os anos pela história das palavras desde suas origens, por continentes e oceanos e ao longo de milênios, até o português atualmente usado no País. Uma viagem repleta de descobertas curiosas, que fizeram os alunos repensar não apenas o idioma, mas a própria ideia de brasilidade. “Nossa língua é nossa identidade”, diz Juliana. “Estudar Etimologia, ao mesmo tempo que amplifica o repertório lexical, amplia a visão de mundo”.

De fato, saber de onde vêm as palavras é também um meio de compreender melhor a história e o legado cultural pelos quais um povo se define.

É compreender, por exemplo, que ser brasileiro no século XXI ainda é ser um pouco tupi. Afinal, a arara só ganhou esse nome porque era como nossos antepassados nativos a distinguiam das aves menores, chamadas de ará; para indicar aumentativo, repetiam a última sílaba, criando assim a arárá. “Uma das descobertas que mais surpreendem os alunos é que até o século XVII o tupi era a língua mais falada no Brasil, por indígenas e pelos portugueses”, diz Juliana. Não foi à toa que, em 1556, o jesuíta José de Anchieta escreveu sua Arte da Gramática da Língua Mais Usada na Costa do Brasil (publicada em 1595), contribuindo para que, até hoje, falemos em arara, sagui, caju, pipoca, catapora, mingau e outras palavras criadas pelos povos tupis.

Da mesma forma, somos ainda africanos, como comprovam as criações das línguas bantas, como o quimbundo angolano, que atravessaram o Atlântico com os escravos e permanecem até hoje entre nós. É o caso do carimbo (diminutivo ka + rimbu, “marca”) e do caçula (kasule, “último filho”), assim como do samba, do camundongo e da farofa.
E é claro que somos portugueses. Mas isso significa que também somos árabes, devido aos quase oito séculos de presença moura na Península Ibérica (VIII ao XV), que nos legaram o azulejo (az-zuléidj, “ladrilho vidrado e colorido”) e o algodão (al-qutun, “o cotão”, a penugem da semente do algodoeiro), além do açúcar, da laranja e do talco. Somos, enfim, um pouco de todos os povos que participaram, em maior ou menor grau, da formação de Portugal e, mais tarde, do Brasil.

Em última instância, o estudo da Etimologia revela não só o parentesco entre idiomas – português, espanhol, francês e italiano se parecem porque fazem parte da mesma família de línguas neolatinas, derivadas do latim falado no Império Romano e do grego antigo –, mas uma genealogia da humanidade com muito mais semelhanças entre culturas do que se imaginaria a princípio.

“A língua é algo vivo”, diz a assessora de Língua Portuguesa Denise Aparecida Masson. “Todas as estruturas linguísticas estão em constante transformação, criando vocábulos novos, tomando palavras emprestadas umas das outras, alterando a sua grafia e às vezes até o seu sentido original”. Segundo a assessora, desfazer a visão do idioma como algo estanque traz aprendizados importantes. Por um lado, previne preconceitos e radicalismos, como os que condenam, de modo absoluto, qualquer transgressão à norma culta ou o uso de palavras estrangeiras, em nome de certa “pureza linguística”.

Por outro lado, não nos deixa ignorar que as palavras que usamos refletem escolhas ideológicas. Se, hoje em dia, usamos termos como wi-fi, food truck e fashion ou anglicismos como deletar, futebol e xampu, é porque a influência americana sobre o Brasil a partir do século XX é tão grande quanto já foi a influência árabe sobre os povos ibéricos.

Além disso, diz Juliana Jurisberg, quanto mais se estuda a estrutura da língua, maior domínio se tem sobre ela, o que se reflete na produção dos textos dos alunos, da qualidade do repertório ao emprego da palavra precisa. “No Fundamental I, aprendemos a escrever. No Fundamental II, passamos a ter mais consciência sobre o que escrevemos”.

Maior consciência para, inclusive, criar palavras novas. A atividade foi a etapa final do Projeto de Etimologia. Juliana explica que o primeiro trimestre letivo do ano foi mais teórico, com o estudo de prefixos, sufixos e radicais gregos e latinos na formação de grande parte do nosso léxico. Caso da democracia, por exemplo, criada a partir da união dos radicais gregos demos (“povo”) e kratos (“poder”). Já o segundo e terceiro trimestres envolveram atividades mais práticas, como jogos e exercícios on-line que precisavam ser resolvidos com muita pesquisa em sites dedicados a estudos etimológicos.

O desafio final, diz Juliana, foi criar neologismos (do grego neo, “novo” + logo, “palavra”) para batizar objetos imaginários, tecnologias que solucionassem algum problema do mundo. “Os nomes tinham de ter algum fundamento etimológico”. E foi assim que os alunos do 8º ano criaram a “arrependemáquina” (máquina que permite consertar erros passados, voltando no tempo), o “flytuante móvel” (carro capaz de voar para escapar do trânsito), o “traduculus” (óculos que traduzem línguas estrangeiras) e o “autotênis”, que se amarra sozinho, entre outras invenções linguísticas.

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