Qual a importância dos sais minerais brainly

Responde: Gabriela Penter, nutricionista

Qual a importância dos sais minerais brainly

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Água de coco é rica em água e sais minerais, que desempenham importantes funções no organismopixabay / Divulgação

A água faz parte da maior parte da composição do nosso corpo. Ela serve para a regulação do funcionamento dos órgãos, aumenta o fluxo sanguíneo, regula a pressão e temperatura corporal, é um veiculo de transporte de nutrientes e lubrifica mucosas, entre outras funções. É fundamental mantermos a reposição sempre, principalmente em dias quentes e secos. A recomendação fica em torno de 35 ml por quilo de peso, podendo variar em situações específicas e individuais. No suor, além dos líquidos, também perdemos sais minerais. Por isso, a reposição destes também é fundamental. 

Os sais minerais como sódio, potássio, cloro e magnésio são substâncias que precisamos ingerir e que têm papel importante na saúde, junto com a água. Ajudam na contração muscular, formação de ossos e regulação de pressão sanguínea, por exemplo.

Alguns alimentos ricos em água e sais minerais são frutas, como melancia, melão, laranja, tomate e morango. Água de coco, leite, peixes, algas e frutos do mar. E vegetais verdes como espinafre, rúcula e couve.

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Mais de 70% do corpo humano é composto de água. Ela ajuda a hidratar, a levar os nutrientes, como oxigênio e sais minerais até as células, além de expulsar as substâncias tóxicas do corpo por meio do suor e da urina.

Com a temperatura elevada neste período do ano, principalmente na região norte do país, é necessário está atento a ingestão de líquido durante o dia para manter o corpo hidratado, não basta beber água apenas quando sentimos sede. A água deve ser ingerida no mínimo 2 litros por dia.

De acordo com a coordenadora do curso de Nutrição, professora Ana Josete, a ingestão hídrica traz vários benefícios ao nosso organismo: Auxilia o bom funcionamento dos rins, limpa o organismo, ajuda a não reter líquidos, desintoxica o organismo, aumenta a massa muscular, combate o envelhecimento e ajuda a emagrecer.

“Dependendo da quantidade de líquido ingerido, muitas vezes não é o suficiente para limpar o organismo e manter a hidratação do corpo. Por isso, existem momentos estratégicos em que beber água traz benefícios maiores à saúde”, recomenda a professora.

Mas você sabe a hora certa da sua ingestão? Existem determinados horários que é importante hidratar seu organismo, como ao acordar, durante atividade física, antes e após comer e ao deitar.

Pois bem, entenda como deve ser feita a ingestão de líquido durante o dia e como controlar a relação do tempo com a necessidade do dia a dia.

Almoço e jantar: Se você é do tipo que gosta de beber líquidos durante as refeições, saiba que esse habito pode trazer problemas na digestão. O recomendado é fazer essa ingestão de líquido 30 minutos antes ou após as refeições. A água hidrata o estomago e prepara o corpo para receber os nutrientes dos alimentos, entre outros benefícios.

Ao praticar qualquer atividade física, é importante beber água antes e após, mas em pequenas porções. Isso melhora a circulação, hidratação do corpo, além de repor os fluídos perdidos com suor. Beber água na hora correta, maximizas a sua efetividade no copo humano.

Fonte: MUNDO EDUCAÇÃO. Composição da água.

A Importância dos Sais Minerais

Nut. Marcus Ávila

Setor de Nutrição do Instituto Mineiro de Endocrinologia

Os minerais são nutrientes com função plástica e reguladora do organismo. Eles são tão importantes quanto às vitaminas e, sem eles, o nosso organismo não realiza, de forma eficaz, as funções metabólicas. Dos 28 minerais existentes, apenas 12 são essenciais e podem ser divididos em dois grupos, de acordo com a sua necessidade diária:


  • Macrominerais: são aqueles cuja necessidade diária é maior que 100 mg. Suas funções principais estão ligadas à estrutura e formação dos ossos, regulação dos flúidos corporais e secreções digestivas. Ex: cálcio, fósforo, magnésio, cloreto, sódio e potássio.
  • Microminerais ou elementos traço: são aqueles que possuem necessidade inferior a 100 mg por dia, como é o caso do ferro, zinco, selênio, cobre, iodo e manganês. As funções destes minerais estão relacionadas à reações bioquímicas, ao sistema imunológico e ação antioxidante.


Macrominerais

Cálcio: é o mineral mais abundante no organismo. Cerca de 99% está presente nos ossos e dentes, o restante se encontra nos tecidos. Ele atua em equilíbrio com o fósforo e é fundamental para a manutenção do tecido ósseo. Participa da regulação da pressão arterial, coagulação sanguínea, contração muscular, secreção hormonal, transmissão nervosa e, junto com o fósforo, formam a estrutura de várias enzimas. É um mineral bem distribuído entre alimentos de origem animal e vegetal, no entanto, o cálcio de fontes vegetais sofre a ação de substâncias como o oxalato e o fitato que, reduzem sua absorção, sendo o cálcio de fontes animais mais prontamente disponível.

Para que haja a absorção do cálcio, é primordial que haja também a presença da vitamina D.

Carência: deformação óssea, osteoporose, fraturas, fraqueza muscular.

Excesso: cálculo renal, insuficiência renal.

Fontes: leites e derivados, cereais integrais, castanhas, soja e derivados, vegetais verde-escuros.


Fósforo: assim como o cálcio, é vital para a construção de ossos e dentes fortes. Compõe a estrutura das células e é importante em muitas reações bioquímicas, como no metabolismo energético. As quantidades de fósforo e cálcio precisam estar em equilíbrio entre si para que exerçam suas funções.

Carência: não ocorre em situações normais já que é encontrado na maioria dos alimentos, mas, em casos isolados, sua carência pode causar fraturas e atrofia muscular.

Excesso: interfere na absorção do cálcio, aumenta a porosidade dos óssos.

Fontes: leites e derivados, cereais integrais, leguminosas, carnes, (refrigerantes).


Magnésio: participa na formação dos ossos e dentes, é fundamental na contração e relaxamento muscular, participa ainda do sistema imunológico, na formação de anticorpos e na ativação de diversas enzimas.

Carência: fraqueza, hipertensão, aumento da sensibilidade térmica.

Excesso: não são comuns efeitos adversos, mas pode causar diarréia.

Fontes: leites e derivados, castanhas, vegetais verde-escuros, frutas cítricas, chocolate amargo.


Cloreto: importante mineral envolvido no processo digestivo. É necessário para a produção de suco gástrico e enzimas. Normalmente encontra-se em equilíbrio com o sódio e o potássio.

Carência: -

Excesso: -

Fontes: sal de cozinha, alimentos processados, fontes de sódio e de potássio.


Sódio: juntamente com o potássio regula o equilíbrio hídrico do organismo. Influencia a condução dos impulsos nervosos, contrações musculares e pressão arterial.

Carência: câimbras, desidratação, tonturas e hipotensão arterial.

Excesso: pressão alta, ataque cardíaco, aumento da perda de cálcio.

Fontes: sal de cozinha, alimentos processados, carnes defumadas, etc.


Potássio: associado com o sódio, atua no balanço hídrico do organismo,transporta corrente elétrica, atua na transmissão de impulsos nervosos, mantém a freqüência cardíaca e pressão arterial normais.

Carência: reduz a atividade muscular, inclusive do miocárdio.

Excesso: -

Fontes: frutas, verduras, leite e derivados.


Microminerais ou elementos traço

Ferro: é um dos componentes da hemoglobina dos glóbulos vermelhos. É essencial para o transporte de oxigênio para o corpo. Apesar de suas exigências serem pequenas é muito importante o consumo de alimentos fonte, lembrando que as mulheres necessitam, em média, duas vezes mais ferro na dieta do que os homens. É um mineral amplamente distribuído entre fontes animais e vegetais, mas existem diferenças na disponibilidade de ambos. O ferro de origem animal, conhecido como ferro-heme, é absorvido de forma mais fácil que o ferro não-heme. O não-heme depende da presença na dieta da vitamina C para uma melhor absorção.

Carência: quantidade reduzida de oxigênio para os tecidos, anemia, fadiga.

Excesso: é tóxico em grandes quantidades; provoca distúrbios gastrintestinais.

Fontes: carnes, miúdos, gema de ovos, leguminosas e cereais integrais.


Zinco: é vital para o crescimento e desenvolvimento do organismo. Regula o desenvolvimento sexual, a produção de insulina, o sistema imune e ação antioxidante.

Carência: não é comum em jovens, mas acontece em idosos. Afeta o crescimento normal, deprime o sistema imunológico, baixa a libido, reduz a produção de esperma, perda do paladar e do olfato.

Excesso: reduz a absorção e quantidade de cobre no organismo.

Fontes: carnes, frutos do mar, ovos, leguminosas e castanhas.


Selênio: age em conjunto com a vitamina E como um potente antioxidante, combatendo a atividade dos radicais livres. Tem ação de proteção contra o câncer e é essencial para a função normal da tireóide.

Carência: é rara, mas pode contribuir para doenças cardíacas, disfunção da tireóide e depressão do sistema imune.

Excesso: é o mineral mais tóxico dos presentes na dieta. A ingestão de doses altas promove a perda de cabelo, unhas e dentes.

Fontes: castanhas, miúdos, frutos do mar e cereais integrais.


Cobre: é necessário para a formação da hemoglobina e de enzimas que participam do metabolismo do ferro. Possui ainda ação antioxidante.

Carência: diminui a absorção do ferro pelo organismo.

Excesso: é danoso para o fígado e pode causar diarréia.

Fontes: miúdos, frutos do mar, cereais integrais e vegetais verde-escuros.


Iodo: é utilizado na formação dos hormônios da tireóide, necessário na regulação do crescimento e desenvolvimento do corpo.

Carência: pode resultar em bócio.

Excesso: aumenta a concentração do TSH (hormônio estimulante da tireóide).


Fontes: sal iodado, produtos marinhos.

Manganês: é importante para a produção de algumas enzimas, participa da formação de ossos e tendões e possui ação antioxidante.

Carência: é extremamente rara.

Excesso: neurotoxicidade

Fontes: Cereais integrais, castanhas e frutas.


Outros elementos:

Ainda existem outros elementos como o silício, boro, vanádio, estanho, ouro, arsênico, níquel, lítio, germânio, etc, que podem participar de algumas funções metabólicas no organismo. Embora, não se saiba exatamente como isto acontece. Estes outros elementos não são considerados essenciais.


Funções gerais dos minerais:

  • Estrutura óssea e dentária;
  • Regulamento do balanço hídrico, ácido-base e pressão osmótica;
  • Excitabilidade do nervo, contração muscular, transporte;
  • Sistema imune, antioxidante.

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