Plantation: grandes propriedade, monocultura e mecanização O que é (definição) O plantation é um sistema de produção agrícola baseado na monocultura, que surgiu na Antiguidade. Os europeus espalharam este sistema pela América, África e Ásia a partir da colonização dos séculos XVI e XVII. Chegou ao Brasil no período colonial, sendo o sistema utilizado nos engenhos de açúcar do Nordeste brasileiro nos séculos XVI e XVII. Foi também utilizado nas fazendas de café do oeste paulista, na segunda metade do século XIX e início do XX. Até os dias de hoje o plantation é muito utilizado no Brasil, porém, ao contrário do que ocorria em séculos anteriores, apresenta produtividade elevada. Características principais do Plantation na atualidade: - Monocultura (produção principal de um gênero agrícola na propriedade rural). - Uso de mecanização e tecnologia. - Grande parte da produção é destinada ao mercado externo. - Parte da produção é exportada in natura e parte é industrializada. Portanto, há forte presença da agroindústria neste sistema. - Ocorre em propriedades de grande extensão territorial. - Emprego de trabalho assalariado (na época colonial a mão de obra escrava africana era utilizada neste sistema). - Elevados investimentos e lucros. - Presença de capitais nacionais e estrangeiros (principalmente de multinacionais do setor agrícola). - Emprego de mão de obra barata (trabalhadores braçais) e em grande quantidade. - Principais gêneros agrícolas do sistema plantation no Brasil atual: soja, algodão, laranja, cacau, açúcar, café e tabaco.
atualizado em 24/10/2020 Plantation[nota 1] (português brasileiro) ou plantação (português europeu) é um tipo de sistema agrícola baseado em uma monocultura de exportação mediante a utilização de latifúndios e mão de obra escrava.[1] Foi muito utilizado na colonização da América — sendo mais tarde levado para a África e Ásia —, principalmente no cultivo de gêneros tropicais, e é atualmente comum a países subdesenvolvidos, com as mesmas características, exceto por não mais empregar mão de obra escrava.[2] A primeira característica da economia de plantation é a monocultura. Nesse sistema, são produzidas grandes quantidades de um só produto agrícola. Os produtos cultivados por meio da economia de plantation no Brasil são cana-de-açúcar, café, entre outros.[3] Nesse sistema, a produção é voltada quase totalmente para o mercado externo, permanecendo no país apenas produtos de baixa qualidade. As colônias eram exploradas de uma forma especulativa, sem nenhum interesse, por parte das metrópoles, na melhora do país em que a economia de plantation era estabelecida.[1] A mão de obra utilizada era composta principalmente por escravos, irlandeses[4] e indígenas. Através da dominação econômica muitos camponeses e pessoas de baixa renda também eram obrigados a trabalhar nas plantações. A economia de plantation ocasionou o surgimento de grandes latifúndios, uma vez que enormes porções de terra eram destinadas a uma só pessoa.[1] Trabalhadores afro-americanos colhendo algodão em uma fazenda de Houston, nos Estados Unidos, 1913. A escravidão no plantio de culturas como esta ajudaram a financiar a revolução industrial.[5] Alguns países ainda utilizam o sistema de plantation, embora a maioria tenha substituído a mão de obra escrava pela assalariada. No Brasil, a economia de plantation ainda é utilizada em regiões que cultivam cana-de-açúcar ou café.[2] Em outras palavras, plantation ou cultivo especulativo é uma forma de cultivo comercial organizada para o mercado externo e que não considera os interesses da economia e da sociedade da região ou do país onde é realizado. Esse tipo de cultivo foi introduzido em países tropicais com a finalidade de complementar a agricultura na zona temperada (Europa), e se caracteriza por:[1]
O sistema plantation é o nome dado a um sistema econômico agrícola que vigorou durante o Brasil colonial. Foi utilizado também em outros países da América durante as colonizações espanhola e inglesa. ResumoEsse sistema já existia na antiguidade e, no caso de Portugal, o país já dominava as técnicas uma vez que já utilizavam as técnicas desenvolvidas em colônias da África e noutros lugares como o Arquipélago dos Açores e na Ilha da Madeira. Em outras palavras, o plantation é um sistema de exploração colonial que vigorou entre os XV e XIX nos latifúndios monocultores com foco na exportação, os quais eram enviados para a metrópole, suprindo assim os mercados consumidores europeus e gerando altos lucros. O sistema plantation foi introduzido nas colônias da América posto que o solo desses locais eram férteis e o clima favorável para a plantação de diversas espécies de vegetais. No Brasil, a cana de açúcar, o café e o algodão foram os principais produtos cultivados nesse sistema durante o período colonial. No país, esse modelo de organização econômica foi o mais importante durante a exploração da colônia nos primeiros anos de conquista portuguesa. Desse modo, a exploração das terras desse lado do oceano completava o mercado interno de diversos países europeus, uma vez que era voltado essencialmente para a exportação desses produtos cultivados. De tal modo, esses produtos eram levados e vendidos na Europa, garantindo assim, o lucro dos países exploradores. O ciclo comercial do sistema plantation gerava em comércio triangular, donde os produtos produzidos eram enviados para a Europa em troca de outros produtos, os quais eram utilizados para a compra de escravos africanos, que eram enviados para trabalharem nos latifúndios. Embora esse sistema tenha vigorado em tempos passados, é possível encontrar sistemas similares atualmente no Brasil (com a plantação de soja, açúcar, café, laranja, algodão, tabaco, etc.) e noutros países subdesenvolvidos. Vale lembrar que esse termo no inglês significa “plantação”. CaracterísticasAs principais características do sistema plantation são:
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