Essa parte do macaco hidráulico indicada pela seta é um tipo de máquina simples conhecida como

Biologia 1 > Posts > Aula de Alavancas - Máquinas Simples (9º Ano do Fundamental)

Bolsistas: Andrey W. de Souza e João Felipe C. Brosin

Você sabe o que é uma máquina?

As máquinas compreendem quaisquer dispositivos ou ferramentas que nos ajudem a realizar um trabalho. Elas facilitam nossas vidas por que reduzem a quantidade de energia, força e tempo que precisamos para executar atividades que exigem uma força de entrada maior, como levantar um objeto muito pesado, por exemplo.

Uma máquina pode aumentar a magnitude (intensidade) ou a distância de uma força – mas nunca ambas ao mesmo tempo. Elas podem ter os mais variados tamanhos e formas, sendo que algumas máquinas são muito simples quanto ao seu uso e aplicação, enquanto que outras são muito complexas. O macaco hidráulico é um exemplo de máquina simples, mais especificamente uma alavanca. Com a ajuda de um macaco hidráulico somos capazes de levantar um carro, que pode pesar até 1400 Kg. Nesse sentido, não é exagero nenhum dizer que as máquinas nos dão super poderes. Naves espaciais são um outro exemplo de máquinas, só que agora de uma máquina complexa. Esses veículos voam em altíssima velocidade e são extremamente resistentes, permitindo que o homem se desloque grandes distâncias de forma rápida e segura mesmo estando fora da atmosfera terrestre. Em ambos os casos, nota-se que as máquinas servem para facilitar ou permitir a realização de uma atividade que nós não conseguiríamos realizar apenas com nossas capacidades físicas.

Podemos dividir as máquinas em dois tipos principais, como mencionado anteriormente. São eles: as MÁQUINAS SIMPLES e MÁQUINAS COMPLEXAS. Vamos falar mais especificamente sobre as máquinas simples do tipo Alavanca.

As máquinas simples consistem de ferramentas, dispositivos ou objetos com poucas peças móveis que nos ajudam a realizar um trabalho. Nossos ancestrais já usavam maquinas simples para empurrar, puxar e levantar coisas, e hoje quase todas as tarefas do nosso dia a dia são viabilizadas pelo uso de máquinas simples.

A Alavanca é um tipo de máquina simples, sendo composta de três partes fundamentais: o PONTO FIXO ou PONTO DE APOIO (o ponto ao redor do qual a alavanca pode girar); a FORÇA RESISTENTE (o objeto no qual se pretende realizar o trabalho); e a FORÇA POTENTE (força empreendida por nós com o objetivo de aplicar um trabalho sobre um objeto).

Além disso, podemos classificar as alavancas em três tipos principais:

  • Alavanca de Primeira Classe ou INTERFIXA;
  • Alavanca de Segunda Classe ou INTER-RESISTENTE;
  • Alavanca de Terceira Classe ou INTERPOTENTE.

Perceba que os nomes das alavancas nos dão “dicas” quanto ao seu funcionamento e organização. A Alavanca Interfixa recebe esse nome por que o PONTO FIXO está localizado no meio da alavanca, como ocorre em uma gangorra. A alavanca Inter-resistente recebe esse nome porque a FORÇA RESISTENTE está localizada no meio da alavanca, como exemplo temos o carrinho de mão. Por fim, a alavanca Interpotente recebe esse nome porque a FORÇA POTENTE se localiza no meio da alavanca, como ocorre com as pás, por exemplo. Ou seja, o que muda de um tipo de alavanca para outro é o componente que está localizado no meio da alavanca. Vamos a alguns exemplos.

ALAVANCA INTERFIXA

  • A gangorra é um dos melhores e mais ilustrativos exemplos de alavanca. É o tipo de alavanca utilizada para levantar coisas, permitindo que objetos muito pesados possam ser movidos com o emprego de uma força de entrada menor do que a que teríamos que desempenhar sobre o objeto diretamente. Observe que na gangorra o ponto fixo se localiza no meio, o que faz da gangorra uma alavanca interfixa.

Essa parte do macaco hidráulico indicada pela seta é um tipo de máquina simples conhecida como
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  • O alicate e a tesoura também são exemplos de alavancas de primeira classe, assim como a chave de rosca e o martelo quando utilizado para tirar um prego da madeira.

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Há ainda outros exemplos de alavancas em nossos corpos, como a mandíbula, nossos pés e nossas pernas.

ALAVANCA INTER-RESISTENTE

  • O carrinho de mão é um excelente exemplo de alavanca de segunda classe. Diferentemente das alavancas do tipo interfixa, nesse caso temos a força resistente no meio da alavanca. O ponto de apoio está localizado no centro da roda, a força potente na parte do carrinho que seguramos para empurrá-lo e a força resistente representada pelo objeto que queremos transportar dentro da caçamba.

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  • Um abridor de garrafa também é uma alavanca de segunda classe. Nesse caso o ponto de apoio está localizado na extremidade que fica em contato com o meio da tampa, a força resistente localizada na parte do abridor que apoia na borda da tampa e a força potente na outra extremidade.

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ALAVANCA INTERPOTENTE

  • A pá, que é utilizada para remover terra e areia, por exemplo, é uma alavanca de terceiro tipo. Nesse caso, a força potente se localiza no centro da alavanca, enquanto que a força resistente e a força potente se localizam uma em cada extremidade.

Essa parte do macaco hidráulico indicada pela seta é um tipo de máquina simples conhecida como

Marretas, tacos de golfe e basebol e até mesmo o martelo são exemplos de alavancas de terceiro tipo. Isso mesmo, você não entendeu errado. O martelo, o mesmo martelo que é um exemplo de alavanca interfixa, também pode ser um exemplo de alavanca interpotente, ou seja, um mesmo objeto ou ferramenta, dependendo de como forem usados, podem representar mais de um tipo de alavanca.

  • Até mesmo o nosso braço, isso mesmo, o nosso braço é um excelente exemplo de alavanca interpotente. Nosso cotovelo é o ponto fixo, nossa mão a parte da alavanca que vai estar em contado com a força resistente e nossos músculos a força potente. Por isso, é muito mais fácil suspender um objeto pesado com o braço dobrado do que com ele completamente esticado.

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AULA PRÁTICA

Com o objetivo de exercitar os conceitos sobre os três tipos de alvancas, propusemos uma prática de aplicação desses conceitos na classificação de alguns objetos em sala de aula seguindo um roteiro e dividindo a turma em pequenos grupos de 4 ou 5 alunos. Para tanto, após uma aula expositiva na qual explicamos os fundamentos de máquinas simples e de alavancas do tipo Interfixa, Interpotente e Inter-resistente, distribuimos entre os grupos formados pelos alunos objetos como alicates, tesouras, martelos (um deles acompanhava uma tábua com um prego fixado), macacos hidráulicos, abridores de garrafa, chave de rosca, expremedor de limão e pinças. Esses objetos foram então classificados pelos alunos dentro dos três tipo de alavancas mostradas em aula, seguindo um roteiro no qual eles deveriam indicar onde estavam localizados os três componentes de cada uma das alavancas, ou seja, onde estava localizado o ponto fixo, a força resistente e a força portente na realização do trabalho com cada um dos objetivos. Ao final da prática as respostas foram revisadas junto a turma toda.

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Todas as imagens desta publicação são de autoria de Andrey W. de Souza, bolsista do PIBID Biologia. 


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Biologia 1 > Páginas > Aulas ministradas

Os roteiros das aulas ministradas,que podem ser acessados nos links abaixo, têm o objetivo de servir como um protocolo que possa ser utilizado por qualquer   professor com o diferencial  de que neste estão descritos os resultados da aplicação.

Ensino Fundamental:

6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

Ensino Médio:

1º ano

2º ano

3º ano

AULAS MINISTRADAS EM 2013

Ensino Fundamental:

6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

RELATOS DE EXPERIÊNCIA

MONITORIA


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Biologia 1 > Páginas > 2015 - Fica PIBID

#FicaPIBID

O PIBID contribui para a formação de novos professores, atuando também na melhoria da educação. Contudo, apesar de todos os resultados positivos gerados, o governo cortou e ameaça cortar ainda mais os recursos que eram direcionados ao programa. Para evitar mais cortes e garantir a continuação das atividades, os envolvidos com o PIBID realizaram diversas ações que incluíram mobilizações, petições e entre outras medidas. É necessário lutar para que os futuros professores não sejam prejudicados, preservando assim a permanência desse programa que é uma efetiva via para a melhoria da qualidade da educação brasileira.

Veja o vídeo em favor da permanência do PIBID produzido pela PIBID-Biologia 1

                                                                     

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Clicando AQUI 
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A pibidana Bruna Holmen foi entrevistada no dia 15 de outubro, o dia da   Nacional  de  Luta Pelo Pibid. Veja o que ela diz clicando AQUI!

Lute pelo PIBID você também!

Nos ajude a evitar os cortes no PIBID assinando as petições a favor da permanência do programa:

Assine as petições: O PIBID tem que continuar! e Pedimos que o PIBID não receba cortes! 

Mobilização pela permanência do programa

No dia 15 de Outubro de 2015 ocorreu o Dia Nacional de Luta pelo PIBID em diversas cidades do país. Veja algumas fotos das atividades desenvolvidas em Curitiba:

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Confira mais detalhes na página da COPEFOR UFPR: Movimento: Dia Nacional de luta pelo PIBID


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Biologia 1 > Páginas > 2015 Pesquisa-Ação

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  Pesquisa-ação  
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A pesquisa-ação tem sido apontada como uma excelente estratégia para a formação de professores. Integra a ação, investigação e formação, tudo em um único contexto (Rocha, 2012). No entender de Domingo (1994): “A pesquisa-ação não é o estudo do que os outros fazem, mas o de nossas próprias práticas”.  Além disso, a pesquisa-ação na formação inicial dos professores possibilita a incorporação da pesquisa como integrantes da vida profissional de um professor. Em acréscimo, está perfeitamente coadunada com os conhecimentos pontuados no PPC do Curso de Ciências Biológicas que lista também como conhecimento necessário o “conhecimento advindo da experiência” (PPC, Ciências Biológicas/UFPR, pg.10).

Metodologia

Com base nestes referenciais optou-se por desenvolver um relato pessoal estruturado que os pibidianos respondiam após - até -  24 horas da aplicação da aula.  Este relato tem a principal finalidade de uma reflexão baseado na prática efetiva enquanto as percepções da aula estão bem vívidas e presentes com finalidade de detectar os pontos positivos  e os aspectos deverão ser trabalhados no processo ensino/ensino aprendizagem e no futor professor.  Dessa maneira o bolsista  identifica os pontos crucias de sua prática que requerem uma reflexão e um aprimoramento. No relato da próxima aula ele verifica os avanços realizados nos pontos evidenciados no relato anterior, assim sucessivamente. O modelo de relato foi elaborado pela Professora Márcia H. Mendonça.

Clique AQUI para acessar o relato de aula.

Além disso, ao final da unidade os estudantes respondem um questionário avaliando o pibidiano.

Clique AQUI para acessar o questionário de avaliação do pibididiano pelos estudantes.

As análises comparativas dos relatos e das avaliações dos estudantes serão analisadas, comparadas e discutidas no grupo.

Os relatos eram respondidos  ao longo das unidades didáticas.

Unidades didáticas

As Unidades didáticas foram planejadas e desenvolvidas por pibidianso que estavam no projeto desde o ano de 2014. Os pibidianos assumiram toda a responsabilidade do processo ensino-aprendizagem, sempre com a orientação das supervisoras e coordenadoras, incluindo a avaliação formal e sua correção. Esta atividade permitiu aos futuros professores a vivência da completa responsabilidade  pela aprendizagem de seus alunos, ainda que com o apoio e orientação do supervisor e coordenador.  

Planejamento das Unidades

O planejamento das unidades aconteceu nas dependências da UFPR e das escolas parceiras, com a participação dos pibidianos, supervisoras e coordenadora. Todas as aulas contavam com vários momentos de problematização e uma variedade de estratégias.. De cada unidade foram escritos roteiros detalhados na tentativa de uniformizar  as várias turmas que teriam aulas com diferentes pibidianos. Entretanto, a aplicação era flexível para atender as diferenças entre as turmas e à necessidades específicas que surgiam durante o processo.

Aplicação das unidades

Adaptação às turmas - Previamente a aplicação das unidades os  pibidianos  realizaram atividades de monitoria nas turmas designadas por pelo menos 2 semanas para a adaptação mútua pibidianos/estudantes e a criação de vínculo com as turmas.

Aplicação - Cinco unidades foram planejadas e aplicadas  em conjunto com os supervisores, conforme segue:

Unidade

No Aulas

No de turma

Roteiro da Unidade

Total de aulas

Total de pibidianos

Estrutura  das Células

10

4

Clique AQUI

40

06

Tecidos Animais

9

5

Clique AQUI

45

06

Evolução

05

1

Clique AQUI

5

02

Movimentos

3

1

Clique AQUI

4

02

Fotossíntese

05

1

Clique AQUI

5

02

O número de aulas expresso na tabela acima é aproximado. Em algumas turmas houve a necessidade de mais aulas, por motivos variados, desde  avaliações continuadas que indicavam ser essencial a retomada de conceitos até imprevistos como o não  funcionamento de uma tomada ou de um microscópio.

As aulas foram desenvolvidas por um único pibidiano, em duplas ou  mais pibidianos por turma. Essa distribuição ficou na dependência  das disponibilidades de horários dos pibidianos, visto que assumiam integralmente as  aulas da unidade.

 Resultados e perspectivas futuras

Um número muito foi gerado e que ainda estão em processo de análise. Esta análise é complexa e requer uma reflexão aprofundada e que demanda tempo. Não pode ser realizada com pressa, uma vez que o objetivo da pesquisa/ação é o amadurecimento do futuro professor. Inicialmente previa-se uma analise individual, baseada apenas nos relatos de aula.   Mas na medida que as unidades foram sendo desenvolvidas percebeu-se que muitos dos pibidianos  a  necessidade de discussões coletivas  dos relatos individuais.  Espera-se avançar nestas análises nos meses de dezembro e início de 2016. 


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Biologia 1 > Páginas > 2016 EDITAL

Estão abertas inscrições para UM SUPERVISOR do PIBID Biologia 1 UFPR.

EDITAL N.º06/2016 – PIBID/COPEFOR/ PROGRAD/UFPR .

Bolsa R$ 750,00.

Para acessar o edital Clique AQUI