A violência na sociedade brasileira os textos 1 e 2 diferenciam-se quanto ao

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. http://www.coladaweb.com/sociologia/aviolencia-na-sociedade-brasileira http://www.coladaweb.com/sociologia/aviolencia-na-sociedade-brasileira https://essaseoutras.com.br/melhores-charges-sobre-violencia-e-criminalidadecritica-engracada/ https://essaseoutras.com.br/melhores-charges-sobre-violencia-e-criminalidadecritica-engracada/ 7 1. Os textos I e II diferenciam-se, quanto ao: (A) gênero textual. (B) tema abordado. (C) objetivo do tema. (D) público a que se destinam. 2. O texto I: (A) é uma piada. (B) é uma propaganda. (C) é um texto informativo. (D) é uma charge. 3. O texto II: (A) é uma piada. (B) é uma propaganda. (C) é um texto informativo. (D) é uma charge. Fonte: Governo do Maranhão. Programa mais IDEB. Disponível em: https://www.educacao.ma.gov.br/files/2019/06/SD_LP_D20_- Diferentes-formas-de-tratar-uma-informa%C3%A7%C3%A3o-G%C3%AAneros-textuais-Professor.pdf A Propaganda é o conjunto de técnicas destinadas a influenciar opiniões, a convencer as pessoas. É desenvolvida por meio de veículos de comunicação e pode ser de ideias, produtos ou serviços. A palavra propaganda vem de propagar, que significa “espalhar, divulgar”. Para elaborar uma propaganda, temos de observar os seguintes itens: 1) Qual é o produto a ser oferecido. 2) Qual é o público-alvo. 3) Qual veículo de comunicação será usado: TV, rádio, internet, imprensa escrita (revista, jornal). 4) Que linguagem será utilizada? (formal ou informal). 5) Qual slogan deve ser criado para a propaganda (frase marcante e de fácil memorização). 1. Vamos analisar a propaganda abaixo. Depois, assinale com (X) as alternativas corretas. Fonte: https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-portugues-genero-textual-propaganda-4o-ou-5o-ano/ a) Qual loja ou produto é anunciado na propaganda acima? ( ) Casas para morar na Bahia ( ) Loja Casas Bahia b) Esta propaganda é destinada a qual público-alvo? ( ) Somente crianças e suas mães, pois a loja vende somente brinquedos. ( ) Nenhuma criança ou mãe, pois a loja não vende nada de interessante para estas pessoas. ( ) Todas as pessoas que podem comprar os produtos oferecidos na loja. ( ) Nenhuma pessoa que poderia comprar produtos oferecidos na loja. c) Qual é o slogan dessa propaganda? ( ) Casas Bahia ( ) Dedicação total a você! d) Qual veículo de comunicação é utilizado para a divulgação dessa loja ou produto? ( ) Carro, caminhão e até avião. ( ) Rádio, televisão, jornais impressos, etc. ( ) Somente jornal. ( ) Apenas caminhão. ATIVIDADE 6: LÍNGUA PORTUGUESA TERÇA-FEIRA, 10/11/20 https://www.educacao.ma.gov.br/files/2019/06/SD_LP_D20_-Diferentes-formas-de-tratar-uma-informa%C3%A7%C3%A3o-G%C3%AAneros-textuais-Professor.pdf https://www.educacao.ma.gov.br/files/2019/06/SD_LP_D20_-Diferentes-formas-de-tratar-uma-informa%C3%A7%C3%A3o-G%C3%AAneros-textuais-Professor.pdf https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-portugues-genero-textual-propaganda-4o-ou-5o-ano/ 8 2. Agora é hora de recortar uma propaganda de um jornal ou revista, colar no espaço abaixo e responder as questões: Cole aqui a) Qual produto, loja ou serviço é anunciado na propaganda acima? _____________________ b) Esta propaganda é destinada a qual público- alvo? ________________________________ c) Qual é o slogan da propaganda que você colou acima? __________________________ _____________________________________ d) Qual veículo de comunicação é utilizado para a divulgação dessa loja ou produto? ____ _____________________________________ 3. Agora é a sua vez! Crie uma propaganda bem criativa para o produto abaixo, para ser publicada no jornal da cidade. Não se esqueça do slogan (frase marcante e de fácil memorização). Fonte: https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-portugues-genero-textual-propaganda-4o-ou-5o-ano/ 4. A propaganda é um meio de anunciar um determinado produto. É mostrar em um curto espaço (comerciais, revistas, jornais), o porquê o produto é bom, fazer com que chame a atenção do cliente. Sabendo disso, crie uma propaganda convincente para ser anunciada no rádio! Escreva abaixo uma propaganda do celular que você quer vender. Depois grave uma mensagem de voz lendo o seu texto e envie no WhatsApp da professora como se estivesse anunciando em uma rádio! _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-portugues-genero-textual-propaganda-4o-ou-5o-ano/ 9 Analise os textos. TEXTO I TEXTO II 1. O texto I faz o anúncio de um notebook, e o texto II a propaganda de: (A) doação de coração. (B) brinquedos novos. (C) arrecadação de brinquedos. (D) doação de sangue. 2. Para comprar o primeiro produto, o consumidor deve ir: (A) a uma biblioteca. (B) a uma loja de cosméticos. (C) a uma loja de brinquedos. (D) a uma loja de eletroeletrônicos. 3. Os dois textos servem para: (A) anunciar e propagar. (B) ensinar e narrar. (C) narrar e provocar humor. (D) emocionar e divertir. 4. A palavra “entretenimento” (texto I) significa: ( ) entendimento. ( ) diversão. 5. De acordo com o primeiro texto, o produto traz que tipos de vantagens? (A) Processador Intel Celeron. (B) Performance, mobilidade e entretenimento. (C) Microcomputador Brasil Essencial. (D) Gravador de DVD Hi-Speed. 6. No texto II, o público alvo são (A) os bebês. (C) os pais e as crianças. (B) os idosos. (D) os adultos sem filhos. 7. O que os dois textos têm em comum? (A) O tamanho das letras. (B) O assunto do texto. (C) A intenção comunicativa. (D) Os produtos vendidos. 8. O numeral expresso no anúncio I pode ser escrito por extenso como: (A) Novecentos e noventa e nove e noventa. (B) Noventa e nove mil e noventa. (C) Novecentos e nove mil e nove. (D) Novecentos e nove e noventa. ATIVIDADE 7: LÍNGUA PORTUGUESA QUARTA-FEIRA, 11/11/20 Baseado em: Governo do Estado do Ceará. Programa Aprendizagem Idade Certa. Caderno 5º Ano Língua Portuguesa. 10 Leia os textos e responda às questões a seguir. TEXTO I A Zebrinha Preocupada (Lúcia Reis) Era uma vez uma Zebrinha listrada que vivia muito preocupada em uma savana africana. Como todas as zebras que viviam por lá, ela também tinha listras pretas e listras brancas que pareciam um belo pijama. Se não fosse por um pequeno detalhe, a Zebrinha não teria nenhum problema: suas listras eram deitadas. A Zebrinha ficava muito chateada. Por onde passava todo mundo comentava: – Lá vai ela, a Zebra de listras deitadas! A Zebrinha ficava tão triste que chorava. Até que um dia, a Zebrinha, no meio de um passeio, conheceu uma Girafa muito estranha. Como todas as outras girafas que viviam por lá, esta também era amarela com pintas marrons. Se não fosse um pequeno detalhe, a Girafa não seria estranha: suas pintas eram quadradas. Conversa vai, conversa vem, e a Zebrinha disse para a amiga nova o que a incomodava: – São todas estas listras deitadas!!! – Tremenda besteira! Tremenda bobagem! – respondeu a Girafa. – Eu gosto muito de ser quadriculada! – Ora bolas! Quer saber de uma coisa? Cansei de andar estressada. É isso mesmo, grande amiga Girafa! Em pé ou deitada, a posição da listra

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ESTUDO DOS TEXTOS

1. Compare o texto que acabamos de ler agora, que é um texto assinado, com o editorial lido anteriormente. A perspectiva adotada nesse texto é a mesma do editorial anterior? Explique.

1. Não. O texto anterior trata da desigualdade entre homens e mulheres em relação ao campo de trabalho e às atividades financeiras que ambos exercem. Nesse texto, o assunto é a violência contra a mulher, mais especificamente a violência sexual.

2. Qual é a opinião da autora sobre a legislação brasileira que trata dos direitos da mulher?

2. Ela acha que a legislação vem sofrendo modificações, mas que é necessário os intérpretes e aplicadores da lei refletirem sobre os novos conceitos, porque o que tem sido feito até agora não é o bastante para resolver a violência contra a mulher.

3. Você conhece alguma lei que esteja voltada especificamente para impedir ou conter a violência contra a mulher?

3. Professor, sugira aos alunos que façam uma pesquisa sobre essa questão. É possível que identifiquem a Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006, também conhecida como Lei Maria da Penha, e a Lei n. 13.104, de 9 de março de 2015, por serem as mais específicas em relação a esse assunto. A primeira “cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher“; e a segunda prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, incluindo o assassinato de mulheres em razão do sexo (feminino) no rol dos crimes hediondos. Página 40

4. No início do texto, a autora afirma que “Homens e mulheres enfrentam a violência; diferenciam-se porque homens geralmente se envolvem em conflitos em relação ao trabalho ou ao crime em geral. E as mulheres estão sujeitas à violência doméstica, familiar e sexual”. Dê a sua opinião sobre esse posicionamento.

4. Resposta pessoal. Professor, discuta com os estudantes essa questão. Ao afirmar que a violência sofrida pelos homens decorre do envolvimento em conflitos trabalhistas ou com a criminalidade, a autora pode, equivocadamente, estar propagando uma forma de preconceito de gênero ou até mesmo criando um estereótipo. Conduza a discussão no sentido de mostrar aos estudantes que todas as formas de violência ou preconceito são abomináveis, independentemente de as vítimas serem homens ou mulheres.

5. A que fatores a autora atribui a constância da violência contra a mulher?

5. À ausência da denúncia, que perpetua e favorece esse tipo de violência, e à omissão das pessoas que, por acharem que estão à margem do problema, não se envolvem.

6. Algum de seus argumentos coincide com os argumentos que encontramos no editorial?

Sim (a desigualdade de tratamento e de poder entre homens e mulheres é cultural).

7. Que diferenças de estilo você nota entre o editorial e o artigo de Sandra Lia Bazzo Barwinski? Para fazer essa comparação, lembre-se de dois dados: 1º) as recomendações do Manual sobre o estilo do editorial; e 2º) o texto assinado não é um editorial – ele expressa a opinião de uma articulista, e não a do jornal.

7. O texto assinado por Sandra Lia Bazzo Barwinski é mais incisivo do que o texto do editorial. Um dos elementos que deixam o texto mais incisivo é o fato de ele ser escrito em 1ªpessoa do plural (“nós”) – o que favorece a expressão mais subjetiva da autora e o envolvimento mais direto do leitor (notar o tom dialógico no penúltimo parágrafo: “Pergunto, então: qual é a culpa daqueles(as) que não fazem nada para evitar a violência contra a mulher”).

8. Como você se posiciona frente à argumentação da autora: é favorável ou contrário a ela? Parcial ou integralmente? Quais são seus argumentos?

Resposta pessoal. Discuta a questão com a turma e reforce a necessidade de todos ouvirem e respeitarem a opinião do colega.

Agora, observe aspectos da estruturação do texto:

• a autora abre o texto (primeiro parágrafo) informando ao leitor o assunto sobre o qual vai opinar (a violência);

cita (segundo parágrafo) a opinião sobre a legislação brasileira voltada para os direitos da mulher (legislação que, segundo ela, vem sofrendo bastante modificação, mas que ainda não resolve a situação);

• com base nessa opinião, a autora (terceiro parágrafo) assenta seu ponto: a sociedade tem de estar a par do que é a violência contra a mulher e entendê-la como fato reprovável e que deve ser juridicamente punido;

• na sequência, ela trabalha essa questão. Começa por afirmar (quarto parágrafo) que boa parte das mulheres não denuncia os crimes por vergonha, sentimento que provoca opressão e culpa, concluindo que a ausência da denúncia favorece a perpetuação e a repetição desse tipo de violência;

desdobra (quinto parágrafo) seu ponto de vista sobre a questão, informando os direitos da mulher em casos de violência sexual;

estende seu raciocínio (sexto parágrafo) para a questão dos procedimentos que devem ser observados após o ato de violência sexual;

chama a atenção (sétimo parágrafo) para a importância da participação coletiva para tornar as leis e normas eficazes e para a culpa daqueles que se omitem ante à violência cometida contra a mulher;

encerra o texto (oitavo parágrafo) reafirmando que a omissão aumenta a violência e que, quem se omite, age em favor dela.

Professor, novamente, é importante que você chame a atenção dos estudantes para a estruturação do texto. Esse esquema mostra o planejamento que preside o texto.

Página 41

Resumindo a nossa conversa sobre textos de opinião: eles, ao mesmo tempo em que defendem um determinado ponto de vista (apresentando os argumentos que lhe dão sustentação), estabelecem um diálogo (aberto ou implícito) com opiniões opostas (antecipando possíveis contra-argumentos e tentando refutá-los de antemão).

Em outras palavras, espera-se que, num bom texto argumentativo, seu autor:

• afirme e sustente;

• dialogue com possíveis oponentes.




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ESTUDO DO TEXTO

1. Qual é a tese principal do texto de Leandro Konder?

Sua tese principal é o que está resumido no título: a questão do indivíduo (“idion”) e a crítica da pessoa excessivamente individualista (“idiotes”).

2. Segundo o autor, para duas pessoas dialogarem efetivamente há duas condições. Quais são elas? Por que elas são necessárias?

2. As duas condições para duas pessoas dialogarem são:

1) que elas sejam indivíduos diferentes; e


2) que elas tenham algo em comum. Se não tiverem nada de diferente, uma será apenas a repetição da outra; se não tiverem nada em comum, não há como aproximá-las – 1º , 2º e 3º parágrafos.

3. Ele afirma que somos seres que se agregam em comunidades. Isso pode ser bom ou ruim. Quando é bom? Por quê?

É bom quando a pessoa se relaciona na comunidade com uma atitude de tolerância, diálogo e humor. Só assim haverá espaço de convívio democrático – 6º parágrafo.

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Língua Portuguesa

3º ano

Língua Portuguesa – Ensino Médio

4ª edição – Curitiba – 2016


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Português: língua e cultura

Língua Portuguesa – 3º ano

© BASE, 2016.

Diretor superintendente Jorge Yunes

Diretora editorial Célia de Assis

Gerente editorial Maria Rocha Rodrigues

Assessora editorial de conteúdos e metodologias Valdeci Loch

Coordenadora editorial Simone Silva

Editora Esther Herrera Levy

Assistentes editoriais Fernanda Santos, Lincoln Cardoso

Revisão Beatriz Hrycylo, Denise Santos, Juliana Alexandrino, Luiz Gustavo Bazana, Mariana Góis, Renata Tavares, Salvine Maciel

Licenciamento de textos Carla Cristina Marques

Secretaria editorial e produção gráfica Fredson Sampaio, Maycon Odahara

Assistente de secretaria editorial Mayara Silva

Assistente de produção gráfica Marcelo Ribeiro

Coordenadora de Arte Karina Monteiro

Editora de Arte Marilia Vilela

Assistentes de Arte Aline Benitez, Gustavo Prado Ramos, Thaynara Macário

Iconografia Antonio Sevilha, Jéssica Ortiz

Ilustrações Fernando Pires

Processos editoriais e tecnologia Elza Mizue Hata Fujihara

Editoração Bertolucci Estúdio Gráfico



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Page 4

Sumário

Gêneros: vários em contraste

Capítulo 1 | Um tema: vários textos 12

Leitura 13

A cidade traçada – Joaquim da Fonseca

Estudo do texto 14

Leitura 15

Sevilha – João Cabral de Melo Neto

Estudo do texto 17

Leitura 18


Domingo em Porto Alegre – Sergio Faraco

Estudo do texto 20

Leitura 20


A falta que uma praça faz – Peter Burke

Estudo do texto 23

Leitura 23

Oásis nas cidades – Folha de S.Paulo

Estudo do texto 24

Leitura 25


Mobilidade urbana no Brasil – Rodolfo Alves Pena

Estudo do texto 27

As representações da cidade 27

Observando múltiplas linguagens 28

Prática de escrita 31

Pausa poética 31

Gênero: argumentativo (I)

Capítulo 2 | Textos de opinião: editoriais 34

Leitura 36


Mulheres enfrentam preconceitos financeiros – Jornal Tribuna do Norte

Estudo do texto 37

Leitura 38


A violência contra a mulher e o silêncio da sociedade – Sandra Lia Bazzo Barwinski

Estudo dos textos 39

Prática de escrita 41

Opinião com assinatura 43

Leitura 44

O “idion” e o “idiotes” – Leandro Konder

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3. No quinto parágrafo, o autor toma uma direção diferente: ele passa a falar das mudanças que viu ocorrer em Porto Alegre desde sua chegada à cidade.

a) Que mudanças foram essas? Resuma-as.

3. a) Sugestão: Porto Alegre perdeu o ar tradicional que lembrava Buenos Aires, tornou-se interesseira, perdeu a inocência, perdeu a identidade original, tornou-se moderna, adulta e madura.

b) Segundo o autor, o fato de as matinês e as anedotas de rua darem lugar aos cômicos de TV fez Porto Alegre perder sua “identidade original”. Considerando essa informação, em seu ponto de vista, o que caracterizava a “identidade original” de Porto Alegre?

3. b) Sugestão: A simplicidade, a convivência e a proximidade entre as pessoas marcavam a “identidade original”, ou seja, havia mais integração e convívio interpessoal.



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2. Responda, agora, às seguintes questões:

a) Quais são as razões do entusiasmo do autor com as praças italianas?

2. a) Fundamentalmente porque elas foram e são espaços públicos amplamente usados pela população das cidades italianas (2º parágrafo).

b) Qual é a grande questão que o autor coloca sobre as praças?

2. b) O autor questiona (3º parágrafo) sobre o contraste que observa entre a grande importância das praças italianas na vida social e arquitetônica do país e a menor importância das praças em outras cidades do mundo.

c) Que diferenças há entre a “piazza” romana e a “square” londrina?

2. c) 4º e 5º parágrafos: a “piazza” italiana é uma instituição pública, um lugar para a vida social; já a “square” londrina costuma ser um espaço restrito, usado só pelos moradores locais (algumas são cercadas e só esses moradores têm as chaves dos portões).

d) Que justificativas o autor dá para essas diferenças?

2. d) No 5º parágrafo, o autor menciona as condições climáticas inglesas (clima muito chuvoso e ventoso) e o amor inglês à privacidade como razões para as diferenças entre a concepção italiana e a inglesa de praça.

e) Como o escritor Naipaul interpreta essas diferenças?

e) O escritor Naipaul atribui ao clima o fato de que na Inglaterra “tudo acontece atrás de portas fechadas” (6º parágrafo).

f) O autor do texto concorda integralmente com a opinião de Naipaul?

2. f) Na última frase do 6º parágrafo, o autor admite as duas explicações possíveis (diferenças climáticas e de cultura) e afirma que, independentemente da explicação que se dê, as diferenças entre Inglaterra e Itália são por si sós evidentes. Enquanto as cidades da América hispânica convergem para a Plaza de Armas, as cidades norte-americanas, em termos de espaço, dão menos importância às praças (grandes avenidas ou grandes parques têm mais importância) (9º parágrafo).



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As representações da cidade

Pelo último texto, pudemos ver de que maneira questões como a mobilidade urbana têm afetado a população de várias cidades do Brasil.

É interessante lembrar que esse problema está relacionado ao processo de intensa urbanização que ocorreu em meados do século XVIII na Europa Ocidental. Desde então, a cidade tem sido simbolizada por duas imagens básicas: como lugar de progresso, riqueza e difusão cultural (o local das luzes no sentido físico e intelectual); ou como lugar de miséria, poluição, violência, solidão e massificação.

Se artistas plásticos, no fim do século XVIII, pintaram as cidades dando destaque às luzes e ao progresso técnico, o contrário ocorreu durante o século XX, em que vimos representados os grandes dramas urbanos. Ainda hoje, diferentes artistas se apropriam de diversas técnicas para refletir sobre as cidades e denunciar os problemas que as assolam.

Página 28

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ATIVIDADES

1. O que fazemos num texto de opinião e com que objetivo?

1. Nos textos de opinião, expomos e defendemos um ponto de vista com o objetivo de convencer os outros, de conquistar o leitor para o ponto de vista que estamos defendendo.

2. O que significa dizer que no texto de opinião a informação entra a serviço da opinião?

2. A informação não desaparece do texto de opinião porque a opinião é sobre um assunto ou sobre um acontecimento. Assim, a informação entra como suporte para o processo de expor e defender a opinião.

3. Como podemos caracterizar o editorial?

O editorial é um texto de opinião não assinado. Ele não expressa a opinião de uma pessoa determinada, mas da empresa jornalística.

4. Que qualidades de estilo o Manual da redação do jornal Folha de S.Paulo

recomenda para um editorial?

O editorial deve ser enfático, mas equilibrado. Deve evitar o sarcasmo, a interrogação e a exclamação.

5. O mesmo Manual recomenda tópicos que não devem faltar num editorial. Quais? Como podemos justificar cada um deles, considerando que o editorial é um texto de opinião?

5. O editorial deve: • apresentar com concisão a questão de que vai tratar (é fundamental saber sobre o que vamos opinar);

• como dissemos antes, não existe opinião pura (ela é sempre sobre um assunto ou um acontecimento);

• desenvolver os argumentos que o jornal defende (não basta expor a opinião, é preciso sustentá-la com argumentos); • refutar as opiniões opostas (é parte do processo argumentativo dizer por que não concordamos com outras opiniões);

• e concluir condensando a posição adotada pelo jornal (ao concluir, é sempre interessante resumir o processo argumentativo).



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Revisão e reformulação

• Faça uma leitura atenta de seu texto, observando os seguintes aspectos:

• O texto atinge o objetivo pretendido?

• O texto tem uma ideia introdutória que situa o leitor sobre o assunto que será debatido?

• O texto está estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão?

• Mostre o texto a um colega e peça a ele a colaboração para deixá-lo mais claro e conciso. Passe o texto a limpo.

Exercício 2

Nossa sugestão agora é que você selecione, em um jornal ou uma revista, uma matéria polêmica e envie uma carta à redação do veículo de comunicação selecionado com sua opinião sobre ela. Não se esqueça de duas coisas:

a) a carta tem de ser enviada, como se diz, no “calor da hora”. Com a rapidez atual dos meios de comunicação, os jornais costumam publicar cartas apenas sobre matérias do dia anterior; e as revistas, sobre matérias da última semana;

b) não deixe de verificar a seção de cartas, porque eventualmente a sua poderá ser selecionada para publicação.

Página 43

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9. Resumido o texto assim, podemos agora reduzi-lo a três grandes partes. Observe:

a) introdução: as duas condições para o diálogo;

9. a) primeiro, segundo e terceiro parágrafos;

b) desenvolvimento: a dinâmica singular/social no indivíduo; a relevância da atitude dialógica; componentes da atitude dialógica;

9. b) do quinto ao décimo terceiro parágrafos;

c) conclusão: quando as associações a que pertencemos contribuem ou não para o aprimoramento da atitude dialógica.

9. c) décimo quarto e décimo quinto parágrafos.

• Quais parágrafos compõem cada uma dessas partes?

Professor, novamente propomos que você comente com os estudantes o esquema do texto que apresentamos aqui para que eles percebam o planejamento que subjaz ao todo do texto. Como já comentamos, é observando um bom texto que os estudantes vão desenvolvendo sua capacidade de escrever também bons textos. Página 48

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c) “As associações que até certo ponto funcionam como substitutas do gênero humano devem oferecer a seus membros possibilidades concretas de pensarem e agirem sem estreitezas ideológicas, na condição de cidadãos do mundo, de representantes da humanidade.”

c) Temos aqui um exemplo de uso facultativo do infinitivo flexionado. Como dissemos na observação 2, normalmente usamos o infinitivo não flexionado em construções regidas de preposição. A sentença estaria bem se tivesse sido escrita assim: “[...] devem oferecer a seus membros possibilidades concretas de pensar e agir sem estreitezas ideológicas [...]”. Embora menos comum, nada impede a flexão nesse caso.



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GÊNERO: ARGUMENTATIVO (II)

CAPÍTULO 3 UM TEMA: MUITAS OPINIÕES

A leitura (1934), de Pablo Picasso (detalhe). Óleo sobre tela, 81 cm × 65 cm.

SOTHEBYS/IP ARCHIVE/GLOW IMAGES

Página 59

CAPÍTULO 3 – UM TEMA: MUITAS OPINIÕES

Como vimos no capítulo anterior, há sempre muitas interpretações, muitos pontos de vista a respeito de cada fato e de cada assunto. Você pode observar isso numa simples conversa do cotidiano: levante um tema qualquer e logo aparecerão várias opiniões diferentes sobre ele.

E isso, obviamente, não é um mal. Ao contrário: cada um de nós tem experiências muito diferentes na vida e essa diversidade só pode resultar mesmo em modos diferentes de entender o mundo. Como nenhum de nós é dono da verdade nem senhor da certeza, o debate de opiniões, o diálogo crítico, o embate de ideias, tudo isso é crucial para nos situarmos no mundo e construirmos nossos próprios pontos de vista.

Nesse sentido, importa dizer que o direito à opinião e à sua disseminação impressa ou por qualquer outro meio (TV, vídeo, internet, cinema), e principalmente o acesso à diversidade de opiniões, são aspectos fundamentais das sociedades modernas. Constituem uma conquista histórica da humanidade contra o dogmatismo, o autoritarismo e o obscurantismo (que sempre dependeram da censura e do cerceamento à livre circulação das ideias).

Quando redigimos um texto de opinião, nos situamos no terreno da argumentação. Isso quer dizer que não basta apenas enunciar um juízo, expressar uma opinião. É preciso sustentar com argumentos o que afirmamos. Daí que o lema básico do texto de opinião pode ser: “Afirme e sustente!”.

Não esqueça: o objetivo do texto de opinião é convencer o leitor de um determinado ponto de vista; é conquistá-lo para as nossas teses. Assim, nosso texto não pode ser apenas um amontoado de afirmações categóricas ou de chavões – que, obviamente, não convencem ninguém.

Há sempre muitos textos de opinião (muitas teses sendo defendidas) ao nosso redor: editoriais de jornais e revistas, discursos políticos e religiosos, trabalhos científicos, peças publicitárias e mesmo diálogos do dia a dia. Na sua recepção, é importante estarmos atentos não só ao que neles se afirma, mas principalmente aos argumentos que são apresentados para sustentar as afirmações. Muitas vezes, a argumentação do autor é falha: não dá sustento efetivo às suas teses mais importantes, peca pela contradição e incoerência, apresenta dados imprecisos.

Antes de prosseguir, reveja o que foi dito acima, seguindo este roteiro: atividade oral

1. O texto afirma: “[...] importa dizer que o direito à opinião e à sua disseminação impressa [...], e principalmente o acesso à diversidade de opiniões, são aspectos fundamentais das sociedades modernas”. Como podemos justificar essa afirmação?

1. Na sociedade, sobre qualquer tema, há sempre uma diversidade de opiniões. Como ninguém é dono da verdade e senhor da certeza, é fundamental que as opiniões possam circular livremente. O direito à livre expressão, a ampla circulação das ideias e o acesso à diversidade de opiniões constituem conquistas históricas da humanidade contra o dogmatismo, o autoritarismo e o obscurantismo.

2. Por que o dogmatismo, o autoritarismo e o obscurantismo sempre dependeram da censura e do cerceamento à livre circulação das ideias?

2. O dogmatismo, o autoritarismo e o obscurantismo se sustentam na ideia de que alguns são donos da verdade e que só essa verdade pode circular socialmente. Assim, dependem do silenciamento das outras opiniões. E o instrumento tradicional para isso foi a censura, ou seja, coibir o direito à livre expressão e, portanto, à livre circulação das ideias.

3. Na produção do texto de opinião, o lema básico é “Afirme e sustente!”. Por quê?

3. O objetivo do texto de opinião é convencer o leitor a propósito de um determinado ponto de vista. Assim, não basta enunciar o ponto de vista; é fundamental apresentar os argumentos que lhe dão sustento.

4. Na recepção do texto de opinião, é importante estar atento ao seu conteúdo, mas principalmente a seus argumentos. Por quê?

4. Porque a argumentação do autor pode ser falha, não dar sustento efetivo às suas teses mais importantes, pecar pela contradição e incoerência, apresentar dados imprecisos.

Vamos, agora, ler alguns textos de opinião que discutem aspectos relacionados a um mesmo tema: o aumento da presença da tecnologia na nossa vida cotidiana e seus efeitos.


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O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas, principalmente dos meios de informação e comunicação, nos trouxe vários benefícios. No entanto, há também vários aspectos negativos que preocupam as pessoas. Alguns desses são discutidos nos textos a seguir, em especial os seguintes:

• benefícios e riscos das tecnologias de informação e comunicação;

• a questão da privacidade nos meios de informação e comunicação;

• a rápida obsolescência dos novos aparelhos e o aumento do lixo eletrônico;

• as redes sociais e seus impactos.



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6. Vamos seguir os passos do autor na organização de seu texto. Nós começamos e você conclui:

a) introduz o assunto: a internet, uma espécie de rua dentro de casa, tem seu lado bom, mas também seus problemas. Consequência: é importante que haja regras. Contudo, o debate sobre um marco regulatório tem deixado de lado um ponto fundamental – a privacidade dos usuários;

b) desenvolve o assunto: no mundo real, qualquer pessoa ficaria incomodada em saber que todos os seus passos são monitorados;

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c) exemplifica com uma afirmação geral, desdobrada em três exemplos concretos;

Professor, se os alunos tiverem dificuldade para localizar os exemplos mencionados, informe que estes se localizam no 4º parágrafo.



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TEXTO 5

Redes sociais e colaboração extrema: o fim do senso crítico?

Eugênio Mira

A partilha de informações ganhou proporções nunca imaginadas com a popularização das redes sociais. Ganhamos agilidade na troca de informações e estamos mais próximos. Mas a troca indiscriminada de informações descontextualizadas e humor portátil deixa uma questão em aberto: estamos perdendo o senso crítico?

Conectados. Essa palavra nunca fez tanto sentido quanto agora. Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global, termo cunhado pelo filósofo canadense Marshall McLuhan para explicar o projeto pelo qual o mundo se tornaria um lugar culturalmente homogêneo graças ao impacto da tecnologia, não se imaginava o quanto esse processo seria rápido e devastador.

E o quanto ele estava errado sobre o seu meio propagador. Isso porque quando McLuhan apresentou o termo, em 1968, ele sequer imaginaria que não seria a televisão a grande responsável pela interligação mundial absoluta, e sim a internet, que na época não passava de um projeto militar do governo dos Estados Unidos.

A internet mudou definitivamente a maneira como nos comunicamos e percebemos o mundo. Graças a ela temos acesso a toda informação do mundo à distância de apenas um toque de botão. E quando começaram a se popularizar as redes sociais, um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos. Uma ferramenta colaborativa extrema, que possibilitaria contato imediato com outras pessoas através de suas afinidades, fossem elas políticas, religiosas ou mesmo geográficas.


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Projetos colaborativos, revoluções instantâneas. Tudo seria maior e melhor quando as pessoas se alinhassem na órbita de seus ideais. O tempo passou, e essa revolução não se instaurou.

Basta observar as figuras que surgem nos sites de humor e outros assemelhados. Conhecidos como memes (termo cunhado pelo pesquisador Richard Dawkins, que representaria para nossa memória o mesmo que os genes representam para o corpo, ou seja, uma parcela mínima de informação), essas figuras surgiram com a intenção de demonstrar, de maneira icônica, algum sentimento ou sensação. Ao fazer isso, a tendência de ter uma reação diversa daquelas expressas pelas tirinhas é cada vez menos. Tudo fica branco e preto. Ou se aceita a situação, ou revolta-se. Sem chance para o debate ou questionamento.

Os vídeos de humor, então, se transformaram na ferramenta predileta para arrancar risos fáceis e instantâneos. Na internet não há mais espaço para o humor cadenciado de Jerry Lewis, ou o pastelão escachado dos Três Patetas. Exigem-se risos em menos de um minuto. A história, o roteiro, o figurino foi deixado de lado e tudo isso foi trocado por um gato tecladista ou um garoto acima do peso que faz alguma gracinha involuntária. A situação da literatura na web é ainda pior. Escritores e dramaturgos são citados fora de contexto, isso quando as citações realmente pertencem àqueles a quem são atribuídas. Uma profusão de frases soltas de romances, livros de auto ajuda e toda sorte de produção literária comprimida para fazer sentido dentro dos parcos cento e quarenta caracteres da microblogagem.

A situação é ainda mais grave quando um dos poucos entes criativos restantes na internet produz algum comentário curto, espirituoso ou refletivo, a respeito de alguma situação atual ou recente... Em minutos pipocam cópias da frase por todo lugar. Copia-se sem o menor bom senso, sem créditos. Pensar e refletir, e depois falar, são coisas do passado. O importante agora é copiar e colar, e depois partilhar.

As redes sociais desfraldaram um mundo completamente novo, e o uso que o homem fará dessas ferramentas é o que ditará o nosso futuro cultural. Se enveredarmos pela partilha de ideias, gestando-as em nossas mentes e depois as passando a outros, será uma estufa mundial a produzir avanços incríveis em todos os campos de conhecimento. Se, no entanto, as redes sociais se transformarem em uma rede neural de apoio à preguiça de pensar, a humanidade estará fadada ao processo antinatural de regressão.

O advento das redes sociais trouxe para perto das pessoas comuns os amigos distantes, os ídolos e os ideais consumistas mais arreigados, mas aparentemente está levando para longe algo muito mais humano e essencial na vida em sociedade: o senso crítico. Será uma troca justa?

MIRA, Eugênio. Redes sociais e colaboração extrema: o fim do senso crítico? Obvious. Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2016.

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DICA DE LEITURA

CARRASCO, Walcyr. Histórias para a sala de aula. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2015. Nesta coletânea de crônicas, Walcyr Carrasco lança um olhar instigante e divertido para as surpresas da vida cotidiana.

ESTUDO DO TEXTO

1. A primeira observação importante ao analisar esse texto: note a diferença de ponto de vista (terceira pessoa × primeira pessoa) e estilo (mais formal × mais informal) entre esse texto e os dois lidos anteriormente. Como podemos justificar essa diferença?

1. Nos dois textos anteriores, os autores adotaram, em sua argumentação, uma perspectiva mais geral, mais objetiva. Neste, o autor sustenta sua argumentação nas suas experiências pessoais. Tem, portanto, uma perspectiva assumidamente subjetiva. Daí o uso da primeira pessoa e de uma linguagem mais informal.

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2. Que expressões de estilo mais formal equivalem às seguintes expressões mais típicas da linguagem informal?

2. Minha ficha caiu: percebi a questão/o problema; antenadíssimos: muito atentos, muito bem informados; grana: dinheiro; o sapateiro da esquina botava meia- -sola: punha/colocava meia-sola; (demite) um bando de gente e bota (novos funcionários no lugar): (demite) um grande número de/muitas pessoas e coloca/põe (novos funcionários no lugar); o chutado: o dispensado/o demitido; a gente se falava sempre: nós conversávamos sempre.

• Minha ficha caiu

• antenadíssimos

• a grana

• o sapateiro da esquina botava meia-sola

• (demite) um bando de gente e bota (novos funcionários no lugar)

• o chutado

• a gente se falava sempre

3. Ainda comparando os textos: há um assunto mencionado por Walcyr Carrasco que aparece também no Texto 1. Localize esse assunto e compare o modo como cada autor se refere a ele.

3. O tema comum aos dois textos é a exclusão digital. No primeiro texto, o autor discute o tema como um problema social que precisa de atenção para não ampliar a distância entre os que dominam a tecnologia de ponta e quem mal sabe do que se trata. Nesse texto, ele toma sua experiência pessoal na relação com a tecnologia (menciona os modelos novos de celular com uma infinidade de recursos que ele não saberia usar).

4. Observe que o texto de Walcyr Carrasco faz uma crítica à rapidez com a qual tudo se torna obsoleto e divide este “tudo” em dois grandes grupos. Quais? Em que ponto do texto o autor assinala que está indo de um grupo para o outro?

4. De um lado, as coisas; de outro, a forma como vivemos e nos relacionamos. Ele sinaliza que vai mudar fazendo uma afirmação geral (“A ideia do use e jogue fora contaminou a forma como vivemos”) depois de dar vários exemplos da obsolescência das coisas.

5. Com que tipo de argumento ele sustenta suas afirmações?

5. Ele usa basicamente argumentos baseados na experiência e na observação (exemplos).

6. Na conclusão, ele manifesta simpatia pelos colecionadores de vinil. Por quê? Que lição ele tira daí para a vida?

6. Ele tem simpatia pelos colecionadores de vinil porque eles acreditam que algo deve ficar. A lição que ele tira daí para a vida é de que é bom que algo permaneça mesmo diante da maré das mudanças: por economia, é bom não trocar nossos aparelhos sempre pela última novidade; e, por sabedoria, é bom manter as nossas relações pessoais.



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Editores de primeira página revelam quais são os critérios para as manchetes dos jornais

Diariamente, os jornais oferecem manchetes aos leitores em suas versões impressas e digitais. Mas a seleção não é simples. “Todos os dias enfrentamos dilemas para hierarquizar as chamadas”, conta Luciana Constantino, editora-executiva do Estadão.

Leonardo Cruz, editor de primeira página, da Folha de S.Paulo, revela os critérios que considera na hora de hierarquizar o noticiário. Segundo ele, as notícias mais fortes e importantes de todas seriam as que têm “capacidade de mudar o curso da história mundial”, como o 11 de Setembro ou a Guerra do Iraque.

Em seguida, vêm as notícias com importância histórica no Brasil, como eleições presidenciais, grandes escândalos de corrupção na esfera pública, planos econômicos ou mobilizações populares.


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As tragédias de grandes proporções são casos específicos que também ficarão marcados na história, como o tsunami de 2004 ou os deslizamentos na Serra Fluminense de 2011. O mesmo ocorre com mortes de personalidades. [...]

KANNO, Maurício. Editores de primeira página revelam quais são os critérios para as manchetes dos jornais. Portal Imprensa. Disponível em: .

Acesso em: 23 abr. 2016.

a) O destaque dado à derrota da seleção brasileira nas primeiras capas dos jornais é justificado por alguns dos critérios apresentados no trecho?

3. a) Sim. O fato tinha “importância histórica no Brasil” e também tinha “capacidade de mudar o curso da história”. Professor, discuta essa questão com os estudantes considerando a importância que grande parte dos brasileiros credita ao futebol e a expectativa em torno de a seleção brasileira ganhar a Copa do Mundo aqui no Brasil.

b) É possível dizer que essas capas, publicadas no dia posterior à derrota da seleção, por abordarem apenas um fato, são consideradas excepcionais? Por que o destaque dado a uma única notícia se justifica, nesse caso?

Sim, não é comum que os jornais dediquem a primeira capa a apenas uma notícia, mas a raridade do fato e o impacto para os brasileiros justificaram o destaque excepcional dado a ele nessas primeiras capas.

4. Que cor predomina em três das quatro capas? O que poderia justificar o uso dessa cor?

A cor preta predomina nas capas 1, 3 e 4. Essa cor está associada ao luto, reforçando a abordagem negativa que os jornais deram ao fato.

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ESTUDO DOS TEXTOS

1. Como podemos diferenciar a argumentação dos dois textos?

1. No Texto 4, o autor desenvolve uma argumentação centrada nos aspectos positivos das redes sociais. Quando aborda um aspecto negativo, o faz mais no sentido de apontar que, assim como tudo pode ser utilizado para o bem ou para o mal, com a internet não é diferente, devendo os pais cuidarem para que os filhos a usem de forma segura e consciente. Já no Texto 5, o autor foca sua argumentação nos aspectos negativos, defendendo a tese de que a internet e as redes sociais estão levando para longe o senso crítico.

2. Os dois textos lidos foram publicados na internet. É muito comum haver um espaço logo abaixo dos textos que são publicados na internet para os eventuais leitores colocarem ali os seus comentários. Sugerimos, então, que você escreva um breve comentário para cada um dos textos em resposta às teses e argumentos de cada autor e compartilhe com os colegas.

Resposta pessoal.

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PRÁTICA DE ORALIDADE

Debate

1. Observe a referência bibliográfica do texto de Walcyr Carrasco. Desde que o texto foi escrito, quais mudanças ocorreram em relação aos elementos aos quais o autor se refere?

1. Professor, considere o contexto atual. Leve os estudantes a refletir sobre o que já se tornou obsoleto desde que o texto lido foi escrito.

2. Em grupos, procedam à discussão dos seguintes itens:

2. Professor, na seção Leitura complementar, apresentamos um texto sobre o problema do lixo eletrônico. Se achar interessante, peça aos estudantes que antecipem a leitura como apoio para essa atividade.

a) Levantem pontos positivos e negativos gerados pela diminuição da vida útil e do valor de um bem, devido não ao desgaste causado pelo uso, mas ao surgimento de produtos novos e novas tecnologias.



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5. Na capa em que não predomina uma só cor, que elementos são utilizados para compor a página? Por que o jornal pode ter optado por essa estratégia?

6. Uma mesma palavra aparece em duas capas. Identifique qual é ela, em quais capas aparecem e explique por que ela pode ter sido escolhida pelos dois jornais.

A palavra é vergonha, que aparece nas capas 1 e 4. Ela pode ter sido escolhida pelos dois jornais, porque remete ao sentimento de humilhação e descrédito gerado pela derrota por um placar tão expressivo.

7. Que outras palavras e expressões de cunho negativo aparecem nas capas?

Jaz, morto, vexame, pior derrota.

8. Em qual das capas a derrota da seleção recebeu mais destaque? Em qual delas os efeitos da derrota é que foram privilegiados?

Na capa 3, a derrota é destacada. Nas outras três, os sentimentos provocados por essa derrota é que são privilegiados.

9. Agora, observe a primeira página de dois jornais alemães, publicadas no mesmo dia das capas de jornais brasileiros que você analisou:

5. Na capa 2, do jornal Correio Braziliense, predomina a cor amarela, que remete à bandeira nacional. Em vez de usar a cor preta, como fizeram as outras capas, o jornal optou por compor a página com fotos da torcida e dos jogadores, destacando o sofrimento daqueles que assistiram à derrota.

©TZ


SPORTNACHRICHTEN/KICKER

a) Mesmo sem dominar o idioma alemão, é possível perceber a abordagem que as capas fazem do fato. Ela é semelhante ou diferente da dos jornais brasileiros?

Diferente. Os jornais alemães abordam o fato de maneira positiva, destacando a vitória da seleção alemã frente ao Brasil.

b) Mencione alguns elementos das duas capas que justifiquem sua resposta anterior.

9. b) As cores utilizadas nas duas capas são alegres e vivas. Em ambas, recebem destaque imagens dos atletas da seleção alemã comemorando e/ou sorrindo. O placar do jogo é destaque em uma das capas e a camisa do jogador, na outra, traz o número 7 correspondente ao número de gols da Alemanha na partida.

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OBSERVANDO MÚLTIPLAS LINGUAGENS

Nos textos que lemos neste capítulo, o objetivo de convencer o leitor sobre determinado ponto de vista referente ao uso das tecnologias da informação e da comunicação está relativamente explícito, ficando claro que se trata de textos de opinião. No entanto, na esfera jornalística, há outras maneiras de se persuadir o leitor e muitas delas são bem mais sutis, inclusive por meio de textos que utilizam a linguagem verbo-visual.

Você já observou de que modo um mesmo fato pode ser veiculado em diferentes jornais? Ou mesmo como a primeira página dos jornais publicados em um mesmo dia pode variar, transmitindo diferentes ideias?

Observe as quatro capas a seguir e as manchetes que as compõem, publicadas em 9 de julho de 2014, um dia após a derrota do Brasil para a seleção alemã na Copa do Mundo. Na data, os principais jornais do país e do mundo colocaram na manchete a notícia da eliminação da seleção brasileira da competição.



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Sugestões:

Pontos positivos: a diminuição da vida útil e do valor de um bem movimenta a economia, gera mais empregos, proporciona mais investimentos em novas tecnologias que facilitam a vida do ser humano, a comunicação e a divulgação de informações.

Pontos negativos: a diminuição da vida útil e do valor de um bem acarreta riscos ao meio ambiente, consumismo, lixo eletrônico, diminuição das relações humanas interpessoais.

b) Quais são as razões que os levam a comprar ou a substituir suas coisas?

c) O que vocês levam em conta quando vão comprar alguma coisa ou para escolher entre um ou outro produto?

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d) O consumidor consciente é aquele que leva em conta, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como preço e marca. Ele sabe que pode ser um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo. Sabe que os atos de consumo têm impacto e que, mesmo um único indivíduo, ao longo de sua vida, produzirá um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente. Com base nessa reflexão, vocês se consideram consumidores conscientes? Por quê?

Professor, sugerimos que os estudantes façam uma pesquisa sobre empresas socialmente responsáveis e o que elas fazem nesse sentido, e que verifiquem, também, os casos contrários: empresas que poluem o ambiente, usam mão de obra infantil etc. Com esses dados proponha que façam uma campanha incentivando as pessoas a consumir produtos de empresas que prezam pela sustentabilidade. Se houver possibilidade, eles podem, inclusive, fazer um post (publicação) para as redes sociais.

Após a discussão nos grupos, os itens serão discutidos em um círculo de debate com toda a turma. Organizem o espaço em formato de um grande círculo para que todos possam participar ativamente da discussão.

Agora, leia a seguir dois textos de opinião que também tratam da questão da internet.

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Revisão e reformulação

• Faça uma leitura atenta de seu texto, observando:

• A linguagem trabalhada está adequada ao gênero?

• O texto atinge o objetivo pretendido por você?

• Os argumentos utilizados sustentam de forma adequada o seu posicionamento?

• Mostre o texto a um colega e peça-lhe a colaboração para deixá-lo ainda melhor.

• Em seguida, passe o texto a limpo em folha separada ou digite-o.

• Os textos da turma podem ser reunidos em um compêndio para que todos tenham acesso aos pontos de vista dos colegas.

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LEITURA

TEXTO 3

Use e jogue fora

AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK

Walcyr Carrasco

Minha ficha caiu há alguns anos, na época do videocassete. Quando o meu quebrou, enviei a um técnico para consertar. Custou 25% do valor de um zero. Alguns meses depois, voltou a quebrar. Mais 25%. Na terceira vez, joguei o aparelho fora e comprei um novo. Não compensava continuar arrumando. Desde então, percebi que as coisas não são feitas para durar. Tanto que me referi acima à “época do videocassete”. Nem faz tanto tempo assim. Hoje impera o DVD. Até a próxima invenção.

Tudo fica defasado tão rapidamente que até assusta. Meu celular tem dois anos e é velho. Já surgiram dois novos modelos, com uma infinidade de recursos que eu não saberia usar. Com exceção de crianças e adolescentes, antenadíssimos, a maior parte das pessoas também não tem ideia de como usar todo o aparato tecnológico. Mas trocam de celular. Ou tablet. Sentem-se antiquados sem o novo modelo. Tive um freezer que durou 20 anos. Os novos aparelhos quebram num tempo relativamente curto. Já mandei consertar a minha máquina de lavar roupa várias vezes. Chega boa. Algum tempo depois estraga. Estou prestes a desembolsar a grana por uma nova.

Também mudo de computador com frequência. É meu instrumento de trabalho. São tantos os programas e possibilidades que fico cada vez mais confuso. Começo a ter saudades dos velhos modelos, da cibernética movida a lenha, mais fáceis de lidar.

Antes as coisas nos pertenciam. Agora, paga-se uma tarifa pelo tempo em que as usamos. Às vezes, explicitamente, como no caso do telefone. Houve um tempo em que se comprava a linha. Era uma propriedade. Virou um pagamento mensal. Em outros casos, a ideia de aluguel é mais sutil: parece que o produto é feito para quebrar em determinado prazo. Muitas vezes, a pessoa mal acaba de pagar e já tem de comprar um novo. Então, está sempre pagando por aquilo que usa.

Fui do tempo em que o Orkut era o máximo. Atualmente, é considerado um tanto brega. Os antenados preferem o Facebook e o Twitter. O MSN já não faz tanto sucesso. O Instagram vem ganhando força. Mas tudo pode mudar de um instante para outro. Basta um sujeito lá no Vale do Silício inventar um novo programa e cria-se um hábito diferente.

Sou do tempo em que se consertavam sapatos. Se furava, o sapateiro da esquina botava meia-sola. O hábito acabou. O sapato, o tênis é descartável. Se a camisa rasga, quem manda consertar?
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A ideia do use e jogue fora contaminou a forma como vivemos. Antes, emprego podia ser para toda a vida. Existiu até uma lei, isso sim há muito tempo, em que os trabalhadores, depois de anos de trabalho numa empresa, adquiriam estabilidade. Não podiam ser demitidos. A palavra mais falada na administração atual é “renovar”. O que significa exatamente? Que entra um novo executivo, demite um bando de gente e bota novos funcionários no lugar. Quando o chutado é um executivo importante, o coitado ainda tem de engolir um comunicado dizendo que foi “buscar novos desafios”. Quem tem capacidade de “renovação” é bem-visto no mercado. Mas e o fator humano? Pessoas são jogadas fora como um liquidificador fora de moda.

Eu me pergunto o que aconteceu com meus amigos do Orkut. A gente se falava sempre. Chegamos a organizar em minha casa um jantar só do grupo que gostava de conversar entre si. Havia um bolo enfeitado por morcegos, já que meu apelido era Morcegão por sempre entrar à noite. Confesso: eu perdi as senhas dos meus orkuts. Nem entrar consigo. Também descartei as pessoas, admito. Falo no Facebook e no Twitter. Sinto que a sensação do instantâneo não é exclusiva das relações surgidas pela internet. Vejo isso muito nas montagens de peças de teatro e nas novelas que faço. Durante o trabalho, faço muitos amigos. Jantamos juntos, vamos a festas, nos vemos sempre. Trocamos confidências, até as mais escabrosas. Termina a temporada ou acabam as gravações, nos despedimos com um jantar repleto de promessas: – Olha aqui, não some! – Eu te ligo! A relação se esfiapa. Não acontece só no meio artístico. Nas empresas é igual. Se alguém sai de um emprego, ainda vê os antigos colegas por algum tempo. Depois, adeus! Use e jogue fora se tornou o lema da atualidade. Tenho simpatia pelos colecionadores de vinil. Acreditam que algo deve ficar. É preciso não se deixar levar pela maré. Diante dos novos aparelhos, é uma questão de economia nas relações pessoais, trata-se de sabedoria. Na vida, há muita coisa que merece permanecer.

Walcyr Carrasco é jornalista, autor de livros, peças teatrais e novelas de televisão. CARRASCO, Walcyr. Use e jogue fora. Época, São Paulo, 27 ago. 2012, p. 96.



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Capa 1

WWW.ATARDE.COM.BR

Capa 2

D.A PRESS

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Capa 3

FOLHAPRESS/FOLHAPRESS

Capa 4

WWW.HOJEEMDIA.COM.BR

Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2016.

1. Observe que a abordagem que os jornais dão ao fato é similar. Ela é positiva ou negativa?

O que explica essa homogeneidade no tratamento da notícia?

Todos os jornais abordam o fato de modo negativo. Como os jornais são todos brasileiros e a notícia trata da derrota da seleção do país, dificilmente o tratamento dado ao fato seria positivo.

2. Por que a notícia da derrota da seleção brasileira recebeu tanto destaque à época, ocupando a primeira página inteira desses jornais?

Porque a seleção estava jogando no Brasil, onde a Copa do Mundo estava sendo sediada, e a derrota foi por um placar expressivo, o que causou surpresa.

3. Leia, a seguir, o trecho de uma reportagem em que editores de primeira página de jornais revelam alguns dos critérios utilizados para selecionar as manchetes:



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LEITURA

TEXTO 4

WAX/SHUTTERSTOCK

Qual a importância da internet para nossas vidas?

André Quintão 25 de abril de 2013

Transformou profundamente o modo como interagimos, seja em nossas famílias ou nos outros grupos sociais que pertencemos. Alterou como vivemos, aprendemos, trabalhamos, consumimos e nos divertimos. A internet trouxe benefícios na utilização das tecnologias com fácil acesso ao conhecimento, na colaboração entre as pessoas e organizações, na inclusão social, e na criação de valores.

No início da internet, seu conteúdo era produzido por poucos. Somente aqueles que conheciam as técnicas de programação podiam produzir conteúdo. A maioria dos internautas podiam somente navegar entre as páginas. Nos últimos anos, isso mudou radicalmente, novas ferramentas foram criadas para facilitar a criação de conteúdo e compartilhar de maneiras muito simples, seja por meio de blogs, redes sociais, ou vídeos no YouTube. Essa interação entre os internautas foi muito enriquecedora para a internet, fortalecendo seu campo de penetração em todos os lugares.


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Vemos pessoas em todos os cantos do mundo criando blogs ou fotoblogs para manter contatos com seus parentes e amigos mais distantes ou simplesmente compartilhar ideias com o mundo inteiro, sem mais a limitação geográfica de antigamente, podendo simplesmente ser tudo feito de um aparelho celular.

As crianças e os adolescentes são hoje o grupo que mais se destaca em seu uso. A internet se tornou muito útil em agregar conhecimento e interatividade. É possível encontrar uma infinidade de coisas úteis, divertidas e atraentes. E para os mais jovens é uma grande ferramenta de interação social. [...]

Uma sociedade mais conectada contribui em muitos aspectos para seu desenvolvimento, e torcemos muito para que isso aconteça de forma segura e saudável.

No entanto, sabemos que tudo pode ser utilizado para o bem ou para o mal e com a internet não seria diferente. Com os riscos iminentes, a prevenção e a sensibilização de pais para uma navegação mais segura e consciente da internet são a melhor forma de evitar grandes problemas.

QUINTÃO, André. Qual a importância da internet para nossas vidas? Projeto Web Segura. Disponível em: >. Acesso em: 29 abr. 2016.



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Orientações

Capítulo 13

No Capítulo 13, destacamos a necessidade de darmos atenção a quatro planos na expressão escrita: o interacional, relacionado à projeção que fazemos do nosso leitor e, em decorrência disso, ser imprescindível priorizar a clareza; o textual, que diz respeito à unidade temática e à coesão textual, dado que as partes do escrito têm de estar bem costuradas umas às outras; o gramatical, cuja atenção deve se dirigir aos fenômenos relacionados à construção das sentenças e ao contexto em que são empregadas tanto em situação de fala quanto de escrita; e, por fim, o gráfico, relativo à padronização da ortografia.

Discutimos, nesse capítulo, alguns dos fenômenos do plano gramatical os quais merecem nossa atenção quando escrevemos:

• dois casos de concordância verbal em que a língua falada (mesmo padrão) se distingue da língua padrão escrita: a concordância do sujeito plural posposto ao verbo e a concordância do verbo com o núcleo do sujeito; e

• o emprego do verbo haver.

Na medida em que expomos as situações relativas a esses fenômenos, os alunos procedem à realização de atividades que os ilustram.

Na seção Prática de escrita, trabalhamos com o gênero textual carta argumentativa, com vista a levar os estudantes a refletir e colocar em prática as informações sobre os planos da expressão escrita abordados no capítulo.
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Considerando que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB (Lei n o 9.394-96), caracteriza o Ensino Médio como etapa final da educação básica, que tem como uma das finalidades “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando” (Art. 35), sugerimos aos estudantes que a carta argumentativa proposta seja dirigida ao atual ministro do Trabalho, contemplando ações que facilitem a qualificação e a inserção dos jovens no mercado de trabalho.

Capítulo 14

No Capítulo 14, damos sequência à discussão e às atividades voltadas aos aspectos da língua padrão que exigem cuidados especiais quando escrevemos. Neste capítulo, destacamos:

• o uso da preposição acompanhada de pronomes relativos; e

• a regência verbal em sentenças relativas e a regência de alguns verbos que passaram por um processo de mudança em seu regime.

Evidenciamos, ali, alguns efeitos gramaticais da regência:

• a necessidade da crase, que, marcada na escrita com o acento grave, representa a fusão da preposição a (exigida pelo verbo transitivo indireto) com o artigo a (s); e

• a possibilidade de substituirmos locuções substantivas por pronomes.

Na seção Prática de escrita deste capítulo, propomos aos estudantes a leitura do texto “As regras de ouro do e-mail”, que mostra a importância da adequação da linguagem ao meio de comunicação e ao interlocutor e, posteriormente, que escrevam dois e-mails contemplando o mesmo assunto: a necessidade de encaminhamento de um currículo (curriculum vitae) a algumas empresas para concorrer a uma vaga de emprego. Entretanto, esses e-mails devem ser escritos para dois diferentes interlocutores, um mais formal e outro menos formal. Dessa forma, a expectativa é que os estudantes percebam que têm capacidade de ajustar tanto a fala quanto a escrita às circunstâncias de comunicação que exijam deles o exercício de uma ou outra habilidade.

Para encerrar o capítulo, apresentamos na seção Leitura lúdica uma crônica de Olavo Bilac (1865- -1918), grande poeta parnasiano, em que o escritor narra sua observação de um menino de 13 anos lendo vorazmente um livro na Biblioteca Nacional. Sugerimos que converse com os estudantes sobre memórias de leituras juvenis que lhes fizeram “ferver” a imaginação, a exemplo do autor diante de livros de Júlio Verne, escritor francês do século XIX.

Apêndice 1 – Pontuação

Respostas estão no corpo do Manual do professor.

Apêndice 2 – Acentuação gráfica

Respostas estão no corpo do Manual do professor.

Apêndice 3 – Crase e hífen

Respostas estão no corpo do Manual do professor.


Página 391

Anotações

Página 392 Anotações

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Orientações

Capítulo 8

No Capítulo 8, apresentamos os fatores que favoreceram o despertar literário em Portugal (de um lado, a formação e independência política do país; e, de outro, a conjuntura histórico-cultural que deu origem à literatura nas diversas línguas europeias regionais em praticamente toda a Europa Ocidental), e propomos uma atividade de consolidação das principais informações estudadas. Sugerimos que essa atividade seja desenvolvida com o componente curricular História, dado que as informações englobam conteúdos bastante pertinentes a essa disciplina.


Página 384

Apresente a atividade e as informações que o capítulo traz ao(s) professor(es) que ministra(m) o componente curricular mencionado na sua escola e discutam a melhor estratégia para desenvolver o estudo que propomos. Outras informações concernentes podem ser agregadas em favor de ativar e/ou ampliar os conhecimentos dos estudantes em relação ao processo de formação de Portugal como uma unidade política independente e à conjuntura cultural da Europa, no período que destacamos.

Aproveitamos, também, este capítulo, que trata da formação de Portugal como país e da literatura medieval, para abordar (mesmo que apenas brevemente) a história da nossa língua.

Na seção Prática de escrita, propomos aos alunos a produção de um texto informativo com o título “Curiosidades sobre a língua portuguesa”, considerando os tópicos referentes à língua portuguesa estudados no capítulo, para ser entregue aos estudantes do 1º ano do Ensino Médio. Como trabalhamos com diversos gêneros informativos (notícia, reportagem, verbete de enciclopédia) no volume 2, eles podem escolher aquele com o qual mais se identificarem para escrever os textos.

Se necessário, repasse aos estudantes que o formato da notícia facilita o exercício de certos aspectos importantes da escrita como clareza (pensando sempre no leitor); concisão (dizer o máximo com o mínimo – em geral, o jornalista tem de escrever dentro de limites rigorosos de espaço); e unidade de assunto (não dispersar as ideias). Comente, ainda, que na organização do texto devem considerar a seleção e a hierarquização das ideias, a sequência e a costura entre as partes (tecnicamente chamada de coesão textual).

Quanto à reportagem, relembre-os de que é um texto mais extenso e resulta de uma investigação mais detalhada dos fatos, devendo apresentar uma abertura ou introdução; um desenvolvimento ou corpo do texto; e um fechamento ou uma conclusão.



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